Nós cristãos dizemos – e dizemos
com convicção – que Jesus Cristo cura, liberta, salva. Realmente, Jesus é Nosso
Senhor e tem poder sobre tudo e sobre todos. Na cruz nossos pecados foram
remidos: “Mortos pelos vossos pecados e
pela incircuncisão de vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com
ele. É ele quem nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito
contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-os definitivamente ao
encravá-lo na cruz” (Cl 2,13-15). Portanto, Cristo já nos
libertou, cabe a nós sair do cativeiro. A morte, consequência do pecado, foi
vencida e cabe ainda a nós, como Lázaro, vir para fora do sepulcro. Jesus abriu
as portas de todas as prisões, rompeu os grilhões que nos acorrentavam, e da
porta nos chama a si. Muitos, porém são surdos aos apelos do Senhor; ouvem, no
entanto, os clamores do mundo. Estes ao invés de sair, ficam acuados no fundo
de suas prisões, escravos que se fazem do pecado.
Nenhum de nós é pecador porque
abandonados por Deus; ao contrário, abandonamos Deus, por isso somos pecadores.
O mal não tem poder sobre nós se estamos em Deus com Jesus Cristo. Se alguém
proclama que Jesus é senhor de sua vida e ainda assim vive em pecado, na
verdade não tem Jesus como senhor e peca porque quer. Permanece no interior de
sua cela no calabouço da iniquidade, não dá ouvidos a Jesus e atende aos
clamores glamourosos do mundo, deixando-se seduzir pelos embustes do maligno.
Ouçamos, pois, a voz do Senhor
que nos chama. Sigamos Jesus que é o caminho. Caminho que leva à verdade;
verdade que liberta; liberdade que dá vida; vida plena e abundante.
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