Durante
longo tempo houve um grande esforço, em toda a Igreja, para uma renovação
profunda da graça da ordenação sacerdotal no coração de todos os sacerdotes.
Retiros espirituais, orações especiais pelos sacerdotes, pregações,
pronunciamentos, artigos e livros escritos sobre a importância, a santidade, a
grandeza e a necessidade imprescindível dos sacerdotes na vida do povo de Deus.
Sacerdotes são homens e como tal,
sujeitos a tentações, quedas, ao pecado; assim, nem todos são santos, no
entanto o padre é constituído para ser um bom pastor, a fim de pastorear as
ovelhas que não suas, mas de Jesus. Não importa se a placa de sinalização
esteja colocada sobre um pau podre ou um poste enferrujado, o importante é o
sinal. Mesmo sendo homens e pecadores como todos nós, os sacerdotes são
representantes de Cristo e portadores da graça sacramental. O
sacerdote no efetivo exercício de sua missão é o embaixador da corte celeste, o
digno representante de Cristo. Esta autoridade foi conferida a Pedro por Jesus,
e por extensão a todos os apóstolos. O Papa, sucessor em linha direta de Pedro
e os Bispos, legítimos sucessores dos apóstolos delegaram esta autoridade a
seus auxiliares, os presbíteros. “Em verdade todo pontífice é escolhido entre
os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem
respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. Sabe
compadecer-se dos que estão na ignorância e no erro, porque também ele está
cercado de fraqueza. Por isso, ele deve oferecer sacrifícios tanto pelos
próprios pecados, quanto pelos pecados do povo. Ninguém se aproprie desta
honra, senão somente aquele que é chamado por Deus, como Aarão” (Hb 5,1-4).
Os sacerdotes prosseguem,
reanimados a gastar gratuitamente suas vidas para pastorear o povo de Deus.
Todo enriquecimento espiritual de cada sacerdote ocorrido ao longo do Ano
Sacerdotal, ocorrerá no transbordamento de toda espécie de bênçãos para o bem
de todos os católicos por eles servidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário