Quem somos,
de onde viemos, para onde vamos? É comum ouvirmos estas perguntas. A questão
existencial frequenta nosso dia a dia. Alguns mergulham fundo e elucubram teorias mirabolantes,
extravagantes, exotéricas, fantasiosas e que tais. Ninguém prova nada. Nem nós
cristãos; aliás, não carece provarmos, temos fé e isso basta. Somos criaturas plenas nascidas da vontade
perfeita de Deus, portanto viemos Dele e a Ele voltaremos. Como Ele – sendo
imagem e semelhança – também podemos dizer sermos uma trindade indivisível.
Somos trinos (pneumopsicosomáticos); criaturas espirituais (pneumo), ao mesmo
tempo alma inteligente (psico) e corpo físico (soma). Nossa matéria, morada
temporária da alma irá se desfazer, mas como cremos, será recomposta, desta
feita num corpo incorruptível para a glória ou – infelizmente para alguns –
para a condenação eterna.
Somos de
Deus, viemos de Deus e voltaremos a Deus. Deus Pai, Criador, Senhor de todas as
coisas invisíveis e visíveis, tudo criou, tudo fez. Criou o universo para
servir de suporte a nosso belíssimo planeta. Criou a Terra para nosso
habitáculo. Criou mares, rios, florestas, vales profundos, planícies
verdejantes, aves do céu, feras do campo, animais de todo tipo nos ares, nas águas,
no chão da terra. Por fim, para que tudo
nos fosse sujeito, criou a nós. Deus Amor com amor, por amor e no amor
criou-nos à sua imagem e semelhança. Nosso corpo, conseqüência natural da união
física de nossos pais; nossa alma imortal, criada por Deus no momento da
concepção carnal. Eis quem somos e de quem viemos.
Para onde
vamos? Viemos do coração do Pai Divino e para lá voltaremos, é nossa vocação
natural, como disse Santo Agostinho: “Tu nos fizeste para Ti e nosso coração
não ficará satisfeito enquanto não repousar em Ti”. Existimos e vivemos no tempo, mas nossa meta
é a eternidade. O tempo passa e cada vez ficamos mais próximos do limiar, fora
do tempo onde só existe o sempre e onde o tempo não passa: a eternidade.
Queremos
Deus, assim como ele nos quer mais ainda; para tanto vivamos já aqui na Sua
presença, fazendo de nós templos vivos, morada do Espírito Santo, sob o
senhorio do Verbo Divino, Jesus, e quando o portal da eternidade se abrir,
estaremos diante do Pai, vendo-o tal como Ele É, e julgados dignos aí permaneçamos
para sempre. Como a lua reflete a luz do sol, nossa face resplandeça a luz
intensa do Sol Nascente da Justiça, Jesus que pelo seu Santo Espírito nos leva
ao Pai. Assim seja!
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