domingo, 19 de setembro de 2010

Jesus Salvador




Todos sabemos do amor que Deus tem por todos nós. Todos conhecemos seu amor, sua misericórdia, sua compaixão. Mas eu digo sempre: nunca é demais falar do amor de Deus. Mas muitas vezes nós renegamos esse amor com nossa desobediência, nossos erros. Nos afastamos de Deus e aí construímos uma barreira, uma parede que nos separa de Deus e sua misericórdia, Assim optamos pelo pecado: e o que ganhamos com isso? Nada; só perdemos. Perdemos a vida, perdemos a comunhão dos santos. Porque como diz S. Paulo, primeiro em Romanos, depois em Corintios: O salário do pecado é a morte e os iníquos não herdarão o reino dos céus.
Mas será que isso é uma sentença definitiva? Pequei estou condenado, não tenho mais salvação? Não; até porque Deus é justo e Ele quer a nossa salvação. Ele não quer que nenhum de nós se perca
Vamos voltar no tempo, lá nos primórdios do povo de Deus: O AT diz que o povo hebreu quando pecava e se arrependia, oferecia a Javé um sacrifício expiatório; matava um cordeiro como oferta para remissão dos pecados. E se o arrependimento era sincero, se havia o firme propósito de não mais pecar, o sacrifício era aceito e o perdão concedido. Agora a grande noticia: Deus, Ele próprio, ofereceu o último sacrifício, o sacrifício perfeito para remissão de toda a humanidade: Jesus, seu filho unigênito, nosso salvador. Jesus que já existia desde sempre, que se encarnou e veio ao mundo; nos apresentou a sua proposta, a Boa Nova da Salvação! Como diz João no Evangelho, capitulo primeiro, primeiros versículos: No principio era o Verbo, o Verbo era Deus, e o verbo se fez carne e habitou entre nós. Dos braços de Maria aos braços da cruz a salvação nos foi oferecida. E só Jesus é capaz de fazer isto por nós, como está escrito em Atos 4,12: "Em nenhum outro há salvação, porque debaixo dos céus nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". Nenhum outro nome foi dado"... E esse nome é Jesus, Jesus de Nazaré, Jesus filho de Maria!
Tomemos a pericope em Colossenses cap.2, versos 13-14: “Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão de vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando definitivamente o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente ao encravá-lo na cruz”. Esse documento era a carta que nos condenava, é a folha corrida dos nossos pecados! É como uma ficha criminal; o criminoso tem uma ficha onde estão relacionados todos os seus crimes. E a nossa ficha foi rasgada, foi pregada na cruz e lavada com o sangue de Jesus, o cordeiro perfeito, sem mácula. A questão é, o sacrifício de Jesus foi suficiente, não precisamos fazer nada? Se fosse tão simples assim, o Senhor me permite o trocadilho, Ele não precisaria ter pregado, bastaria ser pregado... na cruz. Repetindo: Ele não precisaria ter pregado o Evangelho, bastaria ser pregado na cruz. O preço maior Ele pagou, um preço de sangue, mas nós temos que fazer a nossa parte, temos que ser merecedores. Como fazer isso? Temos primeiro que querer; é preciso escolher a salvação. Depois aceitar o senhorio de Jesus ressuscitado em nossas vidas, ou seja, ter fé, confiança e ação. Crer e crer é acreditar e pôr em prática aquilo em que acreditamos. Se você tem fé e exerce essa fé você está se convertendo. Cada dia em que você renova essa conversão é um passo dado em direção à salvação, em direção a Jesus.
Resumindo, Jesus é o único caminho para a salvação, porque debaixo dos céus nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos. Basta querer e fazer como Ele nos ensinou. Como disse Maria com toda simplicidade: Fazei tudo aquilo que Ele disser.


Carlos Nunes

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