quarta-feira, 29 de maio de 2013

A Fundação da Igreja- Primazia de Pedro


 




                 Simão Pedro é o Apóstolo que encabeça todas as listas com os nomes dos escolhidos de Jesus. Entre os eleitos de Cristo, é Pedro o primeiro na ordem apostólica.

               “Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.” (Mateus 10, 2-4)

               “Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; e Judas Iscariotes, que o entregou.” (Marcos 3, 16-19)

                “Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador; Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor.” (Lucas 6, 13-16)

                 “Tendo entrado no cenáculo, subiram ao quarto de cima, onde costumavam permanecer. Eram eles: Pedro e João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelador, e Judas, irmão de Tiago.” (Atos 1, 13)

                 Digamos que essa ordem na relação dos apóstolos acontece da seguinte forma, o mais importante para o menos importante. Simão Pedro é o primeiro em todas as listas e Judas Iscariotes, o traidor, é o último em todas as listas. Mas este nosso argumento pode ser ainda mais fortemente embasado neste trecho:

                “Eu vos transmiti primeiramente o que eu mesmo havia recebido: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado, e ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras; apareceu a Cefas, e em seguida aos Doze. Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior parte ainda vive (e alguns já são mortos); depois apareceu a Tiago, em seguida a todos os apóstolos. E, por último de todos, apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus.”

(1 Coríntios 15, 3-9)

                Paulo Apóstolo se considera o menor dos apóstolos porque foi o último a quem Cristo Ressuscitado apareceu. Se o último a quem Jesus apareceu é o menor, na teoria do mesmo, então, o primeiro a quem Jesus Cristo aparece após a ressurreição é o maior. E a quem Nosso Senhor aparece primeiro? Apareceu a Cefas, Simão Pedro, e depois aos Doze.

                 Simão Pedro é o apóstolo que mais vezes aparece ao lado de Cristo nos Evangelhos: Mt 14, 28 anda sobre as águas, Mt 17, 1 está no Monte Tabor, Mt 19, 27 deixa tudo para seguir a Cristo, Mt 26, 51 defende Jesus com a espada, Mc 8, 27 proclama a sua fé, Lc 22, 31 é alvo do inimigo, Lc 24, 12 vai ao sepulcro, Jo 6, 68 se pronuncia fiel a Jesus diante da descrença de muitos, Jo 20, 3 entrou primeiro no sepulcro.

                   Nos Atos dos Apóstolos é Simão Pedro quem está sempre à frente da igreja e tem o maior número de atos descritos entre os apóstolos: At 1, 12-26 dirige a escolha de Matias para o lugar de Iscariotes; o único a falar e a fazer a oração ao Espírito. At 2, 14 no dia de Pentecostes quando se considera o inicio da ação da igreja, é quem fala, dá testemunho de Cristo e governa a assembléia. At 2, 37-41 toma a frente, converte os irmãos, prega e instrui. At 3, 1-26 é quem cura, orienta de dá testemunho de Jesus. At 4, 12 se enche do Espírito Santo e fala diante do Sidério. At 5, 1-11 é juiz, julga o certo e o errado diante de todos. At 5, 12-16 o apóstolo pelo qual Deus faz os sinais mais extraordinários. At 5, 27-32 porta voz dos apóstolos no Sidério. At 8, 14-25 toma a palavra e instrui. At 11, 1-18 mais uma vez toma a frente, acolhe o primeiro pagão e instrui na palavra muitos outros de origem judaica e pagãos. At 12, 1-26 é salvo pelo anjo de Deus. At 15, 6-11 no concilio dos apóstolos em Jerusalém é o primeiro a falar, iniciando, e o último a concluir, direcionando a todos.

                  Nas Cartas Apostólicas que foram escritas pelo Apóstolo Paulo, Cefas, Simão Pedro, é o mais citado entre todos os apóstolos, aliais, São Paulo cita Tiago menor uma única vez, senão fosse este, São Pedro seria o único apóstolo a ser citado por São Paulo: 1Cor 1, 12; 1Cor 3, 21; 1Cor 9, 4-5.

                  Detalhe que cabe aqui percebermos a importância de toda essa argumentação sobre as aparições de Cefas frente A Igreja. Algum Bispo ou mesmo Sacerdote é mais visto, tem mais ações e está em mais evidência do que o Bispo de Roma?

 

 

 

 

domingo, 26 de maio de 2013

Como se expandiu a reforma nos séculos XVI e XVII



A "reforma protestante" se expandiu rapidamente porque foi imposta de cima para baixo sem exceção em todos os países em que logrou vingar. O povo foi obrigado a "engolir" as novas doutrinas porque os reis e príncipes cobiçavam as terras e bens materiais da Igreja Católica. Infelizmente nesta época a Igreja era rica de bens materiais e pobre de bens espirituais. Foi com os olhos postos nesta riqueza mundana que os soberanos "escolheram" para si e para seu povo as doutrinas dos novos evangelistas, esquecidos de que todo ouro, terra ou prata se enferruja e fenece conforme ensina a escritura: "O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados e a sua ferrugem testemunhará contra vós e devorará as vossas carnes" ( Tg 5, 2-3 ). Prova isto o fato de que as primeiras providências eram recolher ao fisco real tudo o que da Igreja Católica poderia se converter em dinheiro.
INGLATERRA: foi "convertida" na marra porque o rei Henrique VIII queria se divorciar de Ana Bolena. Como a Igreja não consentiu, ele fundou a "sua" igreja obrigando o parlamento a aprovar o "ato de supremacia do rei sobre os assuntos religiosos". Padres e bispos foram presos e decapitados, igrejas e mosteiros arrasados, católicos aos milhares foram mortos. Qualquer aproveitador era alçado ao posto de bispo ou pastor. Tribunais religiosos (inquisições) foram montados em todo o país. (Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, tomo I, pgna 54). Os camponeses da Irlanda pegaram em armas para defender o catolicismo. Foram trucidados impiedosamente pelos exércitos de Cromwell. Ao fim da guerra, as melhores terras irlandesas foram entregues aos ingleses protestantes e os católicos forçados a migrar para o sul do continente. Cerca de 1.000.000 de pessoas morreram de fome no primeiro ano do forçado exílio. Esta guerra criou uma rivalidade entre ingleses protestantes e irlandeses católicos que dura até hoje, e volta e meia aparecem nos noticiários.
ESCÓCIA: O poder civil aboliu por lei o catolicismo e obrigou todos a aderir à igreja "calvinista presbiteriana". Os padres permaneceram, mas tinham de escolher outra profissão. Quem era encontrado celebrando missa era condenado à morte. Católicos recalcitrantes foram perseguidos e mortos, igrejas e mosteiros arrasados, livros católicos queimados. Tribunais religiosos (inquisições) foram criados para condenar os católicos clandestinos. (Westminster Review, Tomo LIV, p. 453).
DINAMARCA: O protestantismo foi introduzido por obra e graça de Cristiano II, por suas crueldades apelidado de "o Nero do Norte". Encarcerou bispos, confiscou bens, expulsou religiosos e proclamou-se chefe absoluto da Igreja Evangélica Dinamarquesa. Em 1569 publicou os 25 artigos que todos os cidadãos e estrangeiros eram obrigados a assinar aderindo à doutrina luterana. Ainda em 1789 se decretava pena de morte ao sacerdote católico que ousasse por os pés em solo dinamarquês. (Origem e Progresso da Reforma, pgna 204, Editora Agir, 1923, em IRC).
SUÉCIA: Gustavo Wasa suprimiu por lei o Catolicismo. Jacobson e Knut, os dois mais heróicos bispos católicos foram decapitados. Os outros obrigados a fugir junto com padres, diáconos e religiosos. Os seminários foram fechados, igrejas e mosteiros reduzidos a pó. O povo indignado com tamanha prepotência pegou em armas para defender a religião de seus antepassados. Os Exércitos do "evangélico" rei afogaram em sangue estas reivindicações.(A Reforma Protestante, Pgna 203, 7ª edição, em IRC. 1958).
SUIÇA: O Senado coagido pelo rei aprovou a proibição do catolicismo e proclamou o protestantismo religião oficial. A mesma maldade e vileza ocorreram. Os mártires foram inumeráveis. (J. B. Galiffe. Notices génealogiques, etc., tomo III. Pgna 403).
HOLANDA: Aqui foram as câmaras dos Estados Gerais a proibir o catolicismo. Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja. Martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam igrejas e mosteiros. A fama e a marca destes fanáticos chegou até ao Brasil. Em 1645 nos municípios de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante ambos no atual Rio Grande do Norte cerca de 100 católicos foram mortos entre eles dois padres, mulheres, velhos e crianças simplesmente porque não queriam se "batizar" na religião dos invasores holandeses. Foram beatificados como mártires este ano. Em 1570 foram enviados para o Brasil para evangelizar os índios o Pe Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau "S. Tiago" quando em alto mar os interceptou o "piedoso" calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu "evangélico" zêlo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978).
ALEMANHA: Na época era dividida em Principados. Como havia muito conflito entre eles, chegaram no acordo que cada Príncipe escolhesse para os seus súditos a religião que mais lhe conviesse. Princípio administrativo do "cujus regio illius religio". Os príncipes não se fizeram rogar. Além da administração mundana, passaram também a formular e inventar doutrinas. A opressão sangrenta ao catolicismo pela força armada foi a consequência de semelhante princípio. Cada vez que se trocava um soberano o povo era avisado que também se trocavam as "doutrinas evangélicas" (Confessio Helvetica posterior (1562) artigo XXX). Relata o famoso historiador Pfanneri: "uma cidade do Palatinado desde a Reforma, já tinha mudado 10 vezes de religião, conforme seus governantes eram calvinistas ou luteranos" (Pfanneri. Hist. Pacis Westph. Tomo I e seguintes, 42 apud Doellinger Kirche und Kirchen, p. 55).
ESTADOS UNIDOS: Para a jovem terra recém descoberta fugiram os puritanos e outros protestantes que negavam a autoridade do rei da Inglaterra ou da Igreja Episcopal Anglicana. Fugiram para não serem mortos. Ao chegarem na América repetiram com os indígenas a carnificina que condenavam. O "escalpe" do índio era premiado pelo poder público com preços que variavam conforme fossem de homem maduro, velho, mulher, criança ou recém-nascido. Os "pastores" puritanos negavam que os peles vermelhas tivessem alma e consideravam um grande bem o extermínio da nobre raça. EM RESUMO em nenhum país cuja maioria hoje é protestante foi convertida com a bíblia na mão. Foram "convertidos" a fogo e ferro, graças à ambição dos reis e príncipes. Exceção é feita no presente século onde a tática mudou. Agora o que ocorre é uma invasão maciça d e seitas de todos os matizes, cores e sabores financiados pelos EUA. Pregam um cristianismo fácil, recheado de promessas de sucessos financeiros instantâneos ou quando não, promovem como saltimbancos irresponsáveis shows de exorcismos e curas as talargadas. Antes matava-se o corpo. Hoje estraçalha-se a razão e o bom senso. Dificilmente se conhece um "evangélico" que não seja de todo um ignorante nas Sagradas Escrituras ou tenha para com a Igreja de Cristo um ódio mortal e uma ignorância lamentável. Cursinhos de "teologia" ou "Apologética" onde pouco ou nada se estuda sobre a Bíblia, os escritos dos primeiros cristãos ou história séria são ministrados aqui e ali para fisgar os incautos que abandonam a Igreja duas vezes milenar fundada por Cristo e herdeira de suas promessas para seguir opiniões de aventureiros fundadores de igrejolas e seitas. Falsos profetas que se enganam e enganam. Cegos condutores de cegos (Mt 15, 14). Que rodeiam o mar e a terra, par a fazer um discípulo, e quando o fazem o tornam duas vezes mais digno do inferno do que eles ( Mt 23, 15 ).
 Autor: Dr. Udson Rubens Correia

 
 
 

 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A Fundação da Igreja-Bispo de Roma


               Muitos são os relatos comprovados pela ciência e arqueologia modernas, documentos, livros e cartas entre outros, que historiador nenhum tem coragem de contestar.

A vida de São Pedro em Roma é muito atestada. Esses historiadores e testemunhas são reconhecidos, pela crítica moderna, como autoridades dignas de fé.

                Clemente Romano (+101), sucessor de São Pedro, conheceu-o pessoalmente em Roma. Escreve: "Ponhamos diante dos olhos os bons apóstolos Pedro e Paulo. Pedro que, pelo ódio iníquo, sofreu; e depois do martírio, foi-se para a mansão da glória. A estes santos varões, que ensinavam a santidade, associou-se grande multidão de eleitos, que, supliciados pelo ódio, foram entre nós de ótimo exemplo". Santo Inácio (+ 107), Bispo de Antioquia, que conviveu durante anos com os apóstolos. Condenado por Trajano, fez viagem para Roma, onde foi supliciado, tendo escrito antes uma carta aos Romanos onde diz: "Tudo isso eu não vos ordeno como Pedro e Paulo; eles eram apóstolos, e eu sou um condenado" (ad Rom., c IV).

                  Dionísio (+ 171) escreve ao Papa Sotero: "São Pedro e São Paulo foram à Itália, onde doutrinaram e sofreram o martírio no mesmo tempo" (Evas. Hist. Eccl. II 25).

Portanto, um fato concreto que São Pedro esteve em Roma e foi ali martirizado sob o reinado de Nero. Nenhum historiador, em dois mil anos, o contesta; ao contrário: para todos eles é um fato notório e público.

                 São Jerônimo: "Simão Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante 25 anos" (De Viris Ill 1, 1). Sulpício Severo, falando do tempo de Nero, diz: "Neste tempo, Pedro exercia em Roma a função de Bispo" (His. Sacr., n. 28) Santo Ireneu: "Os apóstolos Pedro e Paulo fundaram a Igreja, e o primeiro remeteu o episcopado a Lino, a quem sucedeu Anacleto e depois Clemente". Santo Irineu (+ 202) escreve na sua grande obra "contra as heresias": "Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja" (L. 3, c. 1, n. 1, v. 4). Clemente de Alexandria ( + 215) diz: "Marcos escreveu o seu Evangelho a pedido dos Romanos que oviram a pregação de Pedro" (Hist. Ecl. VI, 14).

               Tertuliano (+ c. 222), por sua vez, diz: "Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz" (Scorp. c. 15). Orígenes (+ 254) diz: "São Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo"

(Com. in Genes. t. 3).

                Citamos apenas alguns dos muitos testemunhos que A Igreja tem como prova e evidência do primado de Simão Pedro. Os relatos aqui registrados tratam-se somente de pessoas que viveram nos primeiros séculos, pessoas que foram discípulos dos apóstolos, que conviveram com São Paulo e São Pedro e, que são muito anteriores a Constantino, o imperador romano que cessou os martírios dos cristãos no ano de 325.

               “A comunidade que vive em Babilônia, eleita como vós, manda saudações.” (1Pedro 5, 13)

                Quando essa mensagem foi escrita, Simão Pedro exercia o bispado em Roma. Babilônia neste caso se trata de Roma, o grande império do mundo. Muitas seitas confirmam este argumento porque dizem que Roma é a grande Babilônia do livro do Apocalipse. Todos nós sabemos que o império romano é um dos sucessores do império babilônico e que nas Sagradas Escrituras todo império do mundo é considerado Babilônia. Por isto, que o chefe da Igreja deveria residir em Roma, a capital do mundo na época.

sábado, 18 de maio de 2013

Fé - Dom Carismático


A fé é uma energia espiritual e uma iluminação do psiquismo que nos possibilitam crer firmemente no Pai, no Filho e no Espírito Santo. E por crermos neles, acreditamos com segurança em tudo o que Eles revelaram. A fé é um presente de Deus ao coração humano. E que presente!...

A fé tem três faces: ela é uma virtude teologal, ela é um fruto do Espírito Santo e ela é um carisma concedido pelo Espírito de amor.

Como fé carismática ela é um impulso momentâneo e forte, causado pelo Espírito Santo a fim de dar uma certeza interior a respeito de algum acontecimento que acaba de acontecer, ou que irá acontecer. Exemplo: “São Pedro disse ao paralitico; levanta-te e anda...” O paralitico ficou curado, mas não levantou. Pedro recebeu a certeza (a fé carismática) de que o paralitico estava curado. Por isso o tomou pela mão e o fez se levantar, curado. Outro exemplo: Jesus andando sobre o mar da Galileia. Pedro grita para Jesus: “Manda que eu caminhe sobre as águas!” Jesus disse: “Vem!” Pedro recebeu a fé carismática e andou sobre as águas sem afundar, por sessenta, setenta metros. Afundou quando duvidou!

Essa fé carismática é dada muitas vezes aos que oram para a cura das pessoas, quer de doenças físicas, quer psíquicas, quer espirituais. O Espírito Santo ilumina e concede uma certeza daquilo que se deve fazer ou daquilo que já se fez, já aconteceu.

Muito daqueles que realizam o ministério de orar pelas pessoas e que recebem os carismas de ciência, de cura interior, de libertação, quase sempre recebem também o carisma da fé carismática.

A fé carismática se faz presente quando um coração convive com o Espírito Santo e por ele se deixa purificar, conduzir, inspirar e mover.

Neste ano da fé queremos nos renovar em todos os aspectos de nossa fé cristã, caminhando com a Igreja, na nossa paróquia ou na nossa comunidade.   
Pe. Alirio Pedrini
 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Fundação da Igreja - Tu serás Cefas


                 “André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido João e que o tinham seguido. Foi ele então logo à procura de seu irmão e disse-lhe: Achamos o Messias (que quer dizer o Cristo). Levou-o a Jesus, e Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João; serás chamado Cefas (que quer dizer pedra).” (João 1, 40-42)

                Nosso Senhor muda o nome de Simão para Pedro, do aramaico, Kephas, que significa pedra e Pedro em uma só palavra. Simplesmente é o caso de só pensar: Pedro é o masculino de pedra. E pedra é o feminino de Pedro. Portanto, a mesma palavra. Mas, vamos ao Dicionário Aurélio, reconhecido mundialmente o melhor dicionário da Língua Portuguesa: pedra sf. 1. Matéria mineral dura e sólida, da natureza das rochas 2. Fragmento dela (rocha) 3. Rocha, rochedo.

                “Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: No dizer do povo, quem é o Filho do Homem? Responderam: Uns dizem que é João Batista; outros Elias; outros Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! Jesus então lhe disse: Feliz és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mateus 16, 13-19)

                 Deus muitas vezes mudou o nome de pessoas para que o novo nome expressasse quem aquela pessoa representa. Em Gênesis 17, 1-8 Abrão recebe um novo nome, Abraão, o pai do povo de Deus. Em Gênesis 32, 23-33 Jacó recebe um novo nome, Israel, representa o povo de Deus, as Doze Tribos de Israel são os nomes dos doze filhos de Jacó. Em Mateus 16, 13-19 Simão recebe um novo nome, Pedro, a pedra sobre qual A Igreja é fundada, o chefe do povo de Deus.

                 Nosso Senhor diz, eu te declaro, referindo-se a Pedro, tu és Pedro, e sobre esta pedra, o pronome esta designa a pessoa em relação e o pronome essa designa uma pessoa qualquer, e esta pedra, a pessoa em relação é Pedro, tu és Pedro, a quem Jesus diz eu te declaro, sobre esta pedra, sobre este Pedro, edificarei a minha igreja. O trecho é muito evidente que Cristo está se dirigindo a alguém e a pessoa no caso é Simão Pedro, o único que aparece seu nome dialogando com Nosso Senhor. Eu te declaro: tu és Pedro.

                 Assim, Jesus Cristo edifica sua Igreja e sobre Simão Pedro toda a sua autoridade, as chaves do Reino dos Céus e o ato de ligar e desligar na terra e no céu, representado aqui como a porta pela qual a humanidade deve passar. A Igreja, O Sagrado Magistério, tem o poder de abrir e fechar a porta do reino e nada prevalecerá sobre A Igreja de Cristo.

                 “Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.”

(João 21, 15-17)

                 Nosso Senhor, assim como em Mateus 16, 13-19, se dirige unicamente a Simão Pedro, por três vezes pergunta, exclusivamente a Simão Pedro, se o ama mais que os outros e se o ama mais que os outros, somente a Simão Pedro, por três vezes pede, para Simão Pedro apascentar suas ovelhas. Apascentar significa: cuidar, governar, dirigir, orientar.

 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Economia e Doutrina Social da igreja





O que exatamente a Igreja Católica ensina sobre questões de Economia e de Doutrina Social?



A Sagrada Escritura condena a ganância por dinheiro, mas não condena o lucro. Tanto o Antigo quanto o Novo estamento afirmam que o trabalho e a cooperação da humanidade com Deus é demonstrada no sucesso e no progresso do mundo criado. Várias parábolas de Jesus refletem as atividades de negócio. O homem que busca um tesouro no campo, o comerciante que vai procurando pérolas finas, a parábola dos talentos e a comparação entre o administrador honesto e desonesto, são apenas algumas delas. Na parábola dos talentos, aqueles que conseguiram multiplicar a riqueza são elogiados por sua energia e perseverança, enquanto que o administrador preguiçoso, que para evitar os riscos e os obstáculos esconde o talento, é criticado.

O espírito empresarial não figura muito na reflexão dos Padres da Igreja. Mas essa atividade não é considerada incompatível com os cristãos. O empresário é chamado, como todos os outros, para contribuir ao bem comum. No geral, a tradição teológica católica vê esta figura - o empresário - cheia de algumas virtudes, como a criatividade e o desejo de trabalhar com os outros, e também a moderação no uso e na posse do dinheiro.

A partir de uma reflexão mais profunda sobre as encíclicas sociais, começando com a publicação em 1891 da
 Rerum Novarum de Leão XIII, conclui-se que o socialismo é rejeitado e o direito à propriedade privada é defendido. ARerum Novarum insiste no fato de que o Estado não deve absorver nem o indivíduo e nem a família. Ambos everiam ser livres para operar e desenvolver a iniciativa privada na esfera econômica.

Com a encíclica
 Quadragesimo Anno, o Pontífice Pio XI teve que enfrentar uma situação mundial muito difícil. Em 1931 estava-se logo após a Primeira Guerra Mundial e no meio da Grande Depressão. Nesta encíclica, o Papa defendeu a propriedade privada, sublinhando o ensino tradicional segundo o qual as atividades econômicas devem ser usados ​​para o bem comum. Ainda que defendendo o livre mercado, Pio XI criticou o excessivo individualismo que ignora a dimensão social e moral da atividade econômica.

Em relação à liberdade, numa mensagem de rádio para celebrar o décimo aniversário da
 Quadragesimo Ano, Pio XII disse que as pessoas têm o direito fundamental de fazer uso dos bens materiais para o desenvolvimento comercial por meio da troca. Num discurso dirigido aos banqueiros em 1950, Pio XII descreveu o trabalho como necessário desenvolvimento social fazendo notar que deve ser orientado para o bem comum. Se feito corretamente o trabalho pode ser uma maneira de servir a Deus e alcançar a santificação pessoal. Em outro discurso, dirigido aos representantes das Câmaras de Comércio, Pio XII levantou a questão da vocação para o comércio. Defendeu a importância da iniciativa privada e seu papel na criação de riqueza. E pediu para ser fiel ao ideal de serviço, evitando concentrar-se exclusivamente no lucro, para não trair a vocação ao serviço. Em outras intervenções, Pio XII renovou o seu convite às empresas para servirem o bem comum. A liberdade das atividades econômicas - disse - é justificada se promove uma maior liberdade para a humanidade.

Na primeira encíclica sobre questões econômicas,
 Laborem Exercens, João Paulo II estabelece três idéias: o trabalho tem um significado objetivo, um significado subjetivo e um significado espiritual. O trabalho tem um significado objetivo externo quando envolve o esforço de criar algo. João Paulo II pôs este conceito no contexto do dom da criação. Portanto, a criatividade de um empreendedor é um dom que não é totalmente autônomo, pois está sujeito a uma ordem estabelecida por Deus. Na dimensão subjetiva, uma pessoa trabalha para realizar a sua humanidade na realização da ação humana universal. Falando a homens de negócio em Buenos Aires em 1987, João Paulo II disse que o empreendedor desempenha um papel vital na sociedade para produzir bens e serviços. Durante esta atividade os empreendedores deveriam realizar-se como pessoas ao serviço dos outros para criar uma sociedade mais justa e pacífica. Sobre a dimensão espiritual do trabalho, o pontífice polonês na Laborem Exercens, diz que o nosso trabalho é uma forma de participação individual na obra redentora de Cristo. Por esta razão, é também uma atividade salvífica. A Centesimus Annus contém uma análise detalhada da economia de mercado. Nesta encíclica, o Papa reiterou que o fator humano e o desenvolvimento das habilidades e da tecnologia desempenham um papel decisivo para o desenvolvimento e para a criação da riqueza. Neste sentido, o trabalho dos empreendedores é uma fonte de riqueza. Os empresários trabalham e colaboram livremente com os outros para satisfazer suas exigências. João Paulo II enfatizou a importância dessa orientação para as necessidades dos outros. O trabalho envolve a pessoa numa comunidade, e o trabalho gerado também serve para os outros. ACentessimus Annus expande e desenvolve a doutrina católica, e não é a mudança radical que alguns temiam. O Papa aprovou a economia livre, mas de nenhum modo assumiu a visão liberalista. Na encíclica em questão são expressos alguns conceitos inovadores, como por exemplo a idéia de que uma empresa pode ser e agir como uma comunhão de pessoas.

A Igreja tem em alta consideração, tanto a iniciativa privada como o trabalho empreenditorial. Essas atividades, no entanto, são chamadas a reconhecer a dignidade da pessoa humana e a
 obrigação de servir o bem comum.

Fonte:
 síntese do artigo A livre empresa e a Igreja Católica (ZENIT), que faz referencia ao livro "Empreendedorismo na Tradição Católica", assinado pelo Padre Anthony G. Percy.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Diga aos membros da Renovação Carismática que eu os amo muito


Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, presidiu ontem (30/04/13) a missa que encerrou o segundo dia da 36ª Assembleia Nacional italiana da Renovação Carismática, em Rimini.

Antes da missa, Fisichella transmitiu uma mensagem inesperada, que, literalmente, fez explodir de alegria os quinze mil presentes. Após o sinal da cruz, ele dirigiu a todos a saudação afetuosa do papa Francisco. "Antes de começar esta celebração, eu trago a vocês uma saudação. Esta manhã, antes de sair, eu encontrei o papa Francisco e lhe disse: Santo Padre, vou a Rimini, onde estão reunidos milhares e milhares de fiéis da Renovação Carismática, homens, mulheres, jovens. O papa, com um grande sorriso, me disse: Diga a eles que eu os amo muito. E como se não bastasse, antes de se despedir ele acrescentou: Escute, diga a eles que eu os amo muito porque na Argentina eu era o responsável. E por isso eu os amo muito".

  Portal RCC-Br ( www.rccbrasil.org.br)


sábado, 4 de maio de 2013

Cabeça de abortista




A história do movimento abortista é uma sucessão de fraudes nojentas. A mais famosa foi o processo Roe versus Wade, que legalizou o aborto nos EUA enganando a Suprema Corte com o falso depoimento de uma jovem que alegava ter engravidado por estupro. Passadas três décadas, a própria testemunha pediu reabertura do caso, confessando que havia mentido sob pressão de militantes abortistas.

Bernard Nathanson, importante líder da luta pela liberação do aborto nos anos 60, admitiu ter falsificado estatísticas para persuadir o público a aceitar a nova lei.

A CFFC, “Catholics for a Free Choice”, é uma organização satanista -- com papisa, odes a Lúcifer e tudo o mais -- que se faz passar por católica para induzir os fiéis a acreditar que a Igreja, no fundo, não é contra o aborto.

A Planned Parenthood, barulhenta organização abortista dos EUA, está sob investigação porque há décadas seus membros médicos praticam abortos em meninas menores de 14 anos sem apresentar prova de estupro, exigida por lei nesses casos. São alguns milhões de crimes, sob o manto de uma “luta pelo direito”.

Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.

Perto dessa obra-prima de propaganda enganosa, é até irrelevante que mintam também nas estatísticas, alegando que a legalização diminui o número de abortos e apresentando como prova os cálculos estilo Nathanson produzidos por um tal Instituto Allan Guttmacher, sem avisar, é claro, que essa entidade pertence a uma clínica de aborteiros. Na verdade, o número de abortos legais, depois da liberação, subiu de 200 mil para 1.400.000 por ano nos EUA e de 4 mil para 115 mil no Canadá. O primeiro país a legalizar o aborto foi a Rússia, em 1921, por decreto do próprio Lênin. Hoje ela é recordista mundial de abortos: a média é seis por mulher. Daí o surgimento, relatado pela revista Veja, de um próspero comércio de fetos, vendidos a 200 dólares cada um para clínicas de estética que oferecem tratamentos com células-tronco.

Nenhuma causa idônea necessita de tantas fraudes, de tantos crimes, de tantas baixezas para defender-se. Se o abortismo se mela nessa sujeira com tanta persistência, é por causa da moral sui generis que o inspira.

Cada abortista honesto, se é que existe, deveria estar pronto para admitir que, se o pegassem de jeito umas horas antes do seu nascimento, não teria havido mal nenhum em picá-lo em pedacinhos e vendê-lo para um laboratório. Teria sido até uma medida humanitária, contribuindo para o avanço da pesquisa com células-tronco.

Ele não teria agora o gostinho de apresentar ao público sua proposta indecente com trejeitos de dignidade quase persuasivos, mas alguma senhora das redondezas talvez estivesse contemplando no espelho, com enorme satisfação, o sumiço de uma rugas e pés-de-galinha. A própria mãe do distinto teria desfrutado por mais uns anos o prazer narcísico de umas estrias a menos, incentivando o maridão a gerar mais alguns bebês para ser jogados no balde e fomentando destarte o progresso da ciência. Todas essas vantagens indiscutíveis teriam sido obtidas em troca da supressão de um simples feto de abortista, uma coisinha de nada. Vendo frustrada por pais reacionários a sua oportunidade de prestar tão relevante serviço à humanidade, e não podendo, lamentavelmente, realizá-lo em modo retroativo, o referido encontra alguma compensação moral na luta para que outros bebês tenham o direito que ele não teve.

Pessoas orientadas por um ideal como esse não poderiam mesmo adaptar-se aos padrões de moralidade e legalidade bons para os demais seres humanos.

Olavo de Carvalho  

 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

RCCBRASIL prepara missão Jesus no Litoral na JMJ


Faltam menos de 100 dias para o início da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 e a RCCBRASIL está preparando todos os detalhes para a realização da missão Jesus no Litoral na JMJ. Semanalmente, a equipe que trabalha no Rio de Janeiro realiza reuniões com as comunidades e nos locais onde, possivelmente, serão polos de missão.

O coordenador da Comissão Nacional de Missão do Ministério Jovem, Ruy Lima, é um dos que já está no Rio de Janeiro para preparar a missão. Segundo ele, um dos trabalhos da equipe é conhecer e organizar os locais que servirão de QG (quartel-general), que é a denominação usada em todas as edições do Jesus no Litoral para denominar o local de concentração dos missionários.

Os trabalhos são coordenados pela RCCBRASIL, mas tudo é trabalhado em muita unidade com as instâncias do Movimento no Estado do Rio de Janeiro e com a arquidiocese de Rio. Ruy Lima destaca também que as atividades que estão sendo preparadas para o Jesus no Litoral estão sendo partilhadas com o Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013. O objetivo é que o jovem não perca nenhum momento da JMJ.

 Durante a JMJ o Movimento da RCC participará dos atos centrais e oficiais, junto com toda a Igreja e juventude do mundo. Mas alguns dias "livres" estão sendo reservados para uma programação bem especifica com a juventude carismática.

As reuniões continuam no COL, afirma Ruy Lima, o que implica em mais novidades chegando por aí. Fique atento ao nosso site (www.rccbrasil.org.br)  e ao que a RCCBRASIL tem a publicar sobre nossa missão Jesus no Litoral na JMJ Rio2013. Prepare sua mochila, seu coração e boa peregrinação!