Breve resumo a respeito daqueles que pensam que são católicos, se dizem católicos, mas nada conhecem da doutrina da igreja a qual dizem pertencer.
Muitos desses não põem os pés na soleira de uma igreja há anos. Outros vão eventualmente (casamentos, missas de sétimo dia, batizados) e alguns até frequentam regularmente a igreja. Alguns são super, hiper, mega supersticiosos. Seus filhos são batizados, não por pertença a uma fé ou ao senhorio de Jesus, mas por mera superstição: a criança batizada fica mais calma e livre de doenças, dizem. Casam-se na igreja por formalidade, para satisfazer à sociedade e não visando um sacramento. Suas crianças participam da Eucaristia (primeira comunhão) porque – segundo eles – é chique; depois tchau, igreja nunca mais.
Há aqueles que ao invés de se espelhar no testemunho de vida dos santos, conferem-lhes atributos que eles não têm; os consideram milagreiros e protetores. São os “católicos santeiros”. Há também os devotos “exclusivamente marianos”, que colocam Maria a frente de seu Divino Filho, esquecendo-se que a legitima devoção Mariana sempre nos conduz ao centro de nossa fé, Jesus. A propósito, há pessoas que deixaram o catolicismo e passaram a frequentar igrejas evangélicas, sem contudo deixar de cultuar – agora ocultamente – seus “santinhos”. Conheci uma mulher, viúva de um pastor, que mal o marido morrera, recuperou suas estampas de Maria do fundo da gaveta e publicamente passou a cultuá-la. Deixou a Igreja Protestante, sem no entanto retornar a Igreja Católica.
Atentem que não refiro aqui aos Movimentos Marianos nem a veneração aos santos, que na verdade são exemplos da fé em Cristo e em comunhão com Deus na glória eterna, intercedem por nós. Faço referencia a devoções particulares e crendices populares; a uma religiosidade descompromissada e sem nenhum fundamento doutrinário. Gente que confunde Nossa Senhora com Iemanjá e São Jorge com Ogum
Culpa de quem? Um pouco deles, pois muitos não querem aprender e quando se dispõem a aprender, aprendem errado. Culpa nossa, pois estamos evangelizando poucos. Vamos a luta?
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