Na noite do dia 10 e em toda
madrugada do dia 11 (agosto 2011), sofremos com o apagão que atingiu metade do
país. Imaginemos – na realidade vivemos isso – as grandes cidades sem luz,
sofrendo esse grande blecaute. As pessoas sem geladeira, rádio, televisão, até
mesmo sem água, pois as estações de bombeamento param por falta de energia. É o caos no trânsito; os semáforos apagados,
congestionamentos intermináveis. Que transtorno!
Irmãos e irmãs, a falta de luz
espiritual é muito pior que a falta de luz física. A escuridão no espírito tem
conseqüências mais graves que a escuridão física. Sem luz interior vivemos à
margem de Deus, perdemos o freio moral, a “luz amarela” que sinaliza o perigo
deixa de acender. Não acende a “luz vermelha” que impede que prossigamos numa
atitude pecaminosa. Também a “luz verde” que nos indica para seguirmos em
frente em nossa vida de oração e caridade, essa é como as outras, apagada. Vivemos no escuro, vendados, às apalpadelas,
aos tropeções.
Assim
como os judeus saindo do Egito marcharam até a travessia do Mar Vermelho,
conduzidos por Moisés e guiados por uma nuvem flamejante, nós peregrinamos
também em direção a terra prometida, conduzidos pela grande luz que é Jesus. Ao
deixarmos para trás uma vida de pecado, não podemos jamais olhar para trás, nem
sequer devemos pensar saudosamente nos tempos idos, pois são tempos de
escuridão, são um passado obscuro onde éramos iludidos pelos falsos prazeres do
mundo. Devemos caminhar sempre em direção ao caminho apontado por Jesus, ao
caminho iluminado. Jamais retornar as trevas, pois quem gosta da escuridão é o
inimigo de nossas almas, o inimigo de Deus: o príncipe das trevas, Satanás. Ao
contrário, Jesus é a luz do mundo, o único e verdadeiro caminho. Diz Jesus que
somos sal da terra e luz do mundo; somos como luzeiros e devemos levar a luz a
quem vive nas trevas, a quem sofre por falta da luz. Mas em verdade apenas
devemos refletir a luz verdadeira: Jesus Cristo.
Temos que fugir da escuridão, deixar
a terra do pecado e vir para a luz, para a terra da promissão. Temos que sair
da escuridão e nos colocar debaixo do Sol radiante da justiça, que é Deus e nos
deixar envolver por essa luz, mergulhar nessa luz, ser banhados nessa luz! Eu
quero chegar lá, atravessar o Jordão e viver para sempre na Jerusalém Celestial;
eu quero ao final da jornada atravessar o Jordão, pisar a terra prometida e
habitar na Jerusalém Celeste, onde não há Sol nem Lua, pois a única luz que
brilha é a glória de Deus!
Dá-me Senhor a tua luz, a luz do teu
olhar, a luz da tua Palavra que é lâmpada em meu caminho.
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