O pecado é doce e a virtude muitas vezes tem gosto amargo. Mas quem considera isto absolutamente verdadeiro? Somente os iníquos; talvez aqueles que optaram pela “doçura” do pecado. A doçura de um falso mel, mel industrializado, glicose queimada com um pouco de açúcar, na verdade um logro. Após a fartura desse falso mel, vêm potes e mais potes de fel, o amargor total.
A virtude de uma vida cristã porém, ao contrário do que possa parecer ao mundo, não é amarga como dizem. No início de uma caminhada em busca da santidade, ou em alguns momentos de aridez espiritual devido aos clamores do mundo ( o falso mel ), ou até mesmo a incompreensão de pessoas próximas afetivamente, a virtude poderá ter um sabor ligeiramente amargo. Mas um amargor do própolis, produto natural, precursor do mel. Um amargor que é prenúncio da doçura do mel verdadeiro.
Sim, o resultado final de uma vida liberta do pecado, uma vida cristã, são barris de mel, onde os justos se fartarão para sempre.
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