O Site ACI/EWTN
Noticias informou na última sexta (08/08/14), que enquanto o vírus ebola
continua fazendo vítimas na África Ocidental, a organização Catholic Relief
Services trabalha para combater o surto educando as comunidades afetadas e
dissipando os mitos locais.
“Esta é a primeira vez que a África Ocidental experimentou
uma epidemia do ebola”, informou o oficial de informação regional do CRS para a
África Ocidental e Central, Michael Stulman.
“Muitas pessoas não sabem o que é o Ebola ou acreditam que
não existe”, disse Stulman ao Grupo ACI em 31 de julho. “Existem muitos mitos
em relação ao vírus”.
Stulman advertiu que muitas ideias errôneas sobre o Ebola
estão facilitando a propagação mortal do vírus na África Ocidental.
Há informações erradas, como por exemplo, “se for ao
hospital, os médicos darão injeções que te matarão, ou também, pensam que uma
vez que a pessoa entra no hospital, não sairá com vida”, assinalou Stulman.
Entretanto, a verdade é que existem sobreviventes do Ebola e “receber um
tratamento o mais rápido possível é algo fundamental”.
Stulman adicionou que alguns acreditam que o Ebola é
resultado de uma maldição que só pode ser desfeita por curandeiro tradicional.
Do mesmo modo, existe um risco de propagação do Ebola em cerimônias funerárias
que incluem lavar o corpo do defunto.
“No CRS tentamos enfrentar os mitos, medos e desafios
culturais que as pessoas estão experimentando”, disse Stulman.
O surto atual do Ebola se iniciou em março e se estendeu
pela Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Ebola não tem
vacina nem tratamento específico. O vírus se transmite através do contato
direto com o sangue, secreções ou outros líquidos corporais das pessoas
infectadas. Segundo relatórios, esta epidemia tem uma taxa de mortalidade de
aproximadamente 60 por cento.
Fonte: cleofas.com.br
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