quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Século Violento


O século XX foi certamente um dos séculos mais cruéis e violentos da história. Vale dizer: teve lideres e grupos de poder mais sanguinolentos dos que todos que o antecederam.

Quase 500 guerras, massacres, insurreições, invasões, golpes de Estado, mutilações, bombas atômicas, ameaça nuclear, poder ilimitado do capital, genocídios e etnocidios, povos desaparecidos ou deslocados, mais de 200 milhões de pessoas mortas ou destituídas e exiladas, cerca de 2 bilhões sem liberdade política, perseguições religiosas, morte de civis alheios a guerra, máquinas poderosíssimas de destruição em massa, etnias praticamente varridas de sua terra, guerras intermináveis, guerras tribais, supervalorização do capital, pobres empobrecidos, banalização da vida, poder político e econômico dos marginais, terrorismo de Estado, terrorismo subversivo, grupos religiosos absolutistas.

Em menos de 100 anos uns poucos países quase desertificaram a terra, explorando-a de forma tão brutal que mudou o clima, falta água, falta chuva, faltam árvores, espécies vegetais e animais desapareceram, o mar foi poluído, enormes rios correm sem vida e sem capacidade de renovar-se, desertos se expandiram; o petróleo começa a escassear; paises que possuem riquezas são invadidos ou estrangulados para que os ricos as tenham. Aborto em massa, extermínio de fetos humanos para que a humanidade cresça menos. Desperdício dos recursos do planeta, envenenamento das águas, do solo, dos alimentos.

Novas enfermidades, medicina cada dia mais moderna, mas cada dia menos acessível aos mais pobres, descaso para com a infância e a velhice. Sexualidade e corpo banalizados. Animalizou-se a libido humana.

Nunca um século foi tão violento, tão mentiroso, tão cheio de alarmes e grades, tão ganancioso, tão intoxicado, tão atrevido, tão destruidor e tão materialista e desperdiçador.

Seus santos foram admirados, mas nunca foram ouvidos nem imitados. Suas descobertas cientificas e suas conquistas melhoraram a vida e deram mais conforto, mas geraram mais dependência. Parecemos livres, mas somos menos livres agora! Temos medo, muito medo!

 

Pe. Zezinho, scj

 

 

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