Esse povo somos nós. É nossa
vida, nossa caminhada retratada nesta passagem bíblica.Quem não se reconhece
aí? Eu me reconheço. É nossa história!
V.1 – Ouvir, ouvir e principalmente
obedecer a Deus, vivenciar a fé; vivenciar a fé é experimentar verdadeiramente
o evangelho; é visitar os enfermos, os incapacitados de ir a igreja; é dar
conforto, uma palavra amiga a quem lamenta a perda de um ente querido; é
abrir-se ao perdão, não guardando rancor nem mesmo de possíveis inimigos; é
respeitar as diferenças, seja entre irmãos do mesmo e também de outros credos;
é saber acolher com respeito e piedade os pecadores.
V.2-3 – Nem só de pão vive o homem,
mas de toda palavra que procede da boca de Deus... Lindo! Vejamos o que diz o
profeta Amós em Am 8,11 (...) Nunca em todos os tempos tivemos tanta sede e
fome de Deus quanto agora. Apesar de toda iniqüidade, de todo pecado que grassa
no mundo, a humanidade se ressente de Deus, anseia por sua presença. Às
apalpadelas o homem busca Deus e tendo em conta o tamanho da messe e dos poucos
operários, nosso Deus suscita entre nós profetas; homens e mulheres que o
anunciem, que falem Dele e por Ele. Aquele que recebeu o chamado de Deus tenha
coragem, tenha ousadia e O proclame, pois o mundo precisa conhece-lo.
V.4-5 – Complementando estes
versículos vejamos o que diz Sb 11,9s e 1 Cor 11,31s. Não se trata, pois de
castigo, mas de correção de pai. Deus nos quer salvos e para isso nos corrige o
rumo, nos coloca nos trilhos, mesmo que para isso use de severidade, seja
rigoroso. Às vezes deixando-nos cicatrizes, como na estorinha a seguir: Um
menino brincava a beira de um lago e resolveu entrar na água para refrescar-se.
A seguir, um crocodilo jogou-se na água e nadou rapidamente em direção a criança.
A mãe do menino, vendo a fera, correu para a beira do lago, gritando para seu
filho sair da água. O menino tentou sair, mas o crocodilo abocanhou seus pés ao
mesmo tempo em que sua mãe segurava-lhe os pulsos. Um embate cruento seguiu-se;
de um lado a fera tentando arrastar o menino para o fundo do lago, de outro a
mãe decidida a resgatar seu filho. O crocodilo dando-se por vencido desistiu e
largou o menino. Valera o esforço daquela mãe. Mais tarde no hospital, as
pessoas queriam ver os ferimentos nas pernas do garoto, mas este, orgulhoso
mostrava a todos os pulsos, também muito machucados: Vocês estão vendo? Isso foi porque
minha mãe me segurou com força, cravou as unhas em mim para que o crocodilo não
me devorasse!
Nós podemos nos identificar com esse
menino. Também temos muitas cicatrizes; às vezes cicatrizes de um passado
doloroso, algumas muito feias e que causam profunda dor; mas algumas feridas e
cicatrizes foi porque Deus se recusou a nos deixar, Ele estava nos segurando!
Se hoje o momento é difícil, talvez seja porque Deus está lhe segurando,
cravando suas unhas em você para não lhe deixar ir. Deus faz o necessário para
não perder você, mesmo que para isso tenha que lhe deixar cicatrizes. As
cicatrizes deixadas pelo crocodilo, esteja certo disso, Ele vai tirar, mas as
Dele Ele deixará, para lembra-lo que são para sua salvação.
V.6 – Obedecendo ao Senhor. Seguindo
o caminho que Ele nos aponta, o caminho onde ele nos colocou ao tirar-nos da
boca do crocodilo. Aceitando Jesus como Senhor e Salvador, seremos dignos da
morada que Ele preparou para nós. Amém.
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