A ssim como as flores abrem-se para receber o
orvalho da manhã, para serem polinizadas pelas abelhas, passarinhos e outros
bichinhos, a atitude de quem quer viver esse lindo tempo da primavera deve ser
de abertura.
Vivemos
tempos difíceis onde cada vez mais as pessoas se fecham, trancando-se em suas
casas, com medo da violência.
Ao
mesmo tempo o sorriso foi fechado também, pois a desconfiança de outro fez com
que muitos se isolassem no seu medo; e isso semeado no coração fez brotar a
indiferença...
Mas dizia o poeta: “Quando entrar setembro
e a boa nova andar nos campos, quero ver brotar o perdão onde a gente plantou,
juntos outra vez...”
Como querer o fruto, a colheita, se não viver
a abertura da primavera, abrir-se para ser fecundado?
A
natureza fala muito, o silêncio das flores abrindo-se, enfeitando vasos e
matas, é um grito de esperança, de vida, de harmonia, de preparação do fruto
que vem.
A
expectativa é que toda essa dinâmica de abertura da natureza contagie a nossa
humanidade e cada um de nós, vendo a alegria e simplicidade da natureza,
entremos de cheio também nesse processo de deixar a luz do céu entrar e
florescer o amor, a paz...
A
natureza é uma declaração de amor de Deus Pai para nós; não podemos ser
insensíveis à mensagem que Ele nos dá.
É
primavera, se queremos o fruto, é preciso abrir-nos como flores.
É
esse o tempo que estamos: tempo de abertura, e... quem chegar... seja
bem vindo!!!
(Diac. Nelsinho Correia)
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