O Natal se aproxima. As ruas dos centros comerciais estão
apinhadas, os shoppings abarrotados. O Rio de janeiro está um canteiro de
obras, o que piora consideravelmente o trânsito, já muito ruim rotineiramente.
O texto parece repetição do anterior sobre a época do natal. E é, pois a
situação é praticamente a mesma. Repetem-se os esbarrões, o empurra empurra, a
impaciência, o mal humor, tudo sob um calor escaldante – o que agrava a
situação.
Tudo em nome do Natal; época de paz, de harmonia, de boa
convivência, de amor... Será? O Natal de Jesus é realmente uma oportunidade
para a reconciliação, o perdão, a convivência pacifica. Mas o natal do comércio
é uma época de lucros, $$$, lucros, $$$$, mais lucros, $$$$$, e assim a
propaganda natalina evoca um tempo de paz e prosperidade, paz para nós
(merecemos) e prosperidade para os comerciantes. O ideal seria paz e
prosperidade para todos, pois isso todos nós merecemos.
Nada de anormal o comércio ter bons lucros, nós trocarmos
presentes, comemorarmos festivamente com os familiares e amigos. Tudo isso é
licito, válido, desde que tenhamos em mente que a festa é para comemorarmos a
encarnação e o nascimento do Salvador, a vinda do Messias ao mundo; portanto
não esqueçamos que o Natal é festa religiosa e como tal deve ser vivenciada.
Portanto, tenhamos temperança no comer e beber, parcimônia na compra de
presentes, evitando a gastança, a comilança e a bebedeira. Assim teremos
verdadeiramente um bom e feliz Natal, uma alegria autêntica no encontro de
parentes e amigos, a degustação saudável dos quitutes à mesa.
O Natal sem Jesus (uma incoerência) termina em desavenças,
brigas, acirramento de velhas rixas, bebedeira incontrolada, tristeza, choro,
decepções. Sem dúvida ao menos uma dessas situações, e não raro todas elas
acontecem juntas.
Com Jesus (o motivo da festa) o Natal é rico, mesmo numa
mesa modesta. Rico em alegria autêntica, em harmonia, em controle no comer e
beber, rico em felicidade, pois Ele está presente e Ele é a razão da nossa
felicidade.
Em Belém de Judá, Maria a dar a luz não teve quem a
acolhesse com José e a criança prestes a nascer. Neste Natal acolha a Sagrada
Família no seio da sua família e tenha um Natal cheio de Paz e Felicidade. Que
Jesus viva e reine na sua vida. Amém.
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