O Natal se aproxima. O comércio já prepara as ofertas de natal, as
lojas se enfeitam, a TV divulga anúncios visando as vendas natalinas. Tudo
respira natal; o consumismo é intensamente incentivado. Já se ouvem as
musiquinhas de natal; “gingou béu, gingou béu...” e o Natal de
Nosso Senhor Jesus Cristo onde está que não se fala? Cadê o nosso Natal?
Não há muito tempo, ainda se armavam presépios nas praças, as lojas
eram ornamentadas com motivos verdadeiramente natalinos. Mesmo no meio comercial
havia Natal. Hoje em dia os ornamentos nos mostram renas, carruagens,
duendes, “papais noéis” estilizados. Mostram um natal diferente, também
estilizado, ou seja, deturpado.
O Natal de Jesus foi substituído por um consumismo desenfreado. A ceia
em família foi substituída por festas onde a oração e a moderação no comer e
beber deram lugar a comilança e bebedeira sem limites.
Infelizmente constatamos que muitos que se dizem cristãos católicos
aderiram ao natal mundano. Trocam Jesus por Papai Noel, o cálice de vinho por
latas e latas de cerveja, a Missa de Natal pela confraternização entre amigos
e o que é pior, muitos optam pelas baladas em plena noite de Natal.
Como, porém, em plantas espinhentas nascem belas rosas, ainda há quem
em meio a isso tudo ainda comemore o legitimo Natal, com Missa e ceia em
família, ainda que trocando presentes e também confraternizando com os amigos
(que a bem da verdade não constituem erro).
Talvez tenha
chamado atenção a diferença em alguns parágrafos das grafias natal e Natal.
Não, não foi erro de digitação.
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Natal
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