A expressão Lectio Divina significa leitura de Deus. Segundo S. Gregório Magno, a arte de estudar o coração de Deus. O Concilio Vaticano II cita o texto de Sto. Ambrósio: “Lembrem-se que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada da oração, a fim de que se estabeleça um colóquio entre Deus e o homem. Pois com Ele falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (Dei Verbum,25). Lectio Divina, que quer dizer também leitura orante, indica a prática de leitura da Bíblia, que nos faz alimentar a fé, a esperança, o amor e compromisso cristão.
Para a prática da Lectio Divina é necessário certos requisitos: 1) Ambiente favorável; é preciso silencio, principalmente silencio interior. 2) Pureza de coração; só um ambiente propicio não é suficiente, faz-se necessário um coração puro e apaixonado por Jesus e pelas escrituras. 3) Desprendimento e docilidade; devemos recorrer à Bíblia não com interesses, mas com espírito de entrega, de disponibilidade ao que o Senhor irá pedir-nos. 4) Espírito de oração; busquemos as escrituras não por entretenimento, nem somente para estudo, mas em atitude de humilde oração.
Há quatro degraus, ou etapas na Lectio Divina: leitura, meditação, oração e contemplação. É um processo dinâmico em que cada etapa coexiste e atua junto as outras de modo sinérgico. 1) Leitura: conhecer, respeitar, situar. A leitura bíblica deve ser perseverante e diária. É ponto de partida, não chegada, pois nos prepara para a meditação e o dialogo com Deus. Deve ser feita criteriosamente e com atenção. 2) Meditação: ruminar, dialogar, atualizar. A leitura nos mostra o que diz o texto; a meditação nos mostra o que o texto diz para nós, o atualiza, nos situa no contexto da mensagem. 3) Oração: suplicar, louvar, recitar. A oração, a partir da meditação, pode iniciar-se com uma atitude de adoração silenciosa ao Senhor; a partir daí desenvolve-se nossa resposta à Palavra de Deus. Esta resposta pode ser um louvor, agradecimento, suplica, perdão, ou mesmo a recitação de um salmo. 4) Contemplação: enxergar, saborear, agir. A contemplação é o ultimo degrau da Lectio Divina. Mas não é o fim; na verdade é o patamar para um recomeço. Contemplar é a capacidade de perceber a presença de Deus em tudo, na história, em nós, na criação e criaturas. “A leitura busca a doçura da vida bem aventurada, a meditação a encontra, a oração a pede e a contemplação a saboreia. A leitura leva comida sólida a boca, a meditação a mastiga e rumina, a oração prova o seu gosto e a contemplação é o gosto da doçura já alcançada” (Guigo).
A seguir sugerimos um método prático para a leitura orante da Palavra, constituído dos seguintes passos: 1) Invocar o Espírito Santo. 2) Ler o texto de forma lenta e com atenção. 3) Silencio interior, lembrando a leitura. 4) Ler de novo, observando bem o sentido de cada frase. 5) Meditar a leitura, rezando o texto e respondendo a Deus. 6) Atualizar a palavra, ligando-a com a vida. 7) assumir um compromisso a partir da mensagem pessoal recebida.
Para a prática da Lectio Divina é necessário certos requisitos: 1) Ambiente favorável; é preciso silencio, principalmente silencio interior. 2) Pureza de coração; só um ambiente propicio não é suficiente, faz-se necessário um coração puro e apaixonado por Jesus e pelas escrituras. 3) Desprendimento e docilidade; devemos recorrer à Bíblia não com interesses, mas com espírito de entrega, de disponibilidade ao que o Senhor irá pedir-nos. 4) Espírito de oração; busquemos as escrituras não por entretenimento, nem somente para estudo, mas em atitude de humilde oração.
Há quatro degraus, ou etapas na Lectio Divina: leitura, meditação, oração e contemplação. É um processo dinâmico em que cada etapa coexiste e atua junto as outras de modo sinérgico. 1) Leitura: conhecer, respeitar, situar. A leitura bíblica deve ser perseverante e diária. É ponto de partida, não chegada, pois nos prepara para a meditação e o dialogo com Deus. Deve ser feita criteriosamente e com atenção. 2) Meditação: ruminar, dialogar, atualizar. A leitura nos mostra o que diz o texto; a meditação nos mostra o que o texto diz para nós, o atualiza, nos situa no contexto da mensagem. 3) Oração: suplicar, louvar, recitar. A oração, a partir da meditação, pode iniciar-se com uma atitude de adoração silenciosa ao Senhor; a partir daí desenvolve-se nossa resposta à Palavra de Deus. Esta resposta pode ser um louvor, agradecimento, suplica, perdão, ou mesmo a recitação de um salmo. 4) Contemplação: enxergar, saborear, agir. A contemplação é o ultimo degrau da Lectio Divina. Mas não é o fim; na verdade é o patamar para um recomeço. Contemplar é a capacidade de perceber a presença de Deus em tudo, na história, em nós, na criação e criaturas. “A leitura busca a doçura da vida bem aventurada, a meditação a encontra, a oração a pede e a contemplação a saboreia. A leitura leva comida sólida a boca, a meditação a mastiga e rumina, a oração prova o seu gosto e a contemplação é o gosto da doçura já alcançada” (Guigo).
A seguir sugerimos um método prático para a leitura orante da Palavra, constituído dos seguintes passos: 1) Invocar o Espírito Santo. 2) Ler o texto de forma lenta e com atenção. 3) Silencio interior, lembrando a leitura. 4) Ler de novo, observando bem o sentido de cada frase. 5) Meditar a leitura, rezando o texto e respondendo a Deus. 6) Atualizar a palavra, ligando-a com a vida. 7) assumir um compromisso a partir da mensagem pessoal recebida.