Muitos são os relatos
comprovados pela ciência e arqueologia modernas, documentos, livros e cartas
entre outros, que historiador nenhum tem coragem de contestar.
A vida de São
Pedro em Roma é muito atestada. Esses historiadores e testemunhas são
reconhecidos, pela crítica moderna, como autoridades dignas de fé.
Clemente Romano (+101), sucessor
de São Pedro, conheceu-o pessoalmente em Roma. Escreve: "Ponhamos diante dos olhos os bons apóstolos Pedro e
Paulo. Pedro que, pelo ódio iníquo, sofreu; e depois do martírio, foi-se para a
mansão da glória. A estes santos varões, que ensinavam a santidade, associou-se
grande multidão de eleitos, que, supliciados pelo ódio, foram entre nós de
ótimo exemplo". Santo Inácio (+ 107), Bispo de Antioquia,
que conviveu durante anos com os apóstolos. Condenado por Trajano, fez viagem
para Roma, onde foi supliciado, tendo escrito antes uma carta aos Romanos onde
diz: "Tudo isso eu
não vos ordeno como Pedro e Paulo; eles eram apóstolos, e eu sou um condenado" (ad Rom., c IV).
Dionísio (+ 171) escreve ao Papa
Sotero: "São Pedro e São Paulo foram à Itália, onde doutrinaram
e sofreram o martírio no mesmo tempo" (Evas.
Hist. Eccl. II 25).
Portanto, um
fato concreto que São Pedro esteve em Roma e foi ali martirizado sob o reinado
de Nero. Nenhum historiador, em dois mil anos, o contesta; ao contrário: para
todos eles é um fato notório e público.
São Jerônimo: "Simão Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra
sacerdotal durante 25 anos" (De Viris
Ill 1, 1). Sulpício Severo, falando do tempo de Nero, diz: "Neste tempo, Pedro exercia em Roma a função de Bispo" (His. Sacr., n. 28) Santo Ireneu: "Os apóstolos Pedro e Paulo fundaram a Igreja, e o
primeiro remeteu o episcopado a Lino, a quem sucedeu Anacleto e depois Clemente". Santo Irineu (+ 202) escreve na sua grande obra "contra as heresias": "Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o
Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí
fundavam a Igreja" (L. 3, c. 1, n. 1, v. 4).
Clemente de Alexandria ( + 215) diz: "Marcos escreveu o seu Evangelho a pedido dos Romanos
que oviram a pregação de Pedro" (Hist.
Ecl. VI, 14).
Tertuliano (+ c. 222), por sua
vez, diz: "Nero foi o
primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de
Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz" (Scorp. c. 15). Orígenes (+ 254) diz: "São Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve
fosse crucificado de cabeça para baixo"
(Com. in
Genes. t. 3).
Citamos apenas alguns dos muitos testemunhos que A Igreja tem como prova
e evidência do primado de Simão Pedro. Os relatos aqui registrados tratam-se
somente de pessoas que viveram nos primeiros séculos, pessoas que foram
discípulos dos apóstolos, que conviveram com São Paulo e São Pedro e, que são
muito anteriores a Constantino, o imperador romano que cessou os martírios dos
cristãos no ano de 325.
“A comunidade que vive em Babilônia,
eleita como vós, manda saudações.” (1Pedro 5, 13)
Quando essa mensagem foi escrita, Simão Pedro exercia
o bispado em Roma. Babilônia neste caso se trata de Roma, o grande império do
mundo. Muitas seitas confirmam este argumento porque dizem que Roma é a grande
Babilônia do livro do Apocalipse. Todos nós sabemos que o império romano é um
dos sucessores do império babilônico e que nas Sagradas Escrituras todo império
do mundo é considerado Babilônia. Por isto, que o chefe da Igreja deveria
residir em Roma, a capital do mundo na época.
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