sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A Epifania de Jesus



No principio havia o Verbo – Palavra – sem nada de material ou concreto. Do Verbo a criação teve inicio; o universo material e todo o esplendor da natureza terrena, culminando com sua obra prima, o homem.
Aprouve a Deus que na plenitude do tempo Ele viesse a nós. Assim, o kairos juntou-se ao cronus e a glória de Deus se fez presente em nosso tempo com a encarnação do Verbo Divino, Jesus; Deus humanizado para divinizar a humanidade.
Na epifania, quando da visita dos reis orientais a Jesus menino recém-nascido, aqueles homens estrangeiros, pagãos do ponto de vista dos judeus da época, reconheceram a divindade naquele bebê. Guiados pela luz da estrela que lhes indicava o caminho, chegaram à verdadeira luz: Jesus de Nazaré a Luz do mundo. Vieram adorá-lo. Talvez sem mesmo o saber, adoravam o Deus verdadeiro, aquele que é e sempre será; o alfa e o ômega, o principio e o fim, o eterno presente no tempo.
 Adorá-lo, porque viram na fragilidade daquela criança, a fortaleza de Deus; na pequenez daquele menino, a grandeza de Deus; na humildade daquele ambiente, a  glória imensa de Deus! Sim, naquele momento aquela simples manjedoura era o trono da glória. Trouxeram-lhe presentes; incenso, ouro, mirra. O incenso representa sua divindade, o ouro sua realeza e senhorio, a mirra sua missão: pela morte de cruz remiria toda a terra.
Visitaram, adoraram, presentearam Jesus. E voltaram por outro caminho. Todo aquele que conhece Jesus, e o admite como Senhor e Salvador, e o presenteia com a abertura do coração, não retorna ao caminho antigo e passa a trilhar um novo caminho, o rumo apontado pelo Espírito Santo.  Aqueles homens, reis ou magos – não importa o que fossem – vieram como pagãos e retornaram como cristãos impregnados da luz do Messias, do Cristo, do Emanuel.




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