sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
sábado, 25 de dezembro de 2021
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
sábado, 30 de outubro de 2021
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
sexta-feira, 8 de outubro de 2021
sábado, 2 de outubro de 2021
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
sábado, 18 de setembro de 2021
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
sábado, 28 de agosto de 2021
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
sexta-feira, 6 de agosto de 2021
sexta-feira, 30 de julho de 2021
sexta-feira, 23 de julho de 2021
sexta-feira, 9 de julho de 2021
sexta-feira, 2 de julho de 2021
Sb 18,1-4 – Luz do Mundo
sexta-feira, 25 de junho de 2021
Mt 18,23-35 – O PERDÃO
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Jdt 2,1-6 – FÚRIA DO INIMIGO
sexta-feira, 11 de junho de 2021
Ez 45,1-4 – Oferta a Deus
sexta-feira, 4 de junho de 2021
ISAIAS 11,1-10 – O REINO DO MESSIAS
sábado, 29 de maio de 2021
Lc 12,13-21 – O HOMEM RICO
A |
parábola do homem rico demonstra que a
verdadeira riqueza não consiste em ser rico diante dos homens, mas sim rico ao
olhos de Deus. A verdadeira riqueza não é o acumulo de bens materiais, é a
abundancia dos bens espirituais, das graças concedidas por Deus. Isto não
significa que Deus não gosta das pessoas ricas, até porque há pessoas muito
ricas que têm um coração puro, que são extremamente generosas, caridosas, que
sabem partilhar sua riqueza, assim como há pessoas pobres que têm o coração de
pedra. O que Deus não quer, o que Deus não gosta, o que Deus abomina é a
ganância, a ambição desmedida, desenfreada, a avareza, o acumulo exagerado de
riquezas para usufruto pessoal, egoisticamente. A riqueza é para ser
partilhada, usufruída de maneira solidária.
Um bom exemplo de acumulo exagerado de coisas, temos nas
formigas. As formigas trabalham a vida inteira estocando comida para dezenas de
anos e vivem apenas algumas semanas. E há pessoas que são como formigas!
Trabalham somente para acumular riquezas. Uma mulher muito famosa possuía três
mil pares de sapatos! Se ela calçasse um par a cada dia, levaria de sete a oito
anos para usar todos. Barcos, iates de luxo, são vendidos por mais de um milhão
de dólares; se existe quem venda, há quem compre. Estes são exemplos de
desperdício de dinheiro, de ostentação despropositada, de demonstração insana
de riqueza. Isto Deus não quer, Deus não gosta. Se este dinheiro fosse usado de
forma correta, poderia salvar a vida de milhares de crianças que morrem de fome
na África, na Índia e mesmo no Brasil.
Relendo os versículos 13 e 14 vemos um homem pedindo a
Jesus que faça que seu irmão divida com ele sua fortuna. Um ganancioso e outro
avarento. Jesus não atende seu pedido. Jesus não é juiz de causas humanas, de
nossas demandas, Jesus é o justo juiz de nossas almas. Em outra passagem do
Evangelho diz Jesus que tudo que pedirmos ao Pai em seu nome, Ele, o Pai nos
dará. Porém, de acordo com o que lemos, há uma condição para isso: só se deve
pedir em nome de Jesus, o que é justo, o que é pertinente ao Evangelho. Salomão
pediu sabedoria e ganhou tudo. Muito jovem, ele foi colocado a frente do seu
povo como rei. Em vez de pedir a Deus que seus inimigos fossem aniquilados, em
vez de pedir força, poder, riqueza, Salomão pediu simplesmente sabedoria para
conduzir seu povo. Em resposta, Deus lhe deu sabedoria e tudo o mais. Salomão
foi o rei mais poderoso e rico de seu tempo. Em seu reinado, Israel
experimentou o período de maior prosperidade e paz. Buscai primeiro o reino de
Deus e sua justiça e tudo mais vos será acrescentado.
Devemos pedir um coração santo, um coração adorador, um
coração manso e humilde como o coração de Jesus. Infelizmente há pessoas que ao
invés do reino de Deus, buscam o reino dos homens, a riqueza dos homens. Adoram
o dinheiro, ao invés do verdadeiro Deus. Idolatram o talão de cheques, o cartão
de crédito, a casa bonita, o carro novo. Trabalham 12 a 15 horas por dia, não
para seu sustento, para ganhar o pão de cada dia, mas para juntar dinheiro e
mais dinheiro; são como formigas. Desse modo negligenciam a família, em Deus
nem pensar, pois seu deus é o dinheiro. O resultado muitas vezes são filhos
drogados, prostituídos, adultério, divórcio, tragédias: pais matando filhos,
filhos matando pais. O livro do Eclesiastes nos adverte: reparti suas riquezas,
pois não sabeis o dia de amanhã.
O manancial de nossa riqueza, nossa fonte de riqueza é o
Espírito Santo com seus dons. O Espírito Santo que nos cumula com as graças de
Deus, nos propicia o encontro pessoal com Jesus. Diz a Palavra que o que de
graça nos foi dado, de graça demos. Repartamos então as graças e bênçãos
recebidas, anunciemos Jesus, rezemos pelos mais necessitados. Partilhemos não
só os bens materiais, como também os bens espirituais, os dons do Espírito.
Pratiquemos o bem, sejamos ricos de
boas obras, generosos, ajuntemos um tesouro verdadeiro – a graça de Deus – a
fim de conquistarmos a vida verdadeira que é a vida eterna, essa sim, um
tesouro inesgotável. (cf. 1 Tm 6,17ss). Amém.
sábado, 22 de maio de 2021
At 2,1-4 – Vinda do Espírito Santo
sexta-feira, 14 de maio de 2021
Fm 4-7 – Fé-Caridade-Intercessão
sexta-feira, 7 de maio de 2021
Is 59,1-5 – O Pecado Nos Afasta de Deus
B |
onita essa Palavra. Se ela
nos dá um puxão de orelhas, nos exorta, até mesmo nos acusa, onde está a
beleza? Porque apesar da dureza, da pedreira, daí brota algo bom: o amor, o
amor que vem de Deus, o amor de Deus por todos nós, indistintamente. Deus se
preocupa conosco, por isso nos exorta, mesmo que para isso use palavras duras e
ameaçadoras.
O amor de Deus que brota dessa Palavra faz
lembrar a fonte que jorra do templo, descrita em Ezequiel 47. Era um pequeno filete
d’água que se transformou num córrego, que se tornou um riacho, que se tornou
um rio, uma grande torrente que inundou tudo ao redor. E por onde essa água
passasse gerava vida, fecundava a terra. Essa água, essa água viva, é o amor de
Deus. Assim é essa passagem que lemos; nas entrelinhas está repleta de amor.
Não, não foi Deus quem nos virou o rosto, não foi Deus
quem desviou o olhar de nós... Fomos nós, com nosso pecado, que erguemos uma
barreira que se antepõe entre nós e Deus. Deus nos quer, apesar de nossa
desobediência e ingratidão.
Suponhamos que você tenha um amigo a quem preze muito
e há muito tempo você não o vê. Você sempre o procura e nunca o encontra. Vai a
sua casa e ele não está; telefona e ele nunca atende. Um dia você o vê na rua,
alegre chama seu nome e ele não ouve. Você corre a seu encontro e ele
desaparece na multidão. Então você se entristece, mas não deixa de amá-lo como
irmão, como amigo. Pode ocorrer que você se sinta desprezado e não o procure
mais, porém a amizade não morreu. Se um dia ele precisar de você, lhe procurar,
você irá recebe-lo, acolhe-lo, socorre-lo, não é assim? Deus é assim! E nós
somos esse amigo ingrato. Muitos se afastam de Deus, entregam-se ao pecado e
quando caem em desgraça, desesperadamente clamam por Deus, lembram-se que
existe um Deus que a todos socorre. Porém há que se observar o seguinte: Se o
clamor for sincero, acompanhado de arrependimento e pedido de perdão, por certo
Deus irá ouvi-lo e socorre-lo. No entanto se for apenas desespero, não havendo
arrependimento dos pecados cometidos, a oração dificilmente chega a Deus; o céu
torna-se como uma abóbada de bronze que retine, reflete as súplicas. Mas
havendo arrependimento, havendo firme propósito de conversão, o céu se abre,
Deus acolhe nossas palavras e as devolve como graças e bênçãos.
Se vivemos uma situação de pecado, façamos tudo para
sair dela. As tentações virão, mas não podemos jamais ceder a elas. E se o
pecado vive em nós, vamos expurga-lo, vamos elimina-lo de nossa vida. Jesus, o
próprio Jesus foi tentado. Não para ser posto a prova, mas para demonstrar que
a tentação em si não é pecado; pecado é não resistir a ela. Jesus estava em
recolhimento e jejum havia quarenta dias e o diabo veio tenta-lo. Tentou a
natureza humana de Jesus, não a divindade; a divindade é inexpugnável e o diabo
não resistiria diante dela. Se Jesus foi submetido a tentações, tentação não é
pecado, pois Jesus assumiu nossa natureza em tudo, ou quase tudo, menos no
pecado.
No mundo sempre haverá maldade, malicia, pecado e dor.
Mas por isso não vamos nos desesperançar. Nós, pessoas de Deus, homens e
mulheres de Deus vamos lutar para mudar o mundo mal, transforma-lo, faze-lo
melhor. Há pessoas egocêntricas que só vêem o mal quando são atingidos por ele;
outros são o próprio mal. Mas todos, bons, maus, egoístas, justos, criminosos,
pecadores, vivemos juntos, num mesmo mundo, sob as mesmas leis e sob o amor do
mesmo Deus, que nos ama como somos, sem distinguir uns de outros. Portando,
amemos como Deus nos ama, para vivermos em comunhão com Deus e assim a Palavra
lida em Isaias 59 não se aplique a nós.
Empunhemos a espada do Espírito, a Palavra de Deus,
para reconhecermos e aceitarmos o senhorio daquele que é o único Senhor e
Salvador de nossa vida, o nome que está acima de todo nome: Nosso Senhor Jesus
Cristo, Jesus de Nazaré, Jesus o filho de Maria. Amém.
sábado, 1 de maio de 2021
Isaias 18 – O Único Caminho
sexta-feira, 23 de abril de 2021
Ez 33,10-12 – Conversão
sexta-feira, 16 de abril de 2021
Col 2,13-14 – Jesus Salvador
sábado, 10 de abril de 2021
Mt 26,69-75 – Negação de Pedro
sexta-feira, 2 de abril de 2021
Jo 19,25-30 – Ao Pé da Cruz
sexta-feira, 26 de março de 2021
At 1,4-9 – Batismo no Espírito Santo
J |
esus subiu ao céu, está a direita do Pai, e de lá nos
envia o Espírito Santo. O Espírito Santo que na realidade você já tem. O
recebeu no batismo sacramental. Jesus quer te dar um derramamento desse Espírito.
Ele quer que o Espírito Santo cresça em você, infle, de modo que Ele extravase,
transborde, como as águas de uma barragem com as comportas abertas.
E para
que Jesus faz isso? Para você bater no peito e dizer: eu tenho o Espírito
Santo, Jesus me deu, é meu... Não!... Jesus com o Pai te derrama o Espírito
Santo para que com força e autoridade você o anuncie. Jesus te dá o Espírito
Santo para que através desse mesmo Espírito possamos ser conduzidos por Ele e
anuncia-Lo.
Sta.
Edith Stein, a respeito do Espírito Santo disse: “Mais próximo de mim do que eu
de mim mesmo; mais intimo que o âmago da minha alma”. Devemos repetir e tomar
posse dessa palavra; que o Espírito Santo seja o mais próximo possível, mais
intimo que o âmago de nossa alma. Âmago é o centro, o de mais profundo e
interior que possa existir. Portanto, é no interior, no mais profundo de nós
que o Espírito Santo habita. Mas não é lá que Ele deve ficar como um
prisioneiro, deve inundar-nos, efluir, transbordar. É esse transbordamento, essa
efusão, esse derramamento que Jesus nos infunde no batismo no Espírito
Santo.
Deixe que
o Espírito Santo ative o despertador da tua fé para acorda-lo da letargia
espiritual, para que você possa caminhar com a Igreja, com Jesus, com os irmãos
rumo aos braços do Pai. Abramos o coração e deixemos Deus agir em nós. Deus
quer nos transformar como transformou os discípulos naquela madrugada de
pentecostes há cerca de dois mil anos. Hoje, aqui, agora, já, nesse momento Ele
derrama o mesmo Espírito que mudou a vida daqueles homens e mulheres e que
também pode mudar a sua. Abra-se a ação do Espírito Santo, receba uma nova
efusão, uma nova unção. Deixe-se batizar no Espírito. Amém.
sábado, 20 de março de 2021
Eclo 1,11-22 – Temor a Deus
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A leitura proposta fala de temor ao Senhor.
Haveremos de ter medo de Deus? Deus quer que tenhamos medo dele? Vejamos o que
diz o dicionário; temor = medo . O dicionário também diz: temor = respeito,
reverência, zelo, escrúpulo. É neste sentido que devemos temer a Deus, ter
respeito, reverência a seu nome, zelo, dedicação a sua palavra.
Temor a Deus é um dos
sete dons infusos, aqueles que recebemos ao ser batizados. Dons infusos,
diferentemente dos dons carismáticos, são dons dados para ascese pessoal,
servem para crescimento individual, enquanto os carismas são dons de serviço,
servem para crescimento e edificação da comunidade, da igreja. Com referencia
ao temor a Deus, ver o Catecismo da Igreja Católica no 1303 e
2144.
O que vemos nos remete aos primeiros mandamentos:
“Amar a Deus sobre todas as coisas “ e “Não tomar seu Santo Nome em vão”. Se
temermos a Deus, acataremos seus mandamentos e se acatarmos seus mandamentos,
estaremos sendo tementes a Deus. Preocupações com coisas vãs,
banalidades, coisas sem importância, mundanas, deixam Deus de lado, abafam os
dons e corremos com isso sério risco de ceder às tentações e cair em pecado. O
pecado nos afasta de Deus, diz a sua Palavra em Isaias 59,1s. O mundo acusa a
Igreja de retrógrada, de estar submetida a leis e mandamentos ultrapassados,
que o mundo mudou, etc, etc, e outras baboseiras mais. Mas lei é lei; quanto
mais a lei de Deus que é irrefutável e imutável. As leis humanas podem ser
mudadas e revogadas a qualquer tempo, basta a canetada de um legislador
qualquer, mas a lei de Deus é eterna, as leis da natureza e os mandamentos de
Deus valem a qualquer tempo, ontem, hoje e sempre. Um objeto que tenhamos a mão
ao ser solto cairá ao chão, como cairia no tempo de Moisés e cairá se for solto
daqui a mil anos, pois todos estamos sujeitos a lei da gravidade. A gravidade é
uma lei da natureza e portanto imutável, irrevogável! Desobedecer a Deus,
desrespeitar seus mandamentos e portanto não temer a Deus, era pecado desde 40
séculos atrás, é pecado hoje e será pecado daqui a 40 séculos!
Quando criança eu gostava de olhar o
céu estrelado; era lindo ver o céu coberto de estrelas. Hoje, devido às luzes
da cidade e a poluição não se vê estrelas como antes. Mas as estrelas não se
mudaram, continuam lá como no meu tempo de criança. Não as vemos porque a
camada de poluição impede que suas luzes cheguem a nossos olhos. Assim é nosso
relacionamento com Deus, a poluição do nosso pecado impede que o olhar de Deus
nos alcance. Precisamos renunciar ao pecado, temer a Deus, destruir a barreira,
para nos tornarmos visíveis a Deus e sermos alcançados pela graça e
misericórdia divinas.
Deus nos ama e apesar do nosso
pecado não deixa de nos amar. Nos ama a tal ponto que enviou Jesus para morrer
por nós, para lavar com seu sangue os nossos pecados. Jesus, Deus com o Pai e o
Espírito Santo, Jesus, Deus na Trindade Santa. Que o Espírito Santo, enviado
pelo Pai e pelo Filho, nos ilumine, nos mova na direção daquele que por sua
morte e ressurreição nos conduz a vida eterna, ao Pai justo e misericordioso.
Retomando a Palavra nos vv. 11 a 13,
vemos aí uma promessa, uma linda, uma belíssima promessa. Apossemo-nos dessa
promessa, vivamos, experintemos essa Palavra, testemunhemos nosso temor ao
Senhor e assim possamos servi-lo e adora-lo até que essa promessa se cumpra em
nós. Amém.
sexta-feira, 12 de março de 2021
I Cro 17, 1-15 – Caminhos Para o Reino
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Nesta
leitura vemos o profeta Natan dizer ao rei Davi, que não seria ele, Davi, a
construir a casa, o templo de Deus. Mas que ele seria a origem de uma dinastia
que levaria ao grande rei, o que fundaria o império eterno, a grande Igreja.
Davi era o depositário das promessas messiânicas. O texto também faz alusão,
embora indireta, à Arca da Aliança. A arca feita de madeira nobre, revestida de
ouro, com tampo maciço e querubins, tudo de ouro. Possuía argolas também de
ouro e varais para o transporte, conforme descrito no livro do Êxodo. A arca
continha as tábuas da lei, os dez mandamentos e o próprio Javé (Deus) se fazia
presente na Arca da Aliança. Podemos até mesmo comparar a Arca da Aliança com o
nosso Sacrário: pois se lá habitava Deus, aqui temos a presença viva de Jesus
Sacramentado na hóstia consagrada.
A arca não tinha paradeiro; era
levada de um lugar a outro, de tenda em tenda, de acampamento em acampamento,
de cidade em cidade. Foi inclusive roubada, esteve em poder dos Filisteus ate
ser recuperada, e Davi a reconduziu a Jerusalém. O povo precisava de um lugar
apropriado para adorar a Deus e firmar um sentido de unidade em torno do
verdadeiro sentimento religioso.
Vamos reler os vv. 11-14 (...).
Aqui se refere a Salomão. Mas a Palavra de Deus não se restringe a uma época, a
um contexto histórico, a uma profecia ocasional. A palavra de Deus se projeta
no tempo e no espaço e chega até nós viva, atualizada; a Palavra de Deus é
eterna!
Vejamos o que diz em Is 11,1
(...). Então podemos dizer que esse reino é o reino de Jesus, o rei dos reis,
esse trono é o trono da graça, da glória de Deus; a casa é a Igreja de Cristo,
a verdadeira Igreja, a Santa Igreja Católica!
Do mesmo modo que o povo de
Israel buscava Deus na Arca da Aliança, podemos buscar Jesus no Sacramento
Eucarístico. Freqüentar a igreja, buscar os sacramentos , são caminhos para
encontrar Jesus. Amar e respeitar Maria; Maria está sempre presente ao lado de
Jesus, discreta, discretíssima, como podemos observar através dos evangelhos
escritos. Se estamos com Maria, estamos certamente com Jesus. Maria, todos nós
sabemos, não é divindade, Maria não realiza prodígios. No entanto, ela
intercede sempre, e o que ela pede Jesus faz, com certeza. Maria não é a
salvação, mas nos aponta a salvação, nos leva à salvação que é Jesus.
Ter vida de oração, oração
diária, hábito da leitura da Palavra. Uma pessoa orante tem sintonia com Deus e
encontra fácil o caminho para Jesus.
Batismo no Espírito Santo.
Batismo no Espírito Santo, fundamental para nós da renovação carismática. É na
efusão do Espírito Santo, no derramamento dos dons, no exercício dos carismas
que nos aproximamos de Jesus. Jesus nos dá o Espírito Santo, para através desse
mesmo Espírito nos levar a Ele.
Alguém talvez esteja
questionando: Porque o pregador fica falando e repetindo os caminhos que levam
a Jesus? E eu respondo: Porque eu busco, eu só procuro este caminho. A que
outro eu iria? A que outro você iria? Aos caminhos que levam ao Egito? A Baal?
Nunca! Jesus é o único caminho. Jesus é a videira verdadeira, o caminho, a
verdade e a vida. Só ele tem palavras de vida eterna, só Jesus!
O caminho para Jesus é árduo,
longo, difícil; sabemos disso e até por isso, muitos por comodismo ou
impaciência, ao invés de Jesus, buscam outros caminhos, atalhos, que não levam
a lugar nenhum, ou melhor, levam sim: levam ao abismo, ao fundo do poço. Nos
caminhos do mundo as quedas são inevitáveis e desastrosas, pois caímos de cara
no chão. Mesmo assim, se voltarmos p’rá Jesus, Ele nos ampara e nos sustenta.
Nos caminhos de Jesus poderemos até tropeçar e cair, se vacilarmos caímos
mesmo, mas caímos de joelhos. E é melhor ralarmos os joelhos que quebrar a
cara. Melhor ralar os joelhos que se estropiar! Com Jesus as dores são
suportáveis e os fardos por mais pesados que sejam, se tornam leves, porque
sabemos que Ele nos aliviará. A Palavra de Deus diz: Ele carregou sobre
si nossas dores e enfermidades. Está escrito em Isaias 53. Jesus nos conduz
por caminhos às vezes difíceis, mas seguros sempre.
O Senhor falou a nós do núcleo
do grupo de oração, em profecia. Eis o que disse: “Eu conduzo meu povo no
deserto: estareis a beira de abismos, enfrentareis opositores, mas não
temais, Eu vos guiarei no meio das trevas”. Eu vos guiarei no meio das
trevas... Confiem no Senhor, confiem em Jesus. Em Is 9,1 lê-se: O povo que
andava nas trevas viu uma grande luz. Essa luz é Jesus; essa luz é
Jesus. E onde brilha a luz as trevas se dissipam. Amém.
sexta-feira, 5 de março de 2021
Sl 103,5-18 – Amor de Deus e Salvação
M |
eu irmão, minha irmã,
tome sua Bíblia. O que você tem nas mãos não é um simples livro. Você tem nas
mãos a Palavra de Deus, a Palavra Viva do Deus Vivo. As verdades incontestáveis
da Sabedoria Divina; a marcha da Revelação Divina através da história da
humanidade. É também um manual de vida, com ensinamentos que nos levam ao
caminho da retidão moral e da justiça. Ao longo dos aproximadamente três mil
anos em que foi escrita, Deus se apresenta a humanidade e nos oferece o caminho
da salvação: Jesus Cristo.
Abra sua Bíblia no Salmo 103; vamos ler do versículo 5 ao 18 (...)... Eis um hino de louvor à criação. Deus nos criou por amor; criou o Universo para que servisse de suporte a Terra; criou a Terra para que servisse de pedestal a sua obra-prima: nós. Deus não nos criou porque estivesse só, não; Deus nos criou porque amava, ama e nos amará sempre. Nos criou à sua imagem e semelhança; imagem porque somos reflexos de sua vontade, semelhança porque fomos criados para sermos perfeitos e se não o somos é por culpa nossa, que desobedecemos e perdemos a pureza original. Quando os primeiros seres humanos, Adão e Eva, caíram em tentação e pecaram desobedecendo a Deus, perderam a intimidade que tinham com ele. Ao longo do tempo o homem vem pecando, se penitenciando, sendo perdoado – por pura misericórdia – mas cai de novo, muitas vezes tropeçando na mesma pedra. Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa de suas abominações, mas Deus salvou Lot e sua família. O dilúvio cobriu a terra, mas Deus salvou Noé e os seus. O povo hebreu estava cativo no Egito e Deus suscitou Moisés a liberta-los; mas o povo era renitente, teimoso; pecava por idolatria e murmuração, mas Moisés intercedia por eles e Deus os perdoava. Mais tarde, o povo escolhido sacrificava animais em holocausto expiatório para se livrar dos pecados e se o arrependimento era sincero, Deus os perdoava, não pelo sacrifício em si, mas pela contrição do coração. Contudo, já não havia arrependimento, os sacrifícios se tornaram mera formalidade, sem o firme propósito de renunciar verdadeiramente ao pecado e Deus irritou-se. Em Is 1,11 Deus diz (...)... Deus quer o coração do homem, o teu coração, o meu coração. Deus quer nos perdoar, nos salvar e para isso ofereceu a si mesmo em sacrifício, o último sacrifício de sangue, o sacrifício perfeito: Jesus, o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo! Jesus foi para a cruz para nos salvar e já nos salvou. Pelo sangue precioso de Jesus fomos lavados de todo o pecado. Mas... Há um porém: é preciso que desejemos a salvação, que sigamos Jesus, até mesmo no calvário se necessário; que assumamos nossa dependência a ele, que nos submetamos a seu senhorio. Jesus morreu e ressuscitou por nós. Ele não está mais na cruz nem no sepulcro; está vivo no meio de nós. A ressurreição de Jesus é garantia que existe a eternidade esperando por nós.
Por
amor fomos criados, por amor somos perdoados e por amor estamos salvos. Sejamos
merecedores da Salvação. Amém.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Is 22,21-25 – Senhorio de Jesus
P |
odemos comentar este texto sob três aspectos: no contexto histórico, onde temos a subida e queda de Eliaquim, mordomo do palácio real. No aspecto teológico, segundo o ponto de vista da Igreja, os vv. 22s são referência a Pedro, conforme Mt 16,19. Em último, analisemos o texto como palavra rhema, mensagem de Deus dirigida a nós especialmente para este momento particular.
O v. 22 nos remete a Ap 3,7 que fala
diretamente do Messias, de Jesus, o que abre e fecha todas as portas. Jesus tem
todas as chaves menos uma: a chave do nosso coração. Esta nos foi confiada pelo
Pai em sua infinita misericórdia, no momento da criação. Porém se entregarmos a
chave do nosso coração para Jesus Ele nos abre para a santidade e nos fecha para
o pecado.
Talvez vocês conheçam a estória do
homem que recebeu a visita de Jesus em sua casa. O tal homem arrumou a sala,
trocou o tapete, etc e etc. No dia e hora marcada Jesus compareceu à casa do
homem. Este recebeu Jesus com a cerimônia de um bom anfitrião ao receber uma
visita ilustre, mas ficou só nisso. Ele impediu que Jesus visitasse os outros
cômodos da casa, pois lá estavam vestígios de seus pecados. De repente ouviram
batidas a porta; era o diabo querendo entrar. O dono da casa em vão tentava livrar-se
dele, até que Jesus interveio e expulsou o inconveniente visitante. Talvez
vocês achem estranho a tentativa do diabo querer entrar numa casa onde Jesus
estivesse presente. Mas o dono da casa não abriu a casa toda para Jesus. Jesus
ficou confinado a um canto da sala de visitas; o resto da casa foi vedado a
Jesus e por isso o diabo se achava no direito de reinvidica-la para si.
Quantos de nós somos como o homem da
estória. Não adianta abrir só um cantinho do coração para Jesus, temos que
abrir o coração por inteiro! Não adianta entregar somente uma área de nosso ser
a Jesus, temos de entregar todas as áreas. Não adianta dar um pedacinho de nós,
temos de nos doar totalmente a Jesus! Há pessoas que têm Jesus no coração e
ainda acreditam em horóscopo, por exemplo; têm Jesus mas continuam a ceder às
tentações do mundo, são escravas da TV, deixam de ir a igreja mas não deixam de
ver a porcaria da novela! Não é mentira nem exagero, é assim mesmo. Aceitar o
senhorio de Jesus é assumir o compromisso com Jesus na totalidade, seguindo e
servindo Jesus plenamente. Não é ficar em cima do muro; ou se é de Jesus ou se
é nada, não há meio termo. Sê quente ou frio, mormo Ele te vomitará, diz a
Palavra de Deus.
Quando o eu, nosso ego, é o centro
de nossas vidas e Jesus está do lado de fora ou confinado em um cantinho
qualquer, somos dirigidos pelo ego, pela carne, resultando em frustrações e
decepções e como conseqüência sofrimentos. No entanto, se Jesus está no centro,
se Jesus é o centro de nossas vidas, somos controlados por Ele, através do
Espírito Santo e crescemos em graça, somos fortalecidos e apesar das
dificuldades que possam advir, não haverá frustrações, pois no fim a vitória é
certa; com Jesus somos mais que vencedores.
Aceite o senhorio de Jesus na sua
vida. Ele se doou numa cruz por você. Ele morreu para que você pudesse viver.
Ele preferiu morrer por você a viver sem você. Oremos: Senhor Jesus entrego-me
a vós, fazei de mim o que quiserdes. Aceito tudo de vós. Deponho minha alma em
vossas mãos. Entrego-me a vós com todo amor do meu coração, sem medidas, com
confiança infinita. Sois meu Senhor e meu Deus. Amém.