sexta-feira, 18 de setembro de 2020

II Cor 8,16-21 – O SERVIÇO

 

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uitos serão chamados, poucos os escolhidos. Todos somos chamados, escolhidos são aqueles que abrem o coração e dizem sim a Deus.

         

   A Palavra em 2 Corintios 8, bendiz e traça um elogio àqueles que se prestam com boa vontade ao serviço do Senhor. O texto fala do zelo, desprendimento, solicitude, disponibilidade; características do servo de Deus. Zelo é a dedicação, o cuidado para que tudo seja feito e seja bem feito. Desprendimento é o soltar-se, liberar-se, entregar-se de corpo e alma ao serviço. Solicitude é o ato de ser prestativo, diligente, sempre pronto. Disponibilidade é fazer-se disponível, ter tempo; todo tempo deve ser de Deus, para Deus.

            Para sermos bons servos é necessário darmos testemunho de Deus; não somente proclamar, mas sermos exemplo, testemunhos vivos em boas obras e conduta. Usar bem os itens do querigma de Jesus: primeiro evangelizar, anunciar a boa nova, depois catequizar, aprofundar.

            Iniciamos com a frase: Muitos serão chamados, poucos escolhidos. Reafirmamos: chamados somos todos; escolhidos são aqueles que se disponibilizam e dizem sim de coração.  O assunto nos remete à parábola do jovem rico (Mt 19,16) que nos mostra o jovem interessado em seguir Jesus, mas com muito apego as coisas materiais. Devido ao apego exagerado deixou Jesus passar diante de si, como fumaça que se esvai entre os dedos.

            “Deixai pai e mãe, deixar a família...” (Mc 10).Trata de renuncia. Ou sendo mais brando, não usar a família como desculpa para não servir, para a má vontade, a falta de desprendimento. Jesus também disse: “Toma a tua cruz, vem e segue-me”. Muitas vezes o serviço é árduo, penoso, não é fácil não, mas é gratificante!

            Eclesiástico 2,1: “Se entrares para o serviço de Deus, prepara-te para a provação”. Sofremos ou sofreremos perseguições, seremos chamados de alienados pelos descrentes, de fanáticos pelos próprios irmãos de fé, seremos incompreendidos, ignorados e desprezados pelo mundo, mas não devemos desistir, porque maior o que está em nós do que aquilo que está no mundo.

            Quando servimos a Deus, servimos também a sua casa, a Igreja. Daí a importância de sermos generosos nas coletas, no ofertório e sermos fiéis no dizimo. Que se ofereça e se dê, mesmo pouco conforme as possibilidades de cada um, mas que se dê de coração.

            Devemos também viver sempre no Espírito, movidos pelo Divino Espírito Santo; ao menos devemos tentar. Amor e caridade são fundamentais na vida do cristão. Amém.

 

 


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