quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Sacramento do Batismo 2


 

 
 

 O Rebatismo

                     “Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos.” (Efésios 4, 4-6)

                       A farsa do rebatismo é desfeita por três simples refutações bíblicas; primeiro: só há um batismo (Ef 4, 5), em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, (Mt 28, 18). Quem já foi batizado uma vez, desde que seja validamente, não precisa de outro batismo, Deus permanece no seu amor infinito por mais pecado que a pessoa tenha. Quem crer e for batizado será salvo (Mc 16,16). Nosso Senhor disse: quem crer e for batizado. Jesus não disse: quem crer e for rebatizado.

                      Segundo: uma falsa união protestante é negada, porque se uma pessoa participa de uma denominação e muda para outra, ela é obrigada a se rebatizar (ou se batizar de novo). Se eles fossem “irmãos” como pregam, não precisariam que um falso batismo fosse obrigatório, brincando com o Espírito Santo, cometendo heresias, cada vez que uma pessoa que já se batizou é rebatizada. Prova disto é que, batizados em religiões reformistas, validamente, não precisam ser batizados de novo quando se convertem a Igreja Católica, mas todo ex-católico (que nunca conheceu A Santa Igreja) é obrigado a se batizar de novo (rebatismo). Na Santa Igreja não existe rebatismo ou batismo de conversão, como alguns chamam, pois o batismo de conversão foi abolido por Cristo (Mc 1, 6-8).

                       Terceiro: um conceito errante de que, quando a pessoa tiver 18 anos de idade escolhe se quer ser batizado ou não. Falso por que: a criança é obrigada a congregar antes dos 18 anos e em 99% dos casos gera uma rivalidade sem fim se quando a pessoa fizer 18 anos não escolher a mesma denominação dos pais, além de existir um falso conceito de livre arbítrio, também há prova definitiva do falso conceito de comunhão protestante, porque se fossem unidos, não haveria tal rivalidade. Conheço muitas pessoas que circularam por três, quatro, cinco denominações protestantes (as maiores do Brasil) e foram obrigados a se rebatizar de novo em cada uma delas nos últimos 10 anos. Será que isto é união? Se nem o batismo é uniforme. E mesmo se hoje exista uniformidade, é mais contraditório ainda porque, se isto mudou nos últimos anos, como acreditar que tudo o que eles dizem vai ser a mesma coisa em alguns anos?

                     “O Batismo imprime na alma um sinal espiritual indelével, o caráter, que consagra o batizado ao culto da religião cristã. Em razão do caráter, o Batismo não pode ser reiterado.” 1280

                       Rebatizar a cada vez que se muda de posição religiosa é, um crime contra A Sagrada Escritura, uma blasfêmia contra o sacramento do batismo e, sobretudo uma heresia contra o Espírito Santo. Quem prega o rebatismo prega que, o batismo anterior não foi valido, sem fundamento bíblico e, sobretudo dizendo que um filho de Deus não possui o Espírito Santo. Então, reflita sobre: Atos dos Apóstolos 10, 34-36.

                        Ninguém, absolutamente ninguém pode afirmar que outra pessoa não tem o Espírito Santo ou que outra pessoa não é filho de Deus, mas aqueles que pregam o rebatismo ou o batismo de conversão pregam isto deliberadamente, como se somente pelo batismo daquela religião o Espírito Santo habitasse a pessoa e através daí ela se tornasse um filho de Deus.

                        A Santa Igreja considera válido, o batismo concedido nas seguintes igrejas: Igrejas Orientais Separadas (Ortodoxas) que não estão em comunhão plena com A Igreja; Igreja Apostólica, Igreja Episcopal do Brasil (Anglicanos); Igreja de Confissão Luterana no Brasil; Igreja Evangélica Luterana do Brasil; Igreja Metodista do Brasil.

                        Se algum membro dessas igrejas quer tornar-se Católico não pode ser batizado de novo. O batismo administrado por essas igrejas é válido tal qual na Igreja Católica, pois eles são também cristãos, e não podem ser rebatizados nem sob condição. O mesmo vale para as seguintes igrejas: Presbiterianas; Batistas; Adventistas; Congregacionistas; Pentecostais (Assembléia de Deus; Congregação Cristã no Brasil; Igreja do Evangelho Quadrangular; Igreja Deus é Amor; Igreja Evangélica Pentecostal).

                        Existem igrejas das quais o batismo é duvidoso, por esta razão pode-se batizar, sob condição, ou seja, se por acaso não houve no batismo anterior a unção da Santíssima Trindade, essas igrejas são: Igreja Pentecostal Unida do Brasil (batiza em nome do Senhor e não na Santíssima Trindade); Igrejas Brasileiras (embora não se duvide do rito pode-se e deve-se duvidar da intenção dos seus ministros); Mórmons (negam a divindade de Cristo no seu maior sentido).

                        Com certeza batiza invalidamente, e A Igreja não aceita o batismo. Portanto, deve ser batizado como Católico: Testemunhas de Jeová (não acreditam na Santíssima Trindade); Ciência Cristã (ritos duvidosos sob o nome de batismo e que podem ser comparados à Umbanda). Deve-se sempre explicar o porquê, para a pessoa, criança ou adulto, porque deve ser batizado como Católico ou se não necessita do batismo, desde que já tenha sido batizado validamente.

 

 

O Sacramento Autentico

 

 

                     O Senhor mesmo afirma que o Batismo é necessário para a salvação. Também ordenou a seus discípulos que anunciassem o Evangelho e batizassem todas as nações. O Batismo é necessário, para a salvação, para aqueles aos quais o Evangelho foi anunciado e que tiveram a possibilidade de pedir este sacramento. A Igreja não conhece outro meio senão o Batismo para garantir a entrada na bem-aventurança eterna; é por isso que cuida de não negligenciar a missão que recebeu do Senhor, de fazer "renascer da água e do Espírito" todos aqueles que podeis ser batizados. Deus vinculou a salvação ao sacramento do Batismo, mas ele mesmo não está vinculado a seus sacramentos.” 1257

                         “O Batismo faz-nos membros do Corpo de Cristo. "Somos membros uns dos outros" (Ef 4,25). O Batismo incorpora à Igreja. Das fontes batismais nasce o único povo de Deus da nova aliança, que supera todos os limites naturais ou humanos das nações, das culturas, das raças e dos sexos: "Fomos todos batizados num só Espírito para sermos um só corpo" (1Cor 12,13).” 1267

                        “Os batizados tornaram-se "pedras vivas" para a "construção de um edifício espiritual, para um sacerdócio santo" (1 Pd 2,5). Pelo Batismo, participam do sacerdócio de Cristo, de sua missão profética e régia; "sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para sua luz maravilhosa" (1Pd 2,9). O Batismo faz participar do sacerdócio comum dos fiéis.” 1268

                      “Feito membro da Igreja, o batizado não pertence mais a si mesmo, mas àquele que morreu e ressuscitou por nós. Logo, é chamado a submeter-se aos outros, a servi-los na comunhão da Igreja, a ser "obediente e dócil" aos chefes da Igreja e a considerá-los com respeito e afeição. Assim como o Batismo é a fonte de responsabilidades e de deveres, o batizado também goza de direitos dentro da Igreja: de receber os sacramentos, de ser alimentado com a Palavra de Deus e de ser sustentado pelos outros auxílios espirituais da Igreja.” 1269

                        “Incorporado em Cristo pelo Batismo, o batizado é configurado a Cristo. O Batismo sela o cristão com um sinal espiritual indelével ("character") de sua pertença a Cristo. Pecado algum apaga esta marca, se bem que possa impedir o Batismo de produzir frutos de salvação. Dado uma vez por todas, o Batismo não pode ser reiterado.” 1272

                        “Incorporados à Igreja pelo Batismo, os fiéis receberam o caráter sacramental que os consagra para o culto religioso cristão. O selo batismal capacita e compromete os cristãos a servirem a Deus em uma participação viva na sagrada liturgia da Igreja e a exercerem seu sacerdócio batismal pelo testemunho de uma vida santa e de uma caridade eficaz.” 1273

                         “O "selo do Senhor" ("Dominicus character") é o selo com o qual o Espírito Santo nos marcou "para o dia da redenção" (Ef 4,30). "O Batismo, com efeito, é o selo da vida eterna." O fiel que tiver "guardado o selo" até o fim, isto é, que tiver permanecido fiel às exigências de seu Batismo, poderá caminhar "marcado pelo sinal da fé", com a fé de seu Batismo, à espera da visão feliz de Deus - consumação da fé - e na esperança da ressurreição.” 1274

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