“Eu sou o bom pastor.
Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu
conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas. (Tenho ainda outras ovelhas,
que não são deste redil; também a essas devo conduzir, e elas escutarão a minha
voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.) É por isso que o Pai me ama:
porque dou a minha vida. E assim, eu a recebo de novo”. (João 10, 14-17)
“É necessário fazer um
esclarecimento sobre o conceito de ecumenismo, muito deturpado hoje em dia.
Ecumenismo não se confunde com sincretismo ou com relativismo. Sincretismo é a
mistura das religiões, querendo fazer um meio-termo entre elas. Cada um abre
mão de parte de sua doutrina em função do outro. O relativismo é o fundamento
do conceito de equivocado ecumenismo e a negação da verdade. No fundo, é um
tipo de ateísmo disfarçado, pois Deus é a verdade e, como conseqüência, ela não
pode ser múltipla e "relativa" a cada um. Quem segue esse falso ecumenismo
não crê em sua religião e busca moldar sua fé segundo o mundo e não segundo a
Deus. Ele tem receio de se dizer católico por vergonha de proclamar verdades
eternas. Ele tem vergonha de defender a Cristo quando todos o combatem etc.”
(Encíclica Mortalium Animus, Papa Pio IX)
O diálogo ecumênico é um
abraço universal entre os cristãos que entendem que Deus não criou cisões
dentro da Igreja. O diálogo ecumênico é um ato de dar as mãos unindo o que
jamais deveria se separar, A Igreja e seus filhos, que são todo o povo de Deus.
Assim, existe da Igreja Católica o reconhecimento da fé dos cristãos e das
igrejas como fé verdadeiramente cristã. E essas igrejas reconhecem os dogmas e
a unidade que deve existir entre todos os cristãos, professam a fé católica e
são inseridos nesta única Mãe Igreja.
“Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em
mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em
ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu
lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um:
eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o mundo conheça
que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. Pai, quero que estejam comigo
aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a glória que tu me
deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te
conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz
conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o amor com que me
amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.” (João 17, 20-27)
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