A importância
da oração como ‘ferramenta de trabalho’ e salvação de vida:
este foi o cerne das palavras do Papa Francisco em sua reflexão
antes de rezar a oração mariana do Angelus, no domingo, 24 de
julho.Milhares de fiéis, principalmente jovens, participaram do
encontro, e muitas bandeiras brasileiras enfeitaram a Praça São
Pedro. A comitiva de São João da Boa Vista (SP), bastante numerosa,
foi saudada pelo Papa no momento final.
“Senhor,
ensina-me a rezar” foi a frase que o Pontífice destacou do
Evangelho do dia (Lc 11, 1-13), recordando que a palavra ‘Pai’ é
o segredo ‘fundamental’ da oração.
“É
a chave que Ele nos dá para que possamos entrar também na relação
de diálogo íntimo com o Pai”, afirmou, reiterando que “insistir
com Deus não serve para convencê-lo, mas para fortalecer a nossa
fé, nossa capacidade de lutar com Deus pelas coisas realmente
importantes”. E dentre elas, o Papa apontou o Espírito Santo.
Citando a
oração do ‘Pai Nosso’, Francisco lembrou que Lucas menciona
três súplicas: o pão, com o qual Jesus nos mostra o que é
necessário e não o supérfluo; o perdão, que recebemos antes de
tudo de Deus e que nos torna capazes de realizar gestos de
reconciliação; e enfim, o terceiro pedido: ‘não nos deixeis cair
em tentação’, um conceito que expressa a nossa condição de
estarmos sempre à mercê do mal e da corrupção.
“Não
se pode viver sem pão, não se pode viver sem perdão e não se pode
viver sem a ajuda de Deus para não cairmos em tentação”,
assegurou o Pontífice, concluindo: “Sabemos bem o que são as
tentações!”.
RCC/Br
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