Muitas vezes
focamos o Ministério de Jesus, de ensino, cura e libertação
durante a sua vida pública. No entanto, o ministério eterno de
Jesus é a intercessão, conforme a Carta aos Hebreus nos diz:
“Agora, porém, Cristo recebeu um ministério superior. Ele o
mediador de uma aliança bem melhor, baseada em promessas melhores”
(Hb. 8,6). Como Deus-homem, Jesus fica entre Deus e o homem,
participando das naturezas de ambos e, por esse fato, sendo mais apto
a atuar como mediador entre Deus e o homem.
Ele é o
mediador no sentido absoluto da palavra, de uma forma que ninguém
mais pode ser. “Porque há um só Deus e há um só mediador entre
Deus e os homens: Jesus Cristo, homem que se entregou como resgate
por todos...” (1Tm. 2,5-6). O objetivo principal de sua mediação
é a salvação de cada pessoa humana no sentido de restaurar a
amizade entre Deus e o homem.
A expiação
pelos pecados realizou-se na Cruz. A paixão de Cristo, culminando em
sua morte na Cruz, é o maior ato de intercessão oferecido por
Jesus. Depois de ter morrido e ressuscitado dos mortos, o Ministério
de Intercessão de Jesus continua à direita de Deus, para onde Ele
ascendeu: “Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor,
que ressuscitou, que está à mão direita de Deus, é quem intercede
por nós!” (Rm. 8,34).
Jesus viveu em
Nazaré por trinta anos, após o que Ele se empenhou em seu
Ministério público por três anos. Agora Ele intercede à direita
do Pai para que todos possam ser salvos. “É por isso que lhe é
possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a
Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor.” (cf. Hb
7,25).
A obra que
permanece inacabada é a intercessão, porque milhões ainda estão
para ser salvos. Na verdade, saber que Jesus continua seu Ministério
de Intercessão à direita de Deus é bastante edificante e
encorajador para nós. Isso implica que Jesus tem se empenhado no
Ministério de Intercessão por mais de dois mil anos. Também fica
claro que a intercessão é a mais alta prioridade na mente de Jesus.
E continuará até que Ele volte em glória para julgar os vivos e os
mortos. Isso não deixa dúvidas sobre a importância inestimável da
intercessão para a salvação das almas.
A intercessão
nos impulsiona para uma parceria sagrada com Jesus Cristo, o filho de
Deus entronizado. A Escritura chama todos os cristãos de
cooperadores de Deus (cf. 1Cor. 3,9; 2Cor. 6,1). “Vós, porém,
sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa,
um povo adquirido para Deus...” (1Pe. 2,9). Jesus quer que nós, os
escolhidos, sejamos seus parceiros no Ministério de Intercessão.
Na intercessão,
entramos no círculo onde partilhamos o mesmo fardo com Jesus e somos
capazes de ouvir o clamor das pessoas que ainda estão para serem
salvas. Jesus entregou sua vida em favor de cada pessoa que já viveu
nesse mundo. E agora, como nosso Sumo Sacerdote ou Intercessor, Ele
vive sempre para levar pessoas a aceitarem sua proposta de salvação
conquistada por sua Paixão, Morte e Ressurreição.
Ó maravilhosa
intercessão de nosso bendito Senhor Jesus, não só porque garantiu
nossa aceitação e perdão pelo Pai, mas também porque nela nos
tornamos parceiros e cooperadores atuantes. Agora, entendemos melhor
o que é interceder e por que tal ação possui tanto poder. Deus
Filho é o nosso intercessor entronizado e Deus Espírito Santo é o
intercessor que mora em nós, unindo-nos a Deus Pai em nossa
intercessão. Jesus nos chama para sermos seus cooperadores ou
parceiros na intercessão, algo que devemos considerar uma grande
honra.
Que nossa
intercessão se torne nossa vida de comunhão com Deus.
Descobriremos, assim, que não só se cumprirão as promessas do
poder de Deus no nosso Ministério, mas, muito mais importante, ao
permanecermos em Cristo e ele em nós, seremos participantes da
própria alegria dele de abençoar e salvar vidas.
Deixemo-nos ser
parceiros com Jesus, o intercessor por excelência!
Deus te
abençoe!
Núcleo
Nacional do Ministério de Intercessão
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