O amor é fundamental e
imprescindível para a boa formação do caráter e da personalidade de uma criança
e depois, do adulto. Aliás, é por isso
que no projeto divino para a felicidade terrena do ser humano, Deus criou a
família para ser um “ninho de amor”, onde o casal venha a se unir por amor e a
viver uma longa vida de amor, e para que os filhos venham a esse ninho de amor
para receber muito amor desde a concepção até a maturidade. Quando a família é um ninho de amor, os pais
e os filhos são mais sadios, felizes e realizados. Quando a família é
desajustada, quando os pais não se amam ou vivem em constante discórdias ou até
violências verbais ou físicas, são todos infelizes, tanto os pais como os
filhos. Os mais prejudicados porém são
os filhos.
Nos planos do grande
amor de Deus para cada ser humano se encontra
o desejo d’Ele de fazê-lo feliz
já na vida terrena, e depois divinamente feliz na outra vida, que será
definitiva. Deus sabe que o ser humano só se realiza de fato quando se realiza
no amor. Por isso Deus criou os laços de sangue para unificar as pessoas numa
mesma família para que nela se criem os laços de amor. Por esse raciocínio
compreendemos porque Deus quer a união
indissolúvel do casal. Só a união
estável com a vivencia do amor fiel e indissolúvel é capaz de gerar um ninho de amor para que o
próprio casal e os filhos possam viver
numa verdadeira atmosfera de amor. E só
esse amor pode fazer o ser humano feliz, realizado e uma personalidade bem
formada.
A desagregação da
família que assistimos hoje, a disseminação dos contra valores da família com a exaltação dos vícios que a
destroem, as leis que facilitam as separações, os divórcios, mais uniões, a união de pessoas do mesmo
sexo, tudo isso agride a família, a desestabiliza, a destrói. Como consequência vemos as pessoas
cada vez mais com problemas pessoais que revelam a infelicidade, as
irrealizações, os mais diversos traumas, a depressão disseminada e presente até
em adolescentes e jovens, problemas que exigem recursos a psico terapias e a
medicações psiquiátricas. Uma família desajustada é uma “fábrica” de pessoas
infelizes e doentes.
Toda essa constatação
deveria levar os governantes, os formadores de opinião, os dirigentes da
sociedade, os professores e mestres, as religiões e as igrejas a priorizarem a
formação de ótimas famílias, como garantia de pessoas mais felizes, de uma
sociedade mais favorável à realização de seus componentes. Mas o que vemos é o
contrário.
Bons casais que vivem e
cultivam o amor fiel e indissolúvel são a garantia de famílias “ninho de amor”.
Famílias ninho de amor são a garantia de filhos ajustados, realizados e
felizes. Casais com filhos felizes são a certeza de uma sociedade melhor, mais
feliz.
Se o casal é religioso,
se compreende a importância de Deus na vida dos filhos, e eles procuram levar
um “Deus de amor” ao coração dos filhos, estes são evangelizados na “igreja
doméstica” e passarão a integrar a
comunidade católica. Essa participação levará os benefícios das riquezas
espirituais da Igreja para esses filhos.
A Igreja leva a sério a
formação de boas famílias para que sejam “igrejas domésticas”. Mas também se
empenha para dar melhor formação religiosa para as crianças que consegue
atingir com suas pastorais. Formando famílias ninhos de amor e igrejas
domésticas, a Igreja está dando a melhor contribuição para que a sociedade
também seja muito melhor.
De artigo do Pe. Alirio Pedrini.
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