Se Deus é por nós, quem será contra nós? De nada adianta o
mundo, as forças do mal, quem quer que seja, atentarem contra a justiça; a
justiça divina, fique bem claro, pois a humana é falha e cega, pois as leis que
a amparam são anacrônicas e interpretadas segundo interesses nem sempre legítimos.
O mundo com sua moral atrofiada jaz sob o Maligno, como
apropriadamente nos alerta a Palavra de Deus. O mundo a que referimos não se
trata do belíssimo planeta que Deus deixou a nosso cuidado – por desleixo nosso
muito mal cuidado, por sinal – porém à multidão de homens e mulheres que
compõem a humanidade, as nações, e por abrangência a opinião pública. Opinião
pública formada através afirmações muitas vezes falaciosas, da divulgação de
conceitos morais falsos ou falsificados, da ética distorcida. Assim intentam
incutir nas pessoas condutas desregradas, a desmoralização dos bons costumes, a
busca desenfreada do prazer pelo prazer, do ter cada vez mais e não do ser
melhor. Ai de quem se opor; é taxado no mínimo de antiquado.
Então valores intrínsecos ao ser humano são destroçados; a
família como tal é aviltada quando a aprovação de leis imorais são propostas;
os valores cristãos consolidados através séculos de testemunhos muitas vezes
cruentos, são sordidamente rejeitados. Entretanto, apesar das calúnias,
difamações, perseguição, o legado de amor, a herança da bem aventurança, o
testamento da graça salvifica nos foi deixado por Cristo, tudo consolidado e
firmado pelo exemplo de vida de homens e mulheres que doaram a vida pela causa
do Evangelho e da Igreja.
Daí a pergunta que abre o texto; Se Deus é
por nós, quem será contra nós? A resposta vem em forma de outra pergunta: quem
como Deus? Nada nem ninguém. Nada, ninguém tem poder para revogar aquilo que
Deus instituiu. Família é constituição Divina, logo é intocável; queiram ou
não, sempre haverá famílias, como eles dizem, tradicionais. Pecado é pecado
hoje, foi ontem e será sempre; não será um grupelho amoral que estabelerá
regras de conduta. Os princípios morais católicos, cristãos, são princípios
morais inatos, são inerentes ao ser humano, não são invenção da Igreja! Não
matar, não roubar nem furtar, não cobiçar os pertences de outrem, são mandamentos
de Deus incutidas no âmago da alma humana, como algo naturalmente instintivo.
A batalha é dura, o inimigo é forte e
obstinado, mas com Cristo a vitória é certa. No fim o amor prevalecerá, pois
em Cristo somos mais que vencedores.
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