sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Cruz Sagrada



A Igreja celebra aos 14 de setembro a exaltação da Santa Cruz. Cruz que é escândalo para muitos. Cruz que é rejeitada e incompreendida por muitos mais. Nesta solenidade a Igreja nos lembra a importância da cruz na vida do cristão. Exaltá-la é exaltar a vitória de Cristo sobre a morte, pois Jesus não mais está nela, ressuscitou. Porém convém lembrar que para ressuscitar, Jesus teve que passar pela morte e morte na cruz. Para ser glorificado, Jesus submeteu-se a cruz; para ratificar o que foi prenunciado no Tabor, Jesus passou pelo Calvário!
Por Cristo Jesus, a cruz deixou de ser instrumento de suplicio e morte para se tornar penhor de salvação, sinal de redenção.
Em analogia à serpente de bronze levantada no deserto por Moisés (cf. Nm 21,5-9) disse Jesus: “É necessário que o filho do homem seja levantado para que todos os que nele creiam sejam salvos e tenham vida eterna” (Jo 8,14-15).  Ainda nesse contexto, Jesus disse que quando fosse levantado da terra atrairia todos para Ele. Porque então não reconhecer a cruz como penhor de salvação?
Nossa igreja é apostólica, ou seja, se fundamenta na doutrina dos apóstolos; eles pregavam Cristo, e Cristo crucificado: “Nós anunciamos o Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo, para os gregos loucura, mas para os chamados, a cruz é Cristo, poder e sabedoria de Deus” (1Cor 1,23-24). Ainda: “Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão de vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele quem nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz” (Cl 2,13-15).
Tracemos o sinal da cruz, o sinal da presença de Cristo em nós: “Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo. Amém”.    

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