O século XX foi certamente um dos
séculos mais cruéis e violentos da história. Vale dizer: teve lideres e grupos
de poder mais sanguinolentos dos que todos que o antecederam.
Quase 500 guerras, massacres,
insurreições, invasões, golpes de Estado, mutilações, bombas atômicas, ameaça
nuclear, poder ilimitado do capital, genocídios e etnocidios, povos
desaparecidos ou deslocados, mais de 200 milhões de pessoas mortas ou
destituídas e exiladas, cerca de 2 bilhões sem liberdade política, perseguições
religiosas, morte de civis alheios a guerra, máquinas poderosíssimas de
destruição em massa, etnias praticamente varridas de sua terra, guerras
intermináveis, guerras tribais, supervalorização do capital, pobres
empobrecidos, banalização da vida, poder político e econômico dos marginais,
terrorismo de Estado, terrorismo subversivo, grupos religiosos absolutistas.
Em menos de 100 anos uns poucos países
quase desertificaram a terra, explorando-a de forma tão brutal que mudou o
clima, falta água, falta chuva, faltam árvores, espécies vegetais e animais
desapareceram, o mar foi poluído, enormes rios correm sem vida e sem capacidade
de renovar-se, desertos se expandiram; o petróleo começa a escassear; paises
que possuem riquezas são invadidos ou estrangulados para que os ricos as
tenham. Aborto em massa, extermínio de fetos humanos para que a humanidade
cresça menos. Desperdício dos recursos do planeta, envenenamento das águas, do
solo, dos alimentos.
Novas enfermidades, medicina cada dia
mais moderna, mas cada dia menos acessível aos mais pobres, descaso para com a
infância e a velhice. Sexualidade e corpo banalizados. Animalizou-se a libido
humana.
Nunca um século foi tão violento, tão
mentiroso, tão cheio de alarmes e grades, tão ganancioso, tão intoxicado, tão
atrevido, tão destruidor e tão materialista e desperdiçador.
Seus santos foram admirados, mas nunca
foram ouvidos nem imitados. Suas descobertas cientificas e suas conquistas
melhoraram a vida e deram mais conforto, mas geraram mais dependência. Parecemos
livres, mas somos menos livres agora! Temos medo, muito medo!
Pe.
Zezinho, scj
Nenhum comentário:
Postar um comentário