quarta-feira, 3 de julho de 2013

O Livre Exame


                      “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus.” (2Pedro 1, 20-21)
                        O livre exame consiste de forma falsa na afirmação errônea de que cada pessoa pode pegar sua Bíblia e interpretá-la com lhe convém. Este é o fraco argumento protestante para que eles nunca admitam que estejam errados. É só pararmos para pensar: se o mundo fosse todo ao livre exame, cada um interpretando do jeito que quiser o que aconteceria? Confusão! E os protestantes são mestre nisso. Imagine como seriam as leis. Pois bem, se as leis do mundo não são assim, A Palavra de Deus muito menos.
                       “Reconhecei que a longa paciência de nosso Senhor vos é salutar, como também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o dom de sabedoria que lhe foi dado. É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras. Vós, pois, caríssimos, advertidos de antemão, tomai cuidado para que não caiam da vossa firmeza, levados pelo erro destes homens ímpios. Mas crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele a glória agora e eternamente.” (2Pedro 3, 15-18)
                       Acabamos de ler uma das várias passagens que negam o livre exame inventado pelo protestantismo contra A Igreja. Por sua vez, todos os protestantes se dizem inspirados pelo Espírito Santo, mas é só pensarmos: dois pastores têm duas “interpretações” completamente diferentes de um mesmo versículo, qual dos dois está certo? Por mais lamentável que pareça os protestantes pensam: os dois. Como se o Espírito Santo fosse contraditório, como se Deus não soubesse o que fala e que quer de nós. 
                      “O nosso Evangelho vos foi pregado não somente por palavra, mas também com poder, com o Espírito Santo e com plena convicção. Sabeis o que temos sido entre vós para a vossa salvação.” (1Tessanonicenses 1,5)
                     
                   A nossa pregação não provém de erro, nem de intenções fraudulentas, nem de engano. Mas, como Deus nos julgou dignos de nos confiar o Evangelho, falamos, não para agradar aos homens, e sim a Deus, que sonda os nossos corações.” (1Tessalonicenses 2, 3-4)
                       Existem mil denominações protestantes e cada uma tem sua própria “interpretação” do Evangelho, qual estaria então certa? Agora sim, sabendo o que Paulo Apóstolo quis dizer com ‘intenções fraudulentas’. Engraçado é que para os protestantes todas as mil estariam certas, menos A Igreja Católica, a única Igreja Cristã que não acredita em interpretações contraditórias.
                      “Por isso é que também nós não cessamos de dar graças a Deus, porque recebestes a palavra de Deus, que de nós ouvistes, e a acolheu, não como palavra de homens, mas como aquilo que realmente é como palavra de Deus, que age eficazmente em vós, os fiéis.” (1Tessalonicenses 2, 13)         
                      Então, meu caro amigo, estamos estudando aquilo que é verdadeiramente A Palavra de Deus, algo perfeito, sem mancha, sem erro, sem engano, sem mil interpretações. Será mesmo que Deus ficaria feliz se cada um ler A Palavra e ‘interpretar’ do jeito que lhe convém? Pense, eram os fariseus que não entendiam nada e se julgavam doutores...            
                     “Mas temo que, como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim se corrompam os vossos pensamentos e se apartem da sinceridade para com Cristo.” (2Corintios 11, 3)
                      Será mesmo que uma pessoa que prega essa tal de livre interpretação para somente acreditar no que lhe convém está agindo com sinceridade com Cristo? Bem, digamos que a serpente mostrou à Eva o seu livre exame. Então vejamos: 
                    Estou admirado por estardes a abandonar tão depressa Aquele que vos chamou por meio da graça de Cristo, para aceitardes outro Evangelho. Na realidade, porém, não existe outro Evangelho. Há somente pessoas que semeiam confusão entre vós e querem deturpar o Evangelho de Cristo. Maldito aquele que vos anunciar um evangelho diferente daquele que vos anunciamos, ainda que sejamos nós mesmos ou algum anjo do céu. Já vos dissemos antes e agora repetimos: Maldito seja quem vos anunciar um evangelho diferente daquele que recebestes. Porventura procuro a aprovação dos homens, ou a aprovação de Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se procurasse agradar aos homens, não seria servo de Cristo. (Gálatas 1, 6-10)
                     Assim deixamos claro que Deus nunca aprovará as várias interpretações. Não existe outro Evangelho. Não há nada de diferente (muitos sentidos) no Evangelho de Cristo. Um só é O Senhor, uma só é A Palavra e uma só é A Interpretação (O Sagrado Magistério).

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