sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Vamos louvar o Senhor?


“Nossa meditação é uma espécie de treino no louvor do Senhor. Se a felicidade da vida futura consiste em louvar a Deus, como poderemos louvá-Lo se não fomos treinados?” Santo Agostinho
Em alguns países, no início do século, quando duas pessoas se encontravam, era costume dizer: “Louvado seja Jesus Cristo!” E a outra respondia: “Para sempre seja louvado!”
Talvez não voltemos a adotar esse belo costume, mas cada um de nós é chamado a um senso e a um hábito profundo de render louvores ao Senhor durante o dia todo. Assim dizia o grande santo Agostinho: “É possível louvar a Deus ininterruptamente? Creio que sim: faz da melhor forma o que tens de fazer. E louvarás a Deus continuamente. (Santo Agostinho)”. O louvor nos coloca em sintonia com Deus.
A simples compreensão de que a vida normal do cristão consiste em louvar a Deus já nos ajudará a todos a ficarmos mais sensíveis a essa prática. Sabemos agora mais do que nunca qual é o privilégio do cristão.
Certa vez, em 2014, o Papa Francisco em uma de suas catequeses chegou a questionar: “Você é capaz de gritar quando o seu time faz um gol, mas não é capaz de cantar os louvores ao Senhor? Louvar a Deus é totalmente gratuito!”.
Devemos rezar a Deus com todo o coração. Isso é um ato de justiça, porque Ele é grande! É nosso Deus!
O Papa ainda nos deixou uma pergunta: “Mas como vai a minha oração de louvor? Sei louvar o Senhor? Sei louvar o Senhor ou quando rezo o Glória ou rezo o Santo, o faço somente com a boca e não com todo o coração?”
Uma das experiências mais emocionantes e proveitosas que aprendi na fé, é dizer a Deus “obrigado”, também quando as coisas dão errado.
Toda vez que você perceber que agiu sem fé, na mesma hora peça perdão a Deus pela sua falta de fé, e por ter tomado das Suas mãos as rédeas de sua vida; e as entregue de novo a Ele. Deus compreende a sua fraqueza, e o perdoa, e está pronto a renovar em você o Espírito Santo; mas temos também de fazer a nossa parte, continuar lutando, sem desanimar e sem desesperar.
Podemos dizer “obrigado Senhor” mesmo quando o mundo todo está desabando ao nosso lado. Por quê?
Porque Deus é todo poderoso, Pai amoroso, e sustenta o mundo em suas mãos, e tem o comando da minha vida. Deus não pode nos abençoar se ao invés de confiar Nele ficarmos nervosos, lamuriando, xingando, ou até quem sabe revoltados contra Ele pelo que aconteceu. É claro que nesta hora o demônio vai soprar no seu ouvido algo assim: “está vendo, Deus não ama você de jeito nenhum; se o amasse não deixaria isto acontecer com você!”. Quando você louva a Deus neste momento, você dá um tapa na cara do tentador e ele se vai.
Mesmo na dor mais profunda, mesmo na perda mais dramática, diga a Deus “obrigado Senhor” por tudo isto, por mais absurdo que possa lhe parecer. Se você fizer esta experiência na fé, verá Deus agir em sua vida poderosamente.
Ele manda “dai graças em tudo”, exatamente por aquilo que está “doendo” agora dentro de você.
Quando louvamos a Deus no sofrimento não estamos exaltando o mal e nem mesmo querendo dizer que Deus possa ser seu autor ou que nos queira ver sofrer; nada disso, apenas confiamos que se Ele permitiu que esse mal acontecesse conosco – e que não foi causado por Ele – é porque Ele saberá tirar daí um bem maior.
Que todos nós sejamos profundamente abençoados com um novo desejo e determinação de louvar a Deus.
Deixamos aqui um convite. Que tal fazer uma viagem pela sua vida e resgatar os tantos motivos que tem para louvar a Deus no dia de hoje.
Vamos louvar a Deus?


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