Deus
cria o ser humano, como o oleiro que trabalha o barro (Gn 2,7).
Diante das maravilhas cridas no mundo, Deus contempla e se rejubila
com o ser humano, obra prima do Seu trabalho. Por isso, quando nos
reconhecemos como criaturas de especial predileção diante das
maravilhas do mundo, revivamos de alguma maneira o júbilo de Deus.
Contudo
a criação não deve ser apenas contemplada e admirada pelo ser
humano, mas por ele transformada. Com efeito, o trabalho é para cada
ser humano um chamado a participar efetiva e afetivamente na obra de
Deus, fazendo na criação um verdadeiro trabalho de santificação.
Como
coparticipante da criação, o ser humano não está submetido ao
trabalho, mas submete a “terra” pelo trabalho. Isto é, todo o
globo terrestre está à disposição do ser humano, a fim de que
ele, mediante a sua criatividade e o seu compromisso, descubra os
recursos necessários para viver e fazer deles o devido uso. Para
esta finalidade, hoje muito mais que no passado, não podemos
esquecer que a terra nos foi confiada por Deus como um jardim a
apreciar e a cultivar (Gn 2,7).
Através
do trabalho, as pessoas também nutrem as suas relações familiares.
Com efeito, a benção de Deus diz respeito a fecundidade do casal e
a dominação da terra. Esta dupla benção convida a bondade da vida
familiar e da vida de trabalho, encorajando o ser humano a encontrar
uma forma de viver a família e o trabalho de modo equilibrado e
harmonioso.
Airton
e Marli Silva
Coordenadores Nacionais do Ministério para as Famílias
Coordenadores Nacionais do Ministério para as Famílias
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