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texto estampa o pânico, o temor que o
Evangelho causava a esses cultuadores de falsos deuses, ou melhor, aos
comerciantes da fé. Na verdade nem eram tanto os cultuadores de ídolos que se
erguiam contra os pregadores da Palavra de Deus e sim aqueles que incentivavam
esses cultos através de práticas comerciais.
Vemos os ourives incentivando o povo
contra Paulo e os pregadores da Palavra, porque estes arrebatavam para Cristo
os seguidores dos ídolos pagãos. Cada gentio convertido era um cliente a menos
no lucrativo negócio daqueles artesãos e comerciantes. Hoje, o tumulto é
causado pelos Demetrios modernos, os difamadores da Igreja, aqueles que não
aceitam a doutrina da salvação propagada pela Igreja de Cristo. Aqueles põem em
evidência os escândalos que acontecem – sim, acontecem, mas não são cotidianos
como se insinua. Procuram por todos os meios desmerecer a Palavra de Deus e
seus representantes. Até nossos irmãos evangélicos se unem a eles quando
injustamente nos acusam de idolatria, fazendo campanhas sistemáticas contra
nós. Eles atiram contra o próprio pé. O verdadeiro inimigo da fé eles nem
sequer mencionam: As seitas não cristãs, as filosofias orientais, o esoterismo,
a nova era, etc.
A Palavra lida fala em idolatria e o
ídolo em questão é Ártemis, deusa greco romana também chamada Diana; deusa da
lua e da caça, cultuada em todo o mundo grego. E os ídolos modernos quais são?
Além das falsas doutrinas, falsas religiões, há ídolos que nem sequer as
pessoas imaginam que o são: O dinheiro e a TV. O dinheiro move o mundo; é
verdade que foi responsável pelo progresso da humanidade, mas por outro lado é
o responsável também por todos os males e a violência. A televisão expõe temas
polêmicos como se fossem coisas banais: adultério, sexo pecaminoso, drogas,
como aparente denúncia, mas na verdade, subliminarmente incentiva, induz a
pratica, como se fossem coisas absolutamente normais.
Para ilustrar o engodo das falsas
promessas do mundo, aí vai a estória do camponês que viu passar o rei, e sendo
muito pobre, resolveu pedir algo a seu senhor. Surpreendeu-se quando ao
aproximar-se, o rei foi quem lhe pediu algo. O rei pediu-lhe um punhado do
trigo que o camponês trazia no seu bornal. Este, surpreso e até certo ponto
decepcionado, deu ao rei um grãozinho do trigo. Sua surpresa foi maior ao ver,
mais tarde, uma pepita de ouro entre os grãos de trigo. Retornou e entregou
todo o trigo que tinha, ao rei. Ganhou um tesouro e a promessa de mais tarde,
um tesouro ainda maior. Amigos seus também quiseram um tesouro e juntaram um
punhado de trigo para oferecer ao rei. Mas outros senhores ricos e até certo
ponto poderosos, os seduziram para que o trigo fosse entregue a eles;
ingenuamente cederam e deram grande quantidade de trigo a esses falsos reis. A
principio receberam algumas pedrinhas de ouro, porém mais tarde perceberam que
todo o trigo que lhes restava estava apodrecido e cheio de vermes, e o ouro
transformado em pedra bruta. Quem é o rei verdadeiro? Jesus. O que é o trigo?
Nosso coração, nossa alma. Não adianta procurar Deus nas falsas doutrinas nem a
felicidade nas coisas materiais. Tudo isso só podemos encontrar em Jesus, nosso
redentor. Jesus, que pelo sangue derramado nos remiu e pela ressurreição nos
tornou herdeiros da vida eterna! Amém.
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