P |
ela terceira vez Deus nos
dá esta Palavra. Exatamente esta mesma Palavra. Duas vezes no grupo de oração
de quarta feira à noite e agora para nós esta tarde. Isto significa que Deus
tem um recado muito forte, contundente, a nos transmitir.
Oséias desposou uma mulher, Gomer,
que o traiu prostituindo-se. Oséias amava esta mulher, mas ela retribuiu este
amor com traição; Deus amava o povo de Israel e este lhe pagou com traição,
adorando falsos deuses. E nós? E Você? Deus nos ama e da mesma maneira como
Gomer traiu Oséias e Israel traiu Javé, nós somos infiéis a nosso Deus, nos
entregando a idolatria das coisas que o mundo nos oferece.
O v. 4 nos diz....(...). Jezrael
significa Deus semeia. É também o nome de uma planície onde vários reis foram
massacrados. Daí se conclui que Deus deixaria de atender esse povo, mas ao
mesmo tempo, devido ao significado real do nome (Deus semeia) é a promessa do
surgimento de um novo povo, um povo remido.
Diz o v.6...(...). Lo Ruhama quer
dizer não amada, aquela que não se tem afeição. Aí o Senhor perde o afeto por
seu povo; na verdade não deixa de amar, pois Deus jamais nos abandona nem deixa
de amar seu filhos; ocorre que por nossas faltas nos distanciamos de Deus e nos
tornamos inatingíveis por seu amor.
Por fim os vv. 9s nos dizem...(...).
Lo ami, ou seja, não meu povo. É o rompimento total com Deus. É o abandono do
povo a própria sorte; por sua infidelidade o povo se afasta do Senhor e sofrerá
as conseqüências da falta de Deus em suas vidas.
Irmãos, irmãs, não quero – e creio
que nenhum de nós queira – ser ovelha sem pastor; não quero ser indigno de
compaixão, desprezado por Deus; não quero ser abandonado, indigno de pertencer
ao povo de Deus; não quero ser deserdado, quero ser herdeiro das promessas de
Deus. Mas para isso temos que ser fiéis a Deus como Deus é fiel conosco.
Onde está nossa infidelidade? Somos
infiéis quando deixamos de ouvir Deus e damos ouvidos aos clamores do mundo.
Quando nos envolvemos com falsas doutrinas, filosofias da chamada nova era,
esoterismo, superstições, crendices, espiritismo, etc. Quando buscamos a cura
divina através de Jesus, mas ao mesmo tempo – “por garantia”- buscamos
curandeiros, pais de santo, banhos de
arruda e outras tantas bobagens. Somos infiéis quando contrariando a doutrina
da Igreja e a Palavra de Deus, acreditamos em reencarnação. Não há
reencarnação: “Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão
dos santos, na ressurreição da carne, na vida eterna!” Na ressurreição da
carne, não na reencarnação. Ninguém vai e volta, vai e volta, se purificando de
pecados, purgando em vida mazelas passadas. Vivemos e morremos apenas uma vez,
sendo purificados no sangue precioso de Jesus! Vivemos uma vez e para sempre,
morreremos uma única vez passando para a eternidade, e um dia haveremos de
ressurgir num corpo glorioso, como o corpo do Cristo Ressuscitado. Ver 2 Sm
14,14 e Hb 9,24-28.
Não podemos servir a dois senhores,
diz a Palavra de Deus em Mt 6,24. Não podemos ser cristãos e espíritas, umbandistas,
ou qualquer outra coisa. Não podemos beber o cálice da salvação e ao mesmo
tempo a taça de veneno; não se comunga o Santo Corpo do Senhor na ceia
Eucarística e depois ir freqüentar terreiros de macumba. Isto é infidelidade, é
adultério! Dirão: ele está se repetindo. Sim, estou me repetindo pela enésima
vez. O próprio Senhor Deus repetiu a Palavra base desta pregação três vezes.
Isto tem um propósito, pois Deus nada faz em vão: da mesma maneira que o mundo
nos bombardeia constantemente com seus falsos valores, Deus está contra
atacando e nos advertindo também de modo continuo, impregnando em nós a sua
Santa Palavra. Louvado seja Deus por não nos abandonar, apesar de nossas
faltas. Podemos nos considerar como aquele povo remido, o novo povo – Deus semeia
– lembram-se do inicio da pregação? Abramos nossos corações e acreditemos
efetivamente que debaixo dos céus nenhum outro nome foi dado pelo qual devamos
ser salvos. Esse nome é Jesus Cristo, diante do qual dobramos nossos joelhos e
rendemos graças. Sejamos fiéis a Ele, como Ele é fiel. Amém.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário