sexta-feira, 21 de agosto de 2020

I Cor 15,19-28 – ESPERANÇA



P
aulo testemunha que devido a realidade da ressurreição de Jesus Cristo e da certeza de nossa própria ressurreição, sua fé não era inútil nem vazia.
            A Palavra nos lembra e de certa forma exorta a olharmos para frente, visando um futuro além do horizonte material. Pessoas fazem provisão para o amanhã, cadernetas de poupança, não é assim? Desta maneira buscam garantir o futuro da família, dos filhos e de si próprio. Devemos pensar no futuro não simplesmente como o dia de amanhã, o futuro imediato, mas sim pensar no futuro como eternidade. Porque haverá um dia, quando caírem todas as nossas imperfeições – assim esperamos – estaremos diante de Deus e O veremos tal qual Ele é! Veremos então, o que olho nenhum viu e ouvido nenhum jamais ouviu! (Estas são palavras da escritura, não minhas; vêem portanto do coração, não da mente). Em vista do exposto, nossa caderneta de poupança deve ser espiritual não material, nossos tesouros devem estar no coração, não no cofre.
            Deus nos criou perfeitos como Ele mesmo, à Sua imagem e semelhança. Mas o pecado nos desfigurou. Em Adão perdemos a imortalidade e a graça original; vaidade, orgulho, soberba, auto suficiência e desobediência geraram o pecado e com o pecado a dor, o sofrimento, doenças, morte.  Mas veio alguém que tudo venceu, inclusive triunfou sobre a morte. Com Adão vieram o pecado e a morte, com Cristo a graça santificante e a vida eterna. Em Adão abundou o pecado, em Jesus a graça é superabundante!
            Tem gente que sabe que algo é errado e mesmo assim, faz. Nada importa, para esses tudo é permitido, tudo convém. São amantes do pecado, capazes de lutar para ganhar o mundo, mas não se disponibilizam para Deus. Querem tudo do mundo e perdem a graça da salvação. O cristão não é, não deve e nem pode ser assim. Nossa esperança reside naquele que morreu e ressuscitou para nos salvar e garantir a eternidade junto ao Pai Celeste. Vivamos intensamente nossa fé, vivenciemos com fervor a Boa Nova de Cristo para alcançarmos a salvação e podermos adentrar um dia o Santo dos Santos. Como nos diz São João Bosco: “Vivamos como se cada dia fosse o primeiro, único e último de nossa vida.”
            Haveremos, um dia, de ver Deus face a face. Enquanto não chega esse dia, vivamos nossa obscuridade com fé, enxergando-O como que através de um véu, à contraluz. Vivamos de modo que quando advir a hora, possamos adentrar o Santo dos Santos e permanecermos resplandecentes com Ele na eternidade. Amém!







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