sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

O Mundo em que Vivemos


Estará o mundo perdido? Pelo que vemos nas manchetes dos jornais e TV parece que sim. Desastres naturais e tragédias humanas povoam o noticiário: furacões, terremotos, inundações, acidentes de transito, atentados terroristas, seqüestros, jovens matando e morrendo por quase nada... e assim noticias idênticas se repetem num circulo vicioso.

Por outro lado os atos de generosidade e amor, fraternidade e ternura, solidariedade e compaixão têm pouca, quase nenhuma divulgação. Atitudes preservacionistas com relação à natureza ainda são noticia, porém o que se faz para preservar a vida em todos os sentidos, valorizar o ser humano e não o “ter humano”, não repercutem na mídia.

Atividade vulcânica, furacões, tremores de terra, tempestades e diversas manifestações climáticas, são fenômenos naturais aos quais o homem com toda ciência e tecnologia a seu dispor não consegue controlar. No entanto, o comportamento humano, a ética, a moral, podem e devem ser controladas.

Tal controle não se refere ao domínio sobre o outro, a privação do livre arbítrio, da auto determinação e liberdade individual. Refere-se, outrossim, à educação, ao enquadramento nas leis, respeitando-se obviamente os direitos do cidadão.  Educação não somente nas escolas, mas principalmente nos lares. A família deve ser a grande formadora de cidadãos livres, honestos e solidários. Uma criança amada e amparada, educada segundo os princípios morais universais – aqueles formulados desde o principio do mundo, vigentes hoje e até o final dos tempos – será certamente um adulto cumpridor das leis, ético, fraterno, respeitador e amoroso.    

Não, o mundo não esta perdido. Está apenas doente. Apesar de todos os males da humanidade, da degradação dos costumes, do aviltamento dos valores, da corrupção moral, ainda subsiste gente boa no mundo; muita gente, graças a Deus! Gente que valoriza as instituições, família, igreja. Gente que vê no próximo um irmão e não uma ameaça, um rival. Gente que ama com o mesmo amor com que é amado: o ágape, o filos, o hesed. (respectivamente: amor de Deus Pai; amor filial, fraterno; amor doação). O mundo não está perdido. Está doente, mas tem cura.




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