Não há amor maior que aquele derramado do alto do céu sobre
nós. Por que então às vezes não o sentimos? Porque estamos fechados a ele. Sob
um guarda chuva não nos molhamos, mas quando o guarda chuva é fechado debaixo
de um aguaceiro ficamos encharcados. Que bom nos encharcarmos do amor de Deus.
No entanto, muitos de nós nos deixamos encharcar pelas águas sujas do pecado.
Somos reflexos do Criador. Somos obras primas nascidas do
coração perfeito e amoroso do Pai. Porém desobedecemos, fomos renitentes e infiéis;
daí nasceu o pecado. Quebramos o espelho e nos tornamos imagens distorcidas,
nos desfiguramos; são as consequências do pecado. O pecado vem quando deixamos de buscar nossa
felicidade em Deus e a buscamos nas coisas materiais, quando nossa meta deixa de
ser o céu e nos limitamos às coisas terrenas.
O Senhor nos oferece a eternidade, uma vida de delicias
infinitas na sua presença. Mas o que fazemos com essa oferta de amor?
Desprezamos, simplesmente ignoramos, damos-lhe as costas e mergulhamos num mar
imenso, escuro e profundo. Quando viramos as costas para Deus damos de cara com
o pecado.
Divagamos, divagamos, mas afinal o que é o pecado? Pecar é
errar. Pecar é perder-se no caminho. Pecar é desobedecer. Quando desobedecemos
erramos e quando erramos nos desviamos do caminho e nos perdemos. O pecado
original não foi comer o fruto, foi o descumprimento da ordem de Deus.
Desobedeceram, então pecaram. O ser humano foi criado e colocado no éden para a
imortalidade e viver o paraíso celestial aqui na terra. Porém um dia sucumbiu
ao pecado e com o pecado veio à dor, a doença, a morte. O salário do pecado é a morte, nos diz o
apóstolo Paulo na carta aos romanos 6,23.
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