Santo Agostinho
não teve receio em questionar se o joio, que Jesus mandava deixar crescer com o
trigo, seria o joio da heresia ou também dos maus católicos. O joio,
primeiramente se apresenta soberbo e viçoso, mas seu destino é o fogo para
assar os pães feitos de trigo. Não podemos ficar só na lei, antes deixar-se
guiar pelo Espírito vivificante. Tolice bárbara é arrancar à força o joio,
calcando o trigo; trigo pisado não cresce para os celeiros da prosperidade. E
através do amor, da liberdade, que as pessoas crescem para a alegria de Deus e
dos homens, puem pretende abafar a consciência humana, pode calar e esconder o
erro, mas instala a mentira, que é pior..., porque é mentira confessar
conformidades que não existem, apresentar um sossego egoísta só para evitar a
ira de fanáticos.
Cristo observa
que não vale nada ganhar o mundo se a alma se perde. Jesus luta por justiça
para todos, ainda que seja para uma mulher apanhada em adulterio, que os
próprios adúlteros julgavam-se no aireiio ae corrigir só porque eram do sexo
privilegiado, o mais forte. Em João 8,7 lemos: "Quem for sem pecado que
lhe atire a primeira pedra". Jesus não é desses mestres que impõe
obediência cega e não quer ser seguido por fiéis de consciência deturpada,
dominada e escrava, puer respostas decididas, mas amorosas. Discípulos de
olhos abertos, puros e sinceros, para que, pela sinceridade e liberdade de sua
redenção, de sua libertação. A falsa amizade afasta a cruz redendora. O que
jesus quer de nós é que mergulhemos na .solidariedade fraternal, capaz de nos
convencer a nos entregar sem limites, livremente.
Wellington Jardim –
Comunidade Canção Nova
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