“Trocar os tesouros do Vaticano por comida para a África. Topa?”
Com essa mensagem um espanhol, Alberto Juesas Escudero, abriu espaço no Facebook. Em poucos dias muitos membros haviam aderido.
O Cardeal Paul Josef Cordes, presidente do Conselho Pontifício Cor Unum (órgão caritativo da Igreja), esclarece que, independentemente do aspecto provocador ou ideológico da proposta, o Papa não poderia aplicá-la, pois o Direito Internacional o impede.
O jovem internauta explica a proposta com alguns argumentos: “porque é uma vergonha ver as riquezas do Vaticano e depois o noticiário. Porque não admitem seus erros jamais. Porque não pregam com o exemplo. Porque Jesus nasceu em uma manjedoura e vivia na pobreza”. A motivação conclui com expressões ofensivas: “Que vergonha o Vaticano! Que vergonha a religião católica!”
Segundo o Cardeal Cordes, que diz ouvir esse tipo de propostas há quarenta anos, a Igreja não pode fazer o que quer com as obras de arte que estão no Vaticano. Na realidade, esclarece, a Igreja tem a tarefa de conservar as obras de arte em nome do Estado Italiano; não pode vendê-las.
O cardeal Cordes continua: Em todas as nações há medidas para a defesa das suas obras de arte, porque o Estado deve mantê-las. O Cardeal recorda, por outro lado, que sem a obra da Igreja Católica, o sistema de saúde e educativa de algumas regiões da África não existiria. Presidentes africanos o reconhecem, quando vêm visitar o Papa. Sem a Igreja na África, grande parte dos portadores de HIV ficaria abandonada, pois a Igreja com sua rede de hospitais, é a instituição que acolhe o maior número de pessoas com esse vírus.
(Fonte: www.cleofas.com.br)
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