sábado, 21 de dezembro de 2013

O infinito amor materno


Amor que não acaba, amor sem limites. Uma mãe ama seu filho, não importa quem ou o que ele seja; mães de criminosos, mesmo quando estas os denunciam e os entregam a autoridade policial, o fazem por amor. Elas têm a esperança que se recuperem e preferem ver o filho vivo na cadeia, que morto nas ruas. Amor de mãe é assim, sofrido, incompreendido, até contestado. Algumas sofrem o desprezo dos filhos, que muitas vezes não reconhecem a dedicação de suas mães por eles. Mães que se sacrificam para sustentar, cuidar, educar. Mães que se alimentam mal para que seus filhos tenham o que comer. Mães que trabalham de sol a sol – às vezes em jornada dupla – para que os filhos tenham o que vestir, possam estudar, até possam usufruir momentos de lazer. 
O poeta já dizia: ser mãe é padecer no paraíso; ser mãe é viver intensamente a graça de gerar uma vida, gestá-la, dar a luz, enfim, trazer um novo ser humano ao mundo. A maternidade é algo tão sublime, que Deus ao encarnar-se e vir ao mundo como Filho, serviu-se de uma mulher para que Ele tivesse também uma mãe. Maria de Nazaré foi a escolhida. Virgem Maria, Mãe de Deus (Teothokos), Maria, modelo de todas as mães na face da terra. Assim podemos afirmar que não existe amor humano maior que o amor de mãe. É certo que existem mães, raríssimas na verdade, que não merecem ser assim chamadas; aquelas que abortam, que jogam os filhos recém-nascidos no lixo, que deixam os filhos pequenos trancados em casa e vão para a rua se drogar, se prostituir. Entretanto, felizmente, apesar do desvirtuamento dos costumes nos dias atuais, a imensa e esmagadora maioria são verdadeiramente mães. Mães solteiras, mães casadas, mães com família, mães sozinhas, não importa; mães que amam, que educam, que zelam pelos filhos.  Amor de mãe, humanamente incomparável.


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