quinta-feira, 29 de setembro de 2011

20 anos de evangelização

Pregação - Pe. Cláudio - 05/09










20 anos evangelizando; 20 anos divulgando a cultura de pentecostes; 20 anos fazendo o nome de Jesus conhecido e amado.
Setembro, mês de aniversário do grupo de oração.


Adoração ao SS. Sacramento - Pe. Walter - 12/09


20 anos - Rosto e memória de pentecostes.



Louvor-Lucilia -19/09
Missa - Pe. Nivaldo - 26/09




domingo, 25 de setembro de 2011

Santos Cosme e Damião


Celebrados na igreja no dia 26 de setembro. Eram médicos e atendiam aos pobres gratuitamente, cumprindo a ordem de Jesus: “O que de graça recebeis, de graça dai” (Mt 10,8). Com esse gesto acabaram se tornando muito queridos pelo povo. Viveram na Ásia Menor, até que diante da perseguição de Diocleciano no ano 300 da era cristã., foram presos, pois eram considerados “inimigos dos deuses” e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista esta acusação a resposta deles era sempre: “Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder!”

Jamais abandonaram a fé e foram decapitados em 303. São considerados padroeiros dos farmacêuticos, médicos e faculdades de medicina. Porém nem a morte pode calar o poder da fé. Junto às sepulturas dos médicos Cosme e Damião começaram a acontecer uma série de curas de muitas doenças.

Infelizmente o culto desse santos benfeitores foi misturado ao sincretismo religioso dos cultos afro e outros, causando confusão no povo católico. Em sua celebração (para eles 27 e não 26), algumas entidades religiosas não católicas costumam distribuir doces para as crianças.  Os católicos não devem participar disso, pois é um desvirtuamento do culto desses santos. Eles devem ser cultuados na fé e nas missas. A verdadeira devoção a São Cosme e São Damião é de origem católica.

Devemos seguir seu exemplo e abrir nosso coração para os pobres. Foi assim que eles alcançaram a santidade. Santos Cosme e Damião não realizavam assistência social, mas junto com a caridade levavam a Palavra de Deus, cuidando do corpo pela medicina e da alma pelo anúncio do Evangelho, atendendo assim ao ser humano por completo, nas suas realidades interiores e exteriores.  

Dois santos que encontraram no exercício de suas profissões a possibilidade de evangelizar. Também nós somos convidados a usar nossos dons para levar a Palavra a muitos, e o nosso trabalho é um forte campo para essa missão. Muitos dizem que na correria do dia a dia não encontram tempo para evangelizar, porém podemos aprender com esses santos que a nossa profissão também pode ser um instrumento de evangelização.
(PE. FABRICIO ANDRADE – Com. Canção Nova)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O casamento que o padre não fez


No final de julho, uma notícia sacudiu os lares mais ou menos cristãos do Brasil: numa paróquia do Nordeste, um padre havia interrompido a celebração de um casamento ao descobrir que os trajes da noiva e o ambiente criado pelos convidados em nada contribuíam para a santidade do ato que estava dirigindo.

Desde o início do rito, o sacerdote se sentira entre os espinhos ao verificar que a sacralidade do lugar não era guardada, inclusive pelos gracejos que os presentes faziam sobre os decotes e as poses de algumas mulheres. Ofendido pelo papel humilhante que lhe parecia representar - um joguete manipulado por fotógrafos, cinegrafistas e cerimonialistas -, em dado momento, perdeu a paciência e anunciou que a celebração não tinha condições de continuar, porque «o local não estava sendo respeitado».

Evidentemente, sua decisão deu margem às mais diversas reações em todo o Brasil, sobretudo através dos comentários deixados pelos leitores na internet. Ao lado de quem viu na atitude do padre «um ato de coragem e de autenticidade que há muito fazia falta na Igreja», a grande maioria a considerou «uma volta ao obscurantismo da Idade Média» ou, pior ainda, «uma hipocrisia, pois a mesma Igreja que assume posições próprias de um moralismo ultrapassado, pouco ou nada faz contra os padres que desrespeitam seus votos religiosos».

O fato suscita vários questionamentos. O primeiro dele é se o padre tem autoridade para suspender ou negar a realização de um sacramento a quem o solicita. O Código de Direito Canônico - que rege a atuação da Igreja - traça uma diretriz muito clara e prudente a esse respeito: «Os ministros sagrados não podem negar os sacramentos àqueles que os pedirem oportunamente, que estiverem devidamente dispostos e que, pelo direito, não forem proibidos de os receber. Os pastores de almas e os outros fiéis, cada um conforme seu próprio múnus eclesiástico, têm o dever de cuidar que todos os que pedem os sacramentos estejam preparados para recebê-los, mediante a devida evangelização e instrução catequética, segundo as normas dadas pela autoridade competente» (Cânon 843).

Como se disse, a norma "é clara e... prudente": não se podem negar os sacramentos a quem os pedir "oportunamente", "estiver devidamente disposto" e "não for proibido pelo direito". Para tanto, "os pastores de almas têm o dever de preparar os fiéis mediante a devida evangelização e a instrução catequética".

Num tempo em que se privilegiam a autenticidade, a responsabilidade e as opções pessoais, nada de anormal se a Igreja se sinta feliz em oferecer seus sacramentos somente a quem os considera um grande dom de Deus, apto a contribuir para a sua realização pessoal e para a missão que lhe cabe na família e na sociedade. É uma questão de coerência e maturidade, a exemplo de Jesus, «que não foi "sim" e "não", mas sempre "sim"» (1Cor 1,19).

A esse respeito, parece-me importante frisar que, de acordo com a opinião expressa pelo cardeal Joseph Ratizinger, às vésperas do conclave que o elegeria Papa, estamos numa época em que impera a "ditadura do relativismo": não existem verdades, nada deve ser imposto, os limites são banidos. Contudo, em contrapartida, tudo é aceito e "abençoado" se contrariar as normas estabelecidas e se partir das assim ditas "minorias". A humanidade parece voltar à adolescência, quando é suficiente existir governo para ser do contra!

Um exemplo concreto dessa involução e inversão de marcha? A partir das leis em vigor em não poucos países, se um casal de namorados tiver atitudes desrespeitosas na igreja, posso pedir que deixem o ambiente e tudo termina bem. Mas, se forem homossexuais, corro o perigo de ser processado. Se peço a um jovem que deixe o seminário porque tem namorada, não há problema nenhum. Se, porém, o que ele namora é outro rapaz, posso acabar na cadeia...

Na teoria, as leis são promulgadas para o bem do cidadão. Na prática, porém, atrás de muitas delas, o que se esconde são pessoas e organizações que, sob o pretexto de liberdade de pensamento e igualdade de direitos, buscam apenas seus interesses. Por isso, o casamento religioso - e todos os demais sacramentos (inclusive o sacerdócio) - devem ser reservados para quem não brinca com a fé...
D. Ridovino Rizzardo,cs – Bispo de Dourados/MS
 (Transcrito de htpp://cleofas.com.br)

 
 







 

sábado, 17 de setembro de 2011

Igreja usa redes sociais para pescar


 A internet é a ferramenta de comunicação mais rápida e eficiente do novo milênio, pois proporciona inúmeros benefícios às pessoas que a utilizam conscientemente, desde oportunidades de emprego à diversão nas horas de lazer. No entanto, nem tudo o que circula nesta ferramenta pode ser considerado adequado, o que torna a presença cristã na internet imprescindível nos dias de hoje. Essa atitude que ganha ainda mais força com a adesão do clero a essa tendência.

Devido a todo conteúdo pecaminoso que circula nas mídias digitais, a Igreja Católica ao longo dos anos tem se preocupado em fazer uma verdadeira “cristianização” do espaço digital, já que o mesmo é dominado por sites que oferecem perigos aos cristãos. O exemplo disto é que vários destes carregam em seus domínios conteúdos pornográficos, violência, desrespeito e outros conceitos que tendem a ir contra os princípios da fé católica. Ideias como a “falsa liberdade sobre o corpo”, aborto e união homoafetiva são cada vez mais frequentes na mídia, e visam atingir principalmente os jovens, já que a maior parte deles não tem uma ideologia formada acerca dos princípios éticos e cristãos. Esta é um método básico de manipulação das informações pelos veículos de comunicação digitais.

A inserção do clero na internet é uma forma de lutar contra estes perigos na rede, pois à medida que os jovens interagem com seus “pais espirituais”, espelham-se no testemunho cristão dado por estes homens e passam a ter postura semelhante. Logicamente este processo não acontece da noite para o dia. É preciso certo “tempo de convivência”, o que é fundamental para a conversão de mais jovens. Vendo a importância disto, o Papa Bento XVI inaugurou no final de junho um perfil no Twitter e um canal no Youtube (web site onde são postados vídeos). O primeiro tweet do Santo Padre foi: “Queridos amigos, acabo de lançar news.va. Louvado seja novo Senhor Jesus Cristo! Com minhas orações e bênçãos. Benedictus XVI”. Com esta mensagem, o Santo Padre dá exemplo de que a utilização da internet deve ser feita por todos do clero.

Diante do exposto, pode-se concluir que, na sociedade atual, é importantíssima a atuação do clero nos veículos de informação do novo milênio. Hoje é muito difícil que diácono, padre ou bispo evangelize de maneira eficaz sem a utilização da internet. Por este motivo, nós, enquanto Igreja, temos obrigação de incentivar a inclusão digital dos nossos líderes espirituais, a fim de que Jesus possa chegar aos muitos corações “online” em todo o mundo.
Por Vinícius de Assis- Pascom São Brás





quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cruz Sagrada


 


 
A Igreja celebra hoje a exaltação da Santa Cruz. Cruz que é escândalo para muitos. Cruz que é rejeitada e incompreendida por muitos mais. Nesta solenidade a Igreja nos lembra a importância da cruz na vida do cristão. Exaltá-la é exaltar a vitória de Cristo sobre a morte, pois Jesus não mais está nela, ressuscitou. Porém convém lembrar que para ressuscitar, Jesus teve que passar pela morte e morte na cruz. Para ser glorificado, Jesus submeteu-se a cruz; para ratificar o que foi prenunciado no Tabor, Jesus passou pelo Calvário!

Por Cristo Jesus, a cruz deixou de ser instrumento de suplicio e morte para se tornar penhor de salvação, sinal de redenção.

Em analogia à serpente de bronze levantada no deserto por Moisés (cf. Nm 21,5-9) disse Jesus: “É necessário que o filho do homem seja levantado para que todos os que nele creiam sejam salvos e tenham vida eterna” (Jo 8,14-15).  Ainda nesse contexto, Jesus disse que quando fosse levantado da terra atrairia todos para Ele. Porque então não reconhecer a cruz como penhor de salvação?

Nossa igreja é apostólica, ou seja, se fundamenta na doutrina dos apóstolos; eles pregavam Cristo, e Cristo crucificado: “Nós anunciamos o Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo, para os gregos loucura, mas para os chamados, a cruz é Cristo, poder e sabedoria de Deus” (1Cor 1,23-24). Ainda: “Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão de vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele quem nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz” (Cl 2,13-15).

Tracemos o sinal da cruz, o sinal da presença de Cristo em nós: “Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo. Amém”.    

sábado, 10 de setembro de 2011

Relativismo

Estamos construindo a ditadura do relativismo que não reconhece nada como absoluto, e cujo objetivo último consiste somente em satisfazer ao próprio ego e seus desejos.


É paradoxal que na nossa época se indique o relativismo como uma verdade que há de guiar opções de comportamentos. No mundo de hoje o argumento “verdade” quase desapareceu, porque parece demasiadamente grande para os homens e para os jovens, mas mesmo assim, se não existe a verdade, tudo se afunda. Na sua inquieta busca, Santo Agostinho compreendeu que não era ele que procurava a verdade, mas que era a própria verdade que o procurava e o encontrava.


Por vezes existe uma espécie de medo do silêncio, do recolhimento, um receio de pensar nas próprias ações, no sentido profundo da vida. Muitas vezes prefere-se viver só um  momento passageiro, na ilusão que este traga uma felicidade duradoura. Prefere-se viver na superficialidade, por que parece que a vida é mais fácil assim, sem pensar.


A todos peço que não tenham medo da verdade, que nunca interrompam o caminho em direção a ela, que nunca deixem de procurar a verdade profunda sobre nós mesmos e sobre as coisas, com o olhar interior do coração.


A paixão pela verdade, pela honestidade intelectual e pela autêntica conversão não são fáceis. Não podemos guardar para nós mesmos a verdade que nos faz livres; é preciso dar testemunho, falar dela – ela que pede para ser escutada – e que seu poder de convicção provém de si mesmo e não da eloqüência humana ou de nossos pobres argumentos.     


Em nosso tempo o preço que deverá ser pago pela fidelidade ao Evangelho já não é o de ser morto, mas frequentemente implica em ser excluído, ridicularizado ou parodiado.  Mas a Igreja, cada um de nós, não pode se negar a missão de anunciar a Cristo e seu Evangelho como verdade salvadora, fonte de nossa felicidade definitiva e fundamento de uma sociedade Justa e humana.


O pensamento de muitos cristãos não raro foi agitado por fortes ondas, lançado de um extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo, até ao ponto de chegar à libertinagem nos dias atuais; do coletivismo ao individualismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo.  (Papa Bento XVI)


sábado, 3 de setembro de 2011

Maconha porta para outra drogas



       Quando se perde o horizonte dos valores, do bom senso e do sentido da vida, chega-se a admitir o próprio erro como caminho certo. Nada mais destrutivo que uma visão distorcida dos princípios e valores que governam a vida e a sociedade.

Não deixa de se apresentar como contraditória a campanha a favor do uso da maconha, já que tudo se faz para mostrar os malefícios do tabaco. Todos que lidam com usuários de drogas sabem que a maconha é uma das portas de entrada para o uso de drogas mais pesadas.

Impressiona a superficialidade com que alguns médicos e pessoas que se dizem entendidas no assunto falam sobre o uso da maconha., como se ela não fosse uma droga com sérios malefícios para a saúde física, psíquica e social.

Que nos perdoem os que defendem a liberalização da maconha, mas eles ignoram os seus efeitos maléficos, desconhecem as informações dos estudiosos do assunto, ou pior, podem ter interesses no uso pessoal ou econômico da droga. Não é liberando o vicio que salvaremos as pessoas e construiremos uma sociedade sadia. Nem os medicamentos necessários a manutenção da saúde são liberados antes de rigorosamente testados. Como então liberar pura e simplesmente o uso, mesmo que restrito, da maconha? Insensatez!

O caminho a ser tomado pelos legisladores, autoridades, professores, comunidades, igrejas, pais, é a oferta dos verdadeiros valores, restituindo a razão de ser, para que as novas gerações se encontrem com seus sonhos e justas aspirações. Sem essa postura de vida, jamais construiremos um futuro sadio para a humanidade, para as famílias, para uma boa convivência social.
(de um texto do Pe. Evaristo de Biasi)