Perdemos a Copa do Mundo. E daí?
É só um jogo. Jogos nem sempre nos são favoráveis; às vezes ganhamos, às vezes
perdemos, por mais que nos julguemos melhores e talvez até sejamos. Mas mesmo
se ganhássemos o último jogo, chegaria o dia em que, fatalmente, seriamos
derrotados nesta ou em outra Copa. Então o que importa verdadeiramente é lutar
por algo que seja definitivo, que jamais nos será tirado, a coroa indestrutível
de que nos fala o Apostolo Paulo em sua carta aos corintios, cap. 9, versos 24
e 25: “Nas corridas de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que um só
recebe o premio. Correi pois, de tal maneira que consigais. Todos os atletas se
impõem muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o
fazemos por uma coroa incorruptível”. Esta é a coroa final, o troféu da glória
eterna.
Esse troféu só podemos conquistar
com uma vida em Cristo, segundo moção do Espírito Santo. Não é um jogo, é uma
corrida de obstáculos onde não há adversários, há companheiros; não há ninguém
a vencer (Nossa luta não é contra a carne e o sangue... - cf Ef 6,12), há
irmãos a compartilhar. O adversário, o verdadeiro inimigo a vencer não é nosso
próximo; está em nós mesmos (a concupiscência) e a nos afrontar, as investidas
do maligno. Portanto, guardemos a fé, caminhemos firmes, passos largos na via
traçada para nós, caminho, verdade, vida: Jesus de Nazaré. Como Paulo, possamos
também dizer: “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé” (2Tm
4,7).
Copas do Mundo podem ser roubadas.
Surrupiadas sorrateiramente pelo apito de um árbitro tendencioso ou
literalmente furtada (cadê a Jules Rimet?). Mas a coroa da vitória em Jesus
ninguém nos tira, pois em Cristo somos mais que vencedores.
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