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profeta Amós era
pastor em Técua, próximo a Belém. Viveu sob o reinado de Jereboão, rei de
Israel. O texto fala da infidelidade e impenitência do povo de Israel frente a
Deus Todo Poderoso. Devido ao afastamento de Deus, o povo sofria tribulações de
todo tipo.
E
daí? Alguém questiona. Que tenho eu a ver com isto? Respondo: tem tudo, tudo a
ver. Porque somos todos como aquele povo, todos, sem exceção.
Da
última vez que Deus me deu a graça de proferir uma pregação, falava eu na
ocasião, da insatisfação de Deus com o nosso proceder. Do que ele pedia e nos
lhe davamos; das migalhas que sobravam e lhe eram oferecidas. Falava da
cobrança de Deus, visando a mudança de nossos atos. Nesses tempos de
racionamento de energia elétrica em que vivemos, o apagão seja só no campo
material. No espírito, no coração, haja luz em abundância para anunciar e
denunciar. Anunciar Jesus e denunciar as mazelas do mundo. Isto não é só pra
mim ou para os demais servos do grupo de oração; é para todos. Nossa missão é
levar a mensagem do Cristo Ressuscitado ao nosso povo, tão carente e vulnerável
aos harpões afiados das falsas doutrinas e seitas oportunistas.
Os
vv. 4s falam de oblação com fermento. Oblação com fermento é oferta impura! É
como comungar do Corpo de Cristo sem estar devidamente preparado. Tomar a
Hóstia indevidamente é causa de juízo e condenação; é agravar o pecado
anteriormente cometido. E quantos “católicos” comungam e freqüentam terreiros
de macumba, exercem práticas esotéricas! Em Mt 6,24 Jesus diz: (...)...
Católico é católico, espírita é espírita, não há que se misturar coisas que não
podem ser misturadas. É como água e óleo, não são miscíveis. Sê quente ou frio,
porque morno Ele te vomita.
Muitos
se afastam da Igreja, se afastam até mesmo de Deus, pois não conseguem esperar
o tempo da graça. São impacientes, querem pra hoje, pra já. Pedem e não
aguardam a resposta a seu devido tempo. Deus age a sua maneira, a seu tempo.
Fé, esperança, significa segurar-se em Jesus diante das dificuldades,
persistindo nas suas promessas mesmo quando não vemos seu cumprimento.
Manter-se sempre fiel a Deus, não buscar outros caminhos, porque Deus é fiel
cumpridor de suas promessas.
A
parábola do jovem rico fala do rapaz que não seguiu Jesus porque era muito rico
e apegado a seus bens. Quantos de nós deixamos também de seguir Jesus devido a
nossos apegos; nem sempre apego a coisas materiais, mas a valores falsos do
mundo. Negamos o amor de Jesus por não nos desvencilharmos do pecado a que nos
prendemos e que pesa sobre nossos ombros. Nossa sorte é que Deus é Deus e Deus
é amor. A misericórdia de Deus é maior que sua justiça. Sua misericórdia e
compaixão se estendem a todos. Ele não julga segundo a lei, mas com sua
misericórdia, por isso a punição merecida é transformada em perdão. A justiça
Divina é a misericórdia, não a lei!
Por
seu imenso amor, o Pai nos deu Jesus. Jesus que dos braços de Maria aos braços
da cruz nos trouxe a salvação. Diz a Palavra em Col 2,13s (...)... Esse
documento era a carta que nos condenava, a folha corrida dos nossos pecados.
Ela foi rasgada, pregada na cruz e lavada com o sangue de Jesus. Aleluia! Para
merecer a remissão é essencial renunciar ao pecado, querer a salvação. É
necessário seguir Jesus, ouvir Jesus, obedecer a Jesus. Como disse Maria com
toda simplicidade: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.Amém.
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