Amor que não acaba, amor sem limites. Uma mãe ama seu filho,
não importa quem ou o que ele seja; mães de criminosos, mesmo quando estas os
denunciam e os entregam a autoridade policial, o fazem por amor. Elas têm a
esperança que se recuperem e preferem ver o filho vivo na cadeia, que morto nas
ruas. Amor de mãe é assim, sofrido, incompreendido, até contestado. Algumas
sofrem o desprezo dos filhos, que muitas vezes não reconhecem a dedicação de
suas mães por eles. Mães que se sacrificam para sustentar, cuidar, educar. Mães
que se alimentam mal para que seus filhos tenham o que comer. Mães que
trabalham de sol a sol – às vezes em jornada dupla – para que os filhos tenham
o que vestir, possam estudar, até possam usufruir momentos de lazer.
O poeta já dizia: ser mãe é padecer no paraíso; ser mãe é
viver intensamente a graça de gerar uma vida, gestá-la, dar a luz, enfim,
trazer um novo ser humano ao mundo. A maternidade é algo tão sublime, que Deus
ao encarnar-se e vir ao mundo como Filho, serviu-se de uma mulher para que Ele
tivesse também uma mãe. Maria de Nazaré foi a escolhida. Virgem Maria, Mãe de
Deus (Teothokos), Maria, modelo de todas as mães na face da terra. Assim
podemos afirmar que não existe amor humano maior que o amor de mãe. É certo que
existem mães, raríssimas na verdade, que não merecem ser assim chamadas;
aquelas que abortam, que jogam os filhos recém-nascidos no lixo, que deixam os
filhos pequenos trancados em casa e vão para a rua se drogar, se prostituir.
Entretanto, felizmente, apesar do desvirtuamento dos costumes nos dias atuais,
a imensa e esmagadora maioria são verdadeiramente mães. Mães solteiras, mães
casadas, mães com família, mães sozinhas, não importa; mães que amam, que
educam, que zelam pelos filhos. Amor de
mãe, humanamente incomparável.
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