Nessa época percebemos uma grande agitação nas pessoas, um burburinho
nas ruas, as lojas repletas. O consumismo é acelerado, desenfreado para muitos.
Tudo em nome dos festejos de fim de ano.
Natal e réveillon se fazem presentes, presentes se fazem no Natal. As ceias de Natal e passagem de ano são imprescindíveis;
os mimos, as lembrancinhas, importantíssimos. Daí a agitação das pessoas, o
burburinho das ruas; nos bairros comerciais o transito normalmente intenso cotidianamente,
torna-se caótico nos meados do mês de dezembro.
É o espírito do Natal, dizem. Será? Pessoas apressadas se
esbarram, se atropelam, ao invés de um pedido de desculpa se irritam, se
xingam; nas lojas disputam (quase aos tapas) os últimos itens de promoções e
ofertas; no transito, buzinaço, falta de polidez ao volante, pressa irracional.
Para que? Para ter uma noite serena no Natal e alegre no ano novo? Para alguns.
Para muitos, muitos mesmo, serão noites de bebedeira e de excessos (por conta
da bebida). Para outros, tristeza e abatimento. Tristeza proveniente de
lembranças dolorosas do passado que sempre vem à tona nestas datas. Pra que
chorar, pra que sofrer, se há sempre um novo amor, há sempre um novo
amanhecer... diz uma canção popular. Porem, sem refutar a letra da canção, dizemos
aos que sofrem, aos que choram; pra que chorar, pra que sofrer, se há alguém que
enxuga tuas lágrimas, há alguém que te conforta, há alguém que é capaz de te
restituir a alegria. Esse alguém tem nome, nome que é acima de todo nome; nome
que ao ser simplesmente pronunciado com doçura e fé no coração, é capaz de nos
proporcionar paz, harmonia, cura interior. Esse nome é Jesus. Jesus o dono das
festas de fim de ano. Natal pelo motivo óbvio; ano novo, porque Ele é Senhor de
tudo, inclusive do tempo.
Pois é.
Rabanadas, chester, tender, bacalhoada, salada de frutas, uma taça de vinho,
presentes. Temos direito a tudo isso, mas não nos esqueçamos do motivo real da
festa, Jesus Cristo. Ele mesmo nos disse: Nem só de pão vivemos nós.
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