sábado, 19 de dezembro de 2015

Todas as Religiões são igualmente boas?


O então Cardeal Joseph Ratzinger afirma no livro O Sal da Terra, que não é verdade que todas as religiões são boas. Ao longo da história existiram religiões terríveis, que pregavam o terrorismo, o ódio, o sacrifício humano. Mesmo numa sociedade moderna como a nossa em que a liberdade é cláusula pétrea, essas religiões não têm o direito de existir, pois vão contra a humanidade, desagregam e fazem mal à sociedade, portanto, historicamente a afirmação de que todas as religiões são boas não prevalece. Também de forma lógica não se pode fazer tal afirmação. Para os católicos, Jesus Cristo é o filho de Deus que se fez homem. Assim, o Cristianismo tem algo que nenhuma outra religião tem.
Jesus nasceu em Belém, viveu em Nazaré e morreu em Jerusalém, fatos reais e concretos. Diante disso, é preciso tomar uma decisão: ou Jesus é Deus e, portanto, todas as outras religiões estão num nível inferior ao do Cristianismo; ou o Cristianismo é um grande engodo.
O cristão crê que tudo que existe encontra sentido em Jesus Cristo. Tudo foi criado por e para Ele. O universo, o homem, a criação, tudo foi feito para aquele pequeno bebê nascido em Belém, Ele é a razão de ser. É o sentido da vida de cada homem, tudo é para Ele. Para Ele tudo foi feito e isso quer dizer que ele é o Senhor de tudo, inclusive da existência de cada um. E isso muda tudo. Muda o fato de que ninguém se pertence, mas tudo pertence a Ele. É evidente que nas outras religiões existem pequenas sementes dessa grande verdade que se encontra no Cristianismo.

A pregação católica consiste em dizer que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e este homem e Deus continua vivo na história, num corpo concreto chamado Igreja Católica que, embora santa, possui membros pecadores que nem sempre se comportam como deveriam. Jesus Cristo continua vivo e encarnado através de Igreja em seu Magistério, em seus sacramentos. A Igreja é um grande mistério, composta de homens pecadores, mas, também de homens santos. Ela possui sacramentos santos, uma palavra santa, a graça de Deus agindo de forma real e concreta na vida dos homens.
Afirmar a fé católica não é pregar o ódio ou a intolerância contra as outras religiões. Pelo contrário, o católico sabe desde a época dos mártires das primeiras perseguições que a fé católica não é algo pelo qual se mata, mas sim pelo qual se morre.                                                                                                                                              A Resposta Católica – Padre Paulo Ricardo



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