“Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela
vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há
um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos.”
(Efésios 4, 4-6)
A farsa do rebatismo é desfeita por três simples refutações bíblicas;
primeiro: só há um batismo (Ef 4, 5), em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, (Mt 28, 18). Quem já foi batizado uma vez, desde que seja validamente,
não precisa de outro batismo, Deus permanece no seu amor infinito por mais
pecado que a pessoa tenha. Quem crer e for batizado será salvo (Mc 16,16).
Nosso Senhor disse: quem crer e for batizado. Jesus não disse: quem crer e for
rebatizado.
Segundo: uma falsa união protestante é negada, porque se uma pessoa
participa de uma denominação e muda para outra, ela é obrigada a se rebatizar
(ou se batizar de novo). Se eles fossem “irmãos” como pregam, não precisariam
que um falso batismo fosse obrigatório, brincando com o Espírito Santo,
cometendo heresias, cada vez que uma pessoa que já se batizou é rebatizada.
Prova disto é que, batizados em religiões reformistas, validamente, não
precisam ser batizados de novo quando se convertem a Igreja Católica, mas todo ex-católico
(que nunca conheceu A Santa Igreja) é obrigado
a se batizar de novo (rebatismo). Na Santa Igreja não existe rebatismo ou
batismo de conversão, como alguns chamam, pois o batismo de conversão foi abolido
por Cristo (Mc 1, 6-8).
Terceiro: um conceito errante de que, quando a pessoa tiver 18 anos de
idade escolhe se quer ser batizado ou não. Falso por que: a criança é obrigada
a congregar antes dos 18 anos e em 99% dos casos gera uma rivalidade sem fim se
quando a pessoa fizer 18 anos não escolher a mesma denominação dos pais, além
de existir um falso conceito de livre arbítrio, também há prova definitiva do
falso conceito de comunhão protestante, porque se fossem unidos, não haveria
tal rivalidade. Conheço muitas pessoas que circularam por três, quatro, cinco
denominações protestantes (as maiores do Brasil) e foram obrigados a se
rebatizar de novo em cada uma delas nos últimos 10 anos. Será que isto é união?
Se nem o batismo é uniforme. E mesmo se hoje exista uniformidade, é mais
contraditório ainda porque, se isto mudou nos últimos anos, como acreditar que
tudo o que eles dizem vai ser a mesma coisa em alguns anos?
“O Batismo imprime na alma
um sinal espiritual indelével, o caráter, que consagra o batizado ao culto da
religião cristã. Em razão do caráter, o Batismo não pode ser reiterado.” 1280
Rebatizar a cada vez que se muda de posição religiosa é, um crime contra
A Sagrada Escritura, uma blasfêmia contra o sacramento do batismo e, sobretudo
uma heresia contra o Espírito Santo. Quem prega o rebatismo prega que, o
batismo anterior não foi valido, sem fundamento bíblico e, sobretudo dizendo
que um filho de Deus não possui o Espírito Santo. Então, reflita sobre: Atos
dos Apóstolos 10, 34-36.
Ninguém, absolutamente ninguém pode afirmar que outra pessoa não tem o
Espírito Santo ou que outra pessoa não é filho de Deus, mas aqueles que pregam
o rebatismo ou o batismo de conversão pregam isto deliberadamente, como se
somente pelo batismo daquela religião o Espírito Santo habitasse a pessoa e
através daí ela se tornasse um filho de Deus.
A Santa Igreja
considera válido, o batismo concedido nas seguintes igrejas: Igrejas Orientais
Separadas (Ortodoxas) que não estão em comunhão plena com A Igreja; Igreja
Apostólica, Igreja Episcopal do Brasil (Anglicanos); Igreja de Confissão
Luterana no Brasil; Igreja Evangélica Luterana do Brasil; Igreja Metodista do
Brasil.
Se algum membro dessas
igrejas quer tornar-se Católico não pode ser batizado de novo. O batismo
administrado por essas igrejas é válido tal qual na Igreja Católica, pois eles
são também cristãos, e não podem ser rebatizados nem sob condição. O mesmo vale
para as seguintes igrejas: Presbiterianas; Batistas; Adventistas;
Congregacionistas; Pentecostais (Assembléia de Deus; Congregação Cristã no
Brasil; Igreja do Evangelho Quadrangular; Igreja Deus é Amor; Igreja Evangélica
Pentecostal).
Existem igrejas das
quais o batismo é duvidoso, por esta razão pode-se batizar, sob condição, ou
seja, se por acaso não houve no batismo anterior a unção da Santíssima
Trindade, essas igrejas são: Igreja Pentecostal Unida do Brasil (batiza em nome
do Senhor e não na Santíssima Trindade); Igrejas Brasileiras (embora não se
duvide do rito pode-se e deve-se duvidar da intenção dos seus ministros);
Mórmons (negam a divindade de Cristo no seu maior sentido).
Com certeza batiza
invalidamente, e A Igreja não aceita o batismo. Portanto, deve ser batizado
como Católico: Testemunhas de Jeová (não acreditam na Santíssima Trindade);
Ciência Cristã (ritos duvidosos sob o nome de batismo e que podem ser
comparados à Umbanda). Deve-se sempre explicar o porquê, para a pessoa, criança
ou adulto, porque deve ser batizado como Católico ou se não necessita do
batismo, desde que já tenha sido batizado validamente.
O Sacramento
Autentico
“O Senhor mesmo afirma que o Batismo é necessário para a salvação.
Também ordenou a seus discípulos que anunciassem o Evangelho e batizassem todas
as nações. O Batismo é necessário, para a salvação, para aqueles aos quais o
Evangelho foi anunciado e que tiveram a possibilidade de pedir este sacramento.
A Igreja não conhece outro meio senão o Batismo para garantir a entrada na
bem-aventurança eterna; é por isso que cuida de não negligenciar a missão que
recebeu do Senhor, de fazer "renascer da água e do Espírito" todos
aqueles que podeis ser batizados. Deus vinculou a salvação ao sacramento do
Batismo, mas ele mesmo não está vinculado a seus sacramentos.” 1257
“O Batismo faz-nos
membros do Corpo de Cristo. "Somos membros uns dos outros" (Ef 4,25).
O Batismo incorpora à Igreja. Das fontes batismais nasce o único povo de Deus
da nova aliança, que supera todos os limites naturais ou humanos das nações,
das culturas, das raças e dos sexos: "Fomos todos batizados num só
Espírito para sermos um só corpo" (1Cor 12,13).” 1267
“Os batizados
tornaram-se "pedras vivas" para a "construção de um edifício
espiritual, para um sacerdócio santo" (1 Pd 2,5). Pelo Batismo, participam
do sacerdócio de Cristo, de sua missão profética e régia; "sois a raça
eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de sua particular propriedade,
a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para
sua luz maravilhosa" (1Pd 2,9). O Batismo faz participar do sacerdócio
comum dos fiéis.” 1268
“Feito membro da Igreja,
o batizado não pertence mais a si mesmo, mas àquele que morreu e ressuscitou
por nós. Logo, é chamado a submeter-se aos outros, a servi-los na comunhão da
Igreja, a ser "obediente e dócil" aos chefes da Igreja e a
considerá-los com respeito e afeição. Assim como o Batismo é a fonte de
responsabilidades e de deveres, o batizado também goza de direitos dentro da
Igreja: de receber os sacramentos, de ser alimentado com a Palavra de Deus e de
ser sustentado pelos outros auxílios espirituais da Igreja.” 1269
“Incorporado em Cristo
pelo Batismo, o batizado é configurado a Cristo. O Batismo sela o cristão com
um sinal espiritual indelével ("character") de sua pertença a Cristo.
Pecado algum apaga esta marca, se bem que possa impedir o Batismo de produzir
frutos de salvação. Dado uma vez por todas, o Batismo não pode ser reiterado.”
1272
“Incorporados à Igreja
pelo Batismo, os fiéis receberam o caráter sacramental que os consagra para o
culto religioso cristão. O selo batismal capacita e compromete os cristãos a
servirem a Deus em uma participação viva na sagrada liturgia da Igreja e a
exercerem seu sacerdócio batismal pelo testemunho de uma vida santa e de uma
caridade eficaz.” 1273
“O "selo do
Senhor" ("Dominicus character") é o selo com o qual o Espírito
Santo nos marcou "para o dia da redenção" (Ef 4,30). "O Batismo,
com efeito, é o selo da vida eterna." O fiel que tiver "guardado o
selo" até o fim, isto é, que tiver permanecido fiel às exigências de seu
Batismo, poderá caminhar "marcado pelo sinal da fé", com a fé de seu
Batismo, à espera da visão feliz de Deus - consumação da fé - e na esperança da
ressurreição.” 1274
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