Quem cuida de mim? Quem cuida de nós? Deus. É Deus quem nos
segura, nos ampara, quem nos fortalece, quem zela por cada um de nós. Deus com
seu amor de pai, de mãe, de amigo.
Quando choramos é Ele que nos consola, conforta e enxuga
nossas lágrimas. Quando padecemos Ele nos ampara, nos dá forças na tribulação.
Ele nos sustenta nos tempos difíceis, nos compreende em nossos momentos de
fraqueza; até quando nossa fé está arrefecida, até mesmo quando pomos em dúvida
seu amor por nós.
Como não reconhecer e amar esse Deus que é misericórdia, amizade,
justiça e acima de tudo, amor. Amor imensurável, incondicional, amor
personificado. Personificado, pois Deus é o próprio amor, o ‘agapoe’, o
‘hessed’.
Mesmo que não o reconheçamos como Deus, mesmo que duvidemos
de sua presença viva em meio a nós, mesmo não crendo na sua existência, mesmo
não o amando, Ele nos ama mesmo assim, do jeito que somos: ingratos ou amorosos,
incrédulos ou fiéis, injustos ou afáveis, pecadores ou piedosos... Seu amor é
para todos.
Deste modo, caríssimos, em Deus somos fortalecidos, pois
“tudo posso naquele que me fortalece”. Podem vir tempestades, noites
traiçoeiras, dias nevoentos, turbulências no dia a dia – que venham; em Deus
tudo posso, com Deus sou forte e vencedor. Não que as mazelas sejam bem-vindas,
não é isso, mas se acaso vierem – e muitas vezes vêm – não é motivo de
desespero para quem confia em Deus. Como afirmamos acima, Ele nos consola, nos
conforta, nos sustenta, nos ampara.
Aos que não confiam, aí vai a palavra auxiliadora: mesmo
assim (repetindo dois parágrafos acima) ele os ama. E os consola e conforta;
mas esses não creem e sendo assim, não aceitam o carinhoso e caridoso alívio
divino.
Os que confiam no Senhor reconhecem seu grande amor e num
preito de gratidão, rendem ação de graças e louvores. Os que não confiam,
saibam, Deus os ama, ama de tal modo que deu seu Filho para doar a vida por
todos, indistintamente. Como o bom
pastor da parábola, Deus deixa as noventa e nove ovelhas em segurança e vai em
busca da desgarrada.
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