“A vida do
homem sobre a Terra é uma constante luta” (Jó 7, 1).
Não há um só homem que, em meio às
circunstâncias da vida, não encontre batalhas tenebrosas e inimigos vorazes a
enfrentar.
No entanto, é realmente impossível
entrar numa guerra sem conhecer as táticas desta; não se estaria à altura de um
verdadeiro cavaleiro. Foi, sem dúvida, em vista disso que quis Nosso Senhor
instituir o Sacramento da Confirmação que nos faz verdadeiros soldados de Cristo.
“A vida do homem sobre a Terra é uma
constante luta” (Jó 7, 1). Não há um só homem que, em meio às circunstâncias da
vida, não encontre batalhas tenebrosas e inimigos vorazes a enfrentar.
No entanto, é realmente impossível
entrar numa guerra sem conhecer as táticas desta; não se estaria à altura de um
verdadeiro cavaleiro. Foi, sem dúvida, em vista disso que quis Nosso Senhor
instituir o Sacramento da Confirmação que nos faz verdadeiros soldados de
Cristo.
Assim, a Santa Mãe Igreja, neste
Sacramento, reunindo todas as tradições antigas, envia seu representante para
armar, numa magnífica cerimônia, o jovem cavaleiro de Jesus Cristo.
“Meu filho, vós deveis ser um soldado
vencedor; vossa carreira deve ser uma longa seguidilha de vitórias. Eis aqui
vossos inimigos: o demônio, a carne e o mundo. Eis aqui vossas armas: a
vigilância, a mortificação e a fé. Atleta de Deus, filho de tantos heróis, é
sob o olhar de todos estes nobres vencedores, sob o olhar dos Anjos e de vossa
Mãe que vós ides combater. Sede digno do nome que vós levais”. [1]
Uma vez feito combatente, fortalecido
e robustecido pelo inapreciável dom do Espírito Santo, mas conhecedor dos
riscos pelos quais passará durante os conflitos de sua peregrinação terrena, o
homem depositará sua confiança na arma que lhe é oferecida pelo Supremo
General. Qual é esta arma?
“Orai sem cessar” (I
Ts 5, 17), eis a ordem de comando para se obter o triunfo final. “A oração, que
move de certo modo a própria vontade de Deus a fim de nos conceder suas graças,
é uma força incomparavelmente mais formidável que todas as máquinas de
guerra que se tenha inventado ou possa inventar o homem”. [2]
Possuindo essa artilharia tão
possante e valiosa, que poderá temer a milícia de Cristo? Se queremos ser fiéis
soldados de Cristo e não quisermos sucumbir durante a batalha e, quiçá, sairmos
dela vergonhosamente derrotados, recorramos ininterruptamente a essa milagrosa
“metralhadora” de graças, a qual nos concede a vitória nessa vida passageira e,
em consequência, na eternidade. “A oração […] é a mais poderosa arma para nos
defendermos dos nossos inimigos. Quem não se serve dela está perdido”. [3]
Por Irmã Lays Gonçalves de Sousa
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