O mundo tenta nos impingir seus contra-valores. Infelizmente muitos de nós (cristãos) caímos nas armadilhas do politicamente correto, dos direitos das (auto intituladas) minorias, do relativismo, das imposições da grande mídia. Quanto ao politicamente correto, não podemos confundir polidez com tolerância, com anuência. E é o aceitar tudo, a conivência, isso é o que prega o tal politicamente correto. É correto aceitar o erro? E o direito das “minorias”? Existem disposições constitucionais que privilegiem este ou aquele? Não somos todos iguais perante a lei? Homossexuais, indígenas, todos nós, temos nossos direitos como pessoas, como cidadãos. Porque alguns arvoram a si direitos exclusivos? É auto discriminação. Discriminação não no sentido usual, mas o querer ser diferente no intuito de fazer-se o “coitadinho”, o incompreendido e daí tentar auferir vantagens.
O relativismo quer nos fazer crer que nada é constante; tudo muda, evolui conforme as circunstancias, os modismos. Assim, não existe pecado, pois o que era velho passou, a Igreja é arcaica, seus valores não são mais aplicáveis, o mundo mudou e por aí vai... Porém há leis e Leis. Da mesma forma que as leis naturais, a lei de Deus é imutável, pois ELE É ontem, hoje, amanhã e sempre!
Então, os grandes meios de comunicação vêm e apregoam que tudo é normal e opcional. Opção sexual seria um direito, o homossexualismo nos é empurrado goela abaixo como coisa normal. Desde quando? Deus nos criou homem e mulher, não homem-mulher ou mulher-homem. A própria natureza distingue o sexo em todo animal e em algumas espécies vegetais. Quem julgamos ser, para arrogantemente subverter a natureza, tentando modificar simplesmente por que assim nos é conveniente, seus princípios eternos?
Em Isaías encontramos essa revelação: “Ai daqueles que ao mal chamam bem e ao bem chamam mal. Ai dos que fazem das trevas luz e luz em trevas, que tornam doce o amargo e amargo o que é doce”. (Is 5,20). Vivemos num país e num mundo onde essas palavras reveladoras do profeta Isaías se tornam cada vez mais uma realidade vivida, defendida, publicada e até transformada em normas de vida, em leis governamentais e até constitucionais. A morte de fetos congelados para fins de pesquisa; o tremendo infanticídio provocado pelas leis que aprovam e patrocinam o aborto; as guerras desencadeadas por interesses econômicos e ganâncias de poder; as leis que aprovam as uniões homossexuais; a corrupção política e econômica; toda falta de ética e moral no desempenho de funções publicas e profissões, bem como todo tipo de pecados de natureza pessoal, como adultério, homossexualismo, prostituição, vícios morais e outros tantos, são um grande mal, mas considerados um “bem”; são as trevas, mas agora consideradas “luz”; são tidos como modernismos, conquistas da sociedade; são o amargo do mal, agora defendido como o “doce”de uma vida de progresso.
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