sábado, 5 de julho de 2014

O Valor Cristão da Consciência





Santo Agostinho não teve receio em questionar se o joio, que Jesus mandava deixar crescer com o trigo, seria o joio da heresia ou também dos maus católicos. O joio, primeiramente se apresenta soberbo e viçoso, mas seu destino é o fogo para assar os pães feitos de trigo. Não podemos ficar só na lei, antes deixar-se guiar pelo Espírito vivificante. Tolice bárbara é arrancar à força o joio, calcando o trigo; trigo pisado não cresce para os celeiros da pros­peridade. E através do amor, da liberdade, que as pessoas crescem para a alegria de Deus e dos homens, puem pre­tende abafar a consciência humana, pode calar e esconder o erro, mas instala a mentira, que é pior..., porque é mentira confessar conformidades que não existem, apresentar um sossego egoísta só para evitar a ira de fanáticos.


Cristo observa que não vale nada ganhar o mundo se a alma se perde. Jesus luta por justiça para todos, ainda que seja para uma mulher apanhada em adulterio, que os próprios adúlteros julgavam-se no aireiio ae corrigir só porque eram do sexo privilegiado, o mais forte. Em João 8,7 lemos: "Quem for sem pecado que lhe atire a primeira pedra". Jesus não é desses mestres que impõe obediência cega e não quer ser seguido por fiéis de consciência deturpada, dominada e escrava, puer respostas decididas, mas amo­rosas. Discípulos de olhos abertos, puros e sinceros, para que, pela sinceridade e liberdade de sua redenção, de sua libertação. A falsa amizade afasta a cruz redendora. O que jesus quer de nós é que mergulhemos na .solidariedade fraternal, capaz de nos convencer a nos entregar sem limites, livremente.

Wellington Jardim – Comunidade Canção Nova

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