Rancor – mágoa profunda, ódio.
Mansidão – brandura de coração.
Há muito,
muito tempo, existiu um homem muito bom. Ele era amigo de todo mundo e gostava
de ensinar coisas boas aos outros. Esse homem era manso e humilde de coração,
mas mesmo assim era odiado por algumas pessoas que tinham inveja dele.
O homem
vivia num lugar que era quase um deserto, as cidades eram pequenas e ficavam
longe umas das outras. Naquele tempo não havia carros, ônibus, avião. Só havia
carroças, camelos e jumentinhos. Mas o homem andava a pé. Ia de uma cidadezinha
à outra a pé! E não reclamava, não resmungava, ao contrário, agradecia a Deus
por tudo. Em cada vila que chegava ele reunia as pessoas em volta dele e
começava a ensinar tudo que ele sabia e o que ele sabia era muito importante
para as pessoas. Ele também ajudava as pessoas doentes, as pessoas tristes,
enfim as pessoas que sofriam de algum mal. Ele rezava para que as pessoas
ficassem boas e elas ficavam!
Por causa
disso as pessoas gostavam dele e sempre que ele chegava a algum lugar reunia
uma multidão para ouvi-lo e serem curadas. Mas outras pessoas más, de coração
duro e invejosas não gostavam dele, exatamente por que ele gostava das pessoas
e tudo que fazia era por amor. Essas pessoas más sentiam ódio por ele e mesmo
assim, ele não sentia ódio por eles nem tinha nenhum rancor.
Num certo
dia, os maus arranjaram um jeito de acusar o bom homem de um monte de mentiras;
disseram que ele era um mentiroso, que tudo que fazia era falso e que
blasfemava (explicando às crianças:
blasfemar é falar mal de Deus, é dizer mentiras de Deus). Então ele foi
preso, julgado e condenado injustamente.
Vocês pensam
que ele ficou zangado por causa disso? Não!!!!!
Ele ficou um pouco triste, mas não ficou zangado, nem com raiva, nem
reclamou. Ele não abriu a boca, ele ficou quietinho. Os homens maus maltratavam
ele, batiam nele, cuspiam nele e ele lá, quietinho. Os maus demonstravam toda
sua raiva e ele demonstrava toda sua mansidão. Ele não guardava mágoa nem
rancor. Ele estava sofrendo, sendo maltratado, e caladinho pensava: “Meu Pai,
perdoa essas pessoas, eles não sabem o que estão fazendo”.
Este homem
era manso, tinha brandura de coração e não odiava, não guardava mágoa, não
tinha rancor.
Sabem o nome
desse homem?
(Profª
Andrea G. Nunes-pregação para crianças no Colégio Salesiano/Resende-RJ)
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