Quando Nossa Senhora e são José apresentaram Jesus no templo
de Jerusalém, aos quarenta dias, como mandava a lei, o velho Simeão tomou o
menino nos braços e disse: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa
de queda e soerguimento para muitos homens em Israel, um sinal de contradição”
(Lc 2,34-35).
Jesus veio ao mundo para salvá-lo, ensinando a verdade que
liberta (1Tm 2,4). O nosso catecismo diz que “a salvação está na verdade” (§851)
e esta verdade está em Cristo e na Igreja. São Paulo disse a Timóteo: “A Igreja
é a coluna e o alicerce da verdade” (1Tm 3,15). O mundo está dividido entre a
verdade do Espírito Santo e a mentira do espírito do Mal.
Infelizmente o mundo está mergulhado nas trevas do pecado e,
por isso, odeia a Verdade de Cristo que a sua Santa Igreja ensina, pois ela
torna manifesto o seu mal, e o mundo não suporta isso. Hoje, no ocidente
outrora cristão, cresce um laicismo anticristão e anticatólico como nunca vimos
antes, que o Vaticano chama de cristianofobia; aversão a Cristo.especialmente
nas universidades e na mídia cresce uma repulsa à Igreja e às verdades morais
que ela ensina e se procura a todo o custo mostrar aos jovens que ela é “obscurantista”
e “impiedosa”, como se fosse contra a ciência e a caridade. Grande mentira. Destacam-se
os erros dos filhos da Igreja sem mostrar a beleza de tudo que ela fez e faz
pelo mundo.
Como disse o Papa Bento XVI, cresce hoje uma “ditadura do
relativismo”, que quer proibir as pessoas de serem e pensarem diferente do que
se chama hoje de “politicamente correto”. Anula-se a verdade, nega-se que ela
exista. Mas a Igreja não pode se calar...
Cristo sempre foi e será “sinal de contradição”, como disse
o profeta Simeão. E, da mesma forma, a Igreja Católica e cada um de seus filhos
autênticos. Por isso Cristo foi crucificado e a igreja é perseguida e
martirizada há dois mil anos; e hoje mais do que antes.
Aqueles que fazem o mal e amam as trevas e a calada da noite
para praticar os crimes, as corrupções, os conchavos... Cristo não recuou
diante das ofensas e perseguições.
Hoje a Igreja precisa imitá-lo como fez nesses dois mil
anos. Jesus é a luz que brilha nas trevas do mundo, mas este o rejeita. Como disse
o evangelista São João: “Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. a
luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam (Jo 1,4-5)... Era a
verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o
mundo foi feito por Ele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que é seu,
mas os seus não o receberam” (vv. 7-11).
Prof. Felipe Aquino – CN/Cleofas
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