Na passagem bíblica em Ezequiel 45,1-4 Deus nos fala de partilha. A partilha da terra; partilha da terra após a volta do exílio. Não é a divisão da terra prometida às tribos de Israel, como citado no livro de Josué. Aqui se trata da redistribuição individual a cada membro das tribos. E uma porção de terra foi reservada em oferta a Deus para construção do templo, da casa do Senhor. Por essa Palavra ele nos pede, ele deseja que reservemos algo para ele!
E Deus pede o que? Deus pede nosso tempo, o dizimo, caridade, um cantinho do nosso coração. Um cantinho do nosso coração no mínimo! Porque na verdade devemos ser inteiramente de Deus, pois somos templos vivos do Espírito Santo. E Deus preenche todos os espaços de seus templos. Então, temos que ser totalmente de Deus; Deus nos quer por inteiro, não uma parte de nós. O que somos devemos ser todo de Deus, o que temos ou fazemos devemos dedicar parte a Deus. Até nesse contexto, se aprofundarmos a reflexão, veremos que Deus é dono de tudo, ele apenas nos empresta, nos cede, nos permite usufruir.
Falemos um pouco sobre dizimo: dizimo não é simplesmente dinheiro para a igreja; é para a obra do Senhor, para manutenção da casa de Deus. É um preceito bíblico e um dos mandamentos da Igreja. Não devemos confundir com oferta, coleta. A oferta é complemento, é adicional às necessidades materiais da Igreja.
Caridade: não é somente dar esmolas, ajudar por pena, dó, ou visando um beneficio posterior. Caridade é amor, é doar com amor e por amor, sem esperar retribuição. Como diz São Paulo em 1 Cor 13: “De que adianta eu doar tudo aos pobres, eu dar meu corpo para ser queimado, se eu não tiver amor. Serei como sino que retine, como bronze que soa...” Caridade sem amor é caridade vã, aliás nem é caridade, é mera filantropia.
Quantos de nós não temos tempo para Deus. Dedicamo-lhe o que sobra, o resto do nosso tempo, às vezes nem isso; nada damos a Deus. Temos tempo para ler jornais, revistas, conversar fiado, ficamos horas diante da televisão e não somos capazes de dedicar trinta minutos – quinze minutos que sejam – para ler a Bíblia, para meditar a Palavra de Deus, para orar ou rezar o terço. Esquecemo-nos que Deus vela por nós vinte e quatro horas por dia. Se você não consegue manter-se em sintonia com Deus enquanto realiza suas tarefas do cotidiano, procure dedicar um tempo ao Senhor; trinta minutos no mínimo, não do que sobra, mas um tempo dedicado exclusivamente para dialogar com Deus.
Sejamos fiéis em nossas ofertas como Deus é fiel em suas dádivas. Finalmente, podemos dizer que esta Palavra também fala do céu. Deus reservou um cantinho para cada um de nós no paraíso. Como diz Jesus em Jo 14,2: “A casa do meu Pai tem muitas moradas. Vou e preparar-vos-ei um lugar”. Nosso lugar, nosso cantinho, não importa se um palácio ou uma casinha modesta, está reservado no céu. Cabe a nós viver de modo que sejamos merecedores de ocupar este lugar. Vivamos dignamente, vivamos com Jesus no coração, busquemos a santidade para que no momento derradeiro, ao findar nossa jornada possamos receber a chave e adentrarmos nossa morada eterna.
Carlos Nunes
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
RCC
A Renovação Carismática Católica – RCC - é uma maneira de ser Igreja Católica Apostólica Romana, a partir da efusão, ou batismo no Espírito Santo de Deus. Por intermédio de métodos renovados, a RCC prega a Boa Nova de Cristo Jesus, principalmente através da oração e da ação. Tem por princípio básico viver a caridade ensinada e testemunhada por Jesus.
"Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo". (Atos 1,8)
A Renovação Carismática Católica vem em auxílio das necessidades da Igreja. É uma nova manifestação da misericórdia de Deus para com seus filhos.
Tendo em vista que o ser humano afasta-se com muita facilidade da ação divina, o Senhor Deus vem em nosso auxílio, com uma nova efusão do Espírito Santo.
A Renovação Carismática Católica nada mais é do que a Igreja dos primeiros tempos, onde era constante o uso dos carismas do Espírito Santo. Com o passar dos tempos, foi-se deixando de lado a prática desses carismas, que nos foram dados para a prática da caridade. Até mesmo o doador desses carismas,
nosso Santificador, passou a ser pouco mencionado.
O Espírito Santo é a força motriz da nossa fé. É Ele quem nos revela Jesus, e quem nos desperta para as coisas de Deus.Não podemos separar a Trindade, exaltando apenas o Pai ou o Filho. O Pai Criador, o Filho Redentor e o Espírito Santificador devem estar juntos e presentes em nossa vida espiritual. A Trindade forma um elo indissolúvel. Isto significa que é preciso deixar Deus Trino agir em nós. É o Espírito Santo quem nos revela Jesus, que por sua vez
nos leva ao Pai. O Espírito Santo é Deus agindo em nós.
A célula da Renovação Carismática Católica são os Grupos de Oração. Através deles os fiéis têm a possibilidade de um crescimento efetivo na sua vida espiritual. Igreja é comunidade, por isso é um grande erro afirmar que o crescimento espiritual se faz individualmente.
Normalmente, os Grupos de Oração promovem reuniões de louvor, Batismo no Espírito Santo,pregação, entre outros, que ajudam o crescimento espiritual, pelo conhecimento da fé e orações especiais, que nesses momentos são mais intensas.
A Renovação Carismática Católica segue uma espiritualidade própria, baseada na experiência de Deus, através do batismo no Espírito Santo e no uso dos carismas em prol do benefício de todos os fiéis.
Seu objetivo principal é atrair os católicos não praticantes, mostrar a eles a grande riqueza que é a nossa Igreja. É tida como porta de entrada para uma religiosidade mais profunda. O importante é o sopro de Deus, que desperta
algo novo em nós e dá um novo sabor as coisas divinas.
Não é uma Igreja dentro da Igreja. É a Igreja em movimento. É o resgate da Igreja nascente, tão novo quanto antigo.
O que é a Renovação Carismática Católica?
O movimento carismático, que nestes últimos anos está congregando milhões de fiéis no Brasil e no mundo inteiro, é marcado pela vinda do Espírito Santo no Pentecostes, narrada nos Atos dos Apóstolos, cap. 2, quando os discípulos de Jesus, após Sua
ascensão, estavam reunidos no Cenáculo, todos com muito medo. Entre luzes e fragores, desceu sobre eles o Espírito Santo sob forma de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. A partir disso, aqueles homens rudes transformaram-se, encheram-se de novo ânimo, saíram às ruas e praças e começaram a evangelizar.
Dom das línguas, entusiasmo, renovação, dom da cura, louvor, são alguns dos carismas do Espírito Santo que sempre acompanharam os evangelizadores. E acima de tudo, uma experiência de conversão a Jesus, mas não de uma conversão simplesmente baseada na aceitação dos dogmas da fé, mas de conversão fruto de uma experiência pessoal com Jesus Cristo, o Deus vivo, que invade a vida e transforma todo o ser.
A Renovação Carismática repete, hoje, o que aconteceu com os apóstolos naquele dia do Pentecostes por obra do Espírito Santo. Porque foi somente com o Pentecostes que os apóstolos compreenderam o que significavam aquelas línguas de fogo, aquele vento impetuoso, aquele dom das línguas, aquela possibilidade de, ao pronunciar o nome de Jesus, poder dizer a um aleijado: levanta-te e anda!
O mesmo acontece hoje: o Espírito Santo precipitou-se sobre a Igreja como naquele tempo e está repetindo os prodígios de então!
A Renovação Carismática Católica, portanto, é:
Recriar a atmosfera espiritual das primeiras comunidades cristãs, para a qual o Espírito Santo não era uma abstração teológica, mas vida, força, orientação, entusiasmo;
Redescobrir um tesouro oculto na alma desde o nosso Batismo: uma fonte de água viva que deve ser utilizada e aproveitada ao máximo;
Descobrir Cristo vivo, íntimo, cujas palavras adquirem um significado novo e surpreendente;
Reabastecer o coração com novas energias que se chamam paz, alegria, força, otimismo;
Reencontrar o gosto pela oração e o amor pelos sacramentos;
Viver uma vida de intimidade com Deus, sob a direção do Espírito Santo.
E dentro desse espírito de conversão total, passam a ter muita importância a participação na Eucaristia, a adoração do Santíssimo Sacramento, a devoção a Nossa Senhora com a reza do terço, a oração e os cânticos de louvor, de agradecimento e de pedido a Deus Trindade.
“O vento sopra onde quer - disse Jesus - e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito”.(Jo 3,8).
"Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo". (Atos 1,8)
A Renovação Carismática Católica vem em auxílio das necessidades da Igreja. É uma nova manifestação da misericórdia de Deus para com seus filhos.
Tendo em vista que o ser humano afasta-se com muita facilidade da ação divina, o Senhor Deus vem em nosso auxílio, com uma nova efusão do Espírito Santo.
A Renovação Carismática Católica nada mais é do que a Igreja dos primeiros tempos, onde era constante o uso dos carismas do Espírito Santo. Com o passar dos tempos, foi-se deixando de lado a prática desses carismas, que nos foram dados para a prática da caridade. Até mesmo o doador desses carismas,
nosso Santificador, passou a ser pouco mencionado.
O Espírito Santo é a força motriz da nossa fé. É Ele quem nos revela Jesus, e quem nos desperta para as coisas de Deus.Não podemos separar a Trindade, exaltando apenas o Pai ou o Filho. O Pai Criador, o Filho Redentor e o Espírito Santificador devem estar juntos e presentes em nossa vida espiritual. A Trindade forma um elo indissolúvel. Isto significa que é preciso deixar Deus Trino agir em nós. É o Espírito Santo quem nos revela Jesus, que por sua vez
nos leva ao Pai. O Espírito Santo é Deus agindo em nós.
A célula da Renovação Carismática Católica são os Grupos de Oração. Através deles os fiéis têm a possibilidade de um crescimento efetivo na sua vida espiritual. Igreja é comunidade, por isso é um grande erro afirmar que o crescimento espiritual se faz individualmente.
Normalmente, os Grupos de Oração promovem reuniões de louvor, Batismo no Espírito Santo,pregação, entre outros, que ajudam o crescimento espiritual, pelo conhecimento da fé e orações especiais, que nesses momentos são mais intensas.
A Renovação Carismática Católica segue uma espiritualidade própria, baseada na experiência de Deus, através do batismo no Espírito Santo e no uso dos carismas em prol do benefício de todos os fiéis.
Seu objetivo principal é atrair os católicos não praticantes, mostrar a eles a grande riqueza que é a nossa Igreja. É tida como porta de entrada para uma religiosidade mais profunda. O importante é o sopro de Deus, que desperta
algo novo em nós e dá um novo sabor as coisas divinas.
Não é uma Igreja dentro da Igreja. É a Igreja em movimento. É o resgate da Igreja nascente, tão novo quanto antigo.
O que é a Renovação Carismática Católica?
O movimento carismático, que nestes últimos anos está congregando milhões de fiéis no Brasil e no mundo inteiro, é marcado pela vinda do Espírito Santo no Pentecostes, narrada nos Atos dos Apóstolos, cap. 2, quando os discípulos de Jesus, após Sua
ascensão, estavam reunidos no Cenáculo, todos com muito medo. Entre luzes e fragores, desceu sobre eles o Espírito Santo sob forma de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. A partir disso, aqueles homens rudes transformaram-se, encheram-se de novo ânimo, saíram às ruas e praças e começaram a evangelizar.
Dom das línguas, entusiasmo, renovação, dom da cura, louvor, são alguns dos carismas do Espírito Santo que sempre acompanharam os evangelizadores. E acima de tudo, uma experiência de conversão a Jesus, mas não de uma conversão simplesmente baseada na aceitação dos dogmas da fé, mas de conversão fruto de uma experiência pessoal com Jesus Cristo, o Deus vivo, que invade a vida e transforma todo o ser.
A Renovação Carismática repete, hoje, o que aconteceu com os apóstolos naquele dia do Pentecostes por obra do Espírito Santo. Porque foi somente com o Pentecostes que os apóstolos compreenderam o que significavam aquelas línguas de fogo, aquele vento impetuoso, aquele dom das línguas, aquela possibilidade de, ao pronunciar o nome de Jesus, poder dizer a um aleijado: levanta-te e anda!
O mesmo acontece hoje: o Espírito Santo precipitou-se sobre a Igreja como naquele tempo e está repetindo os prodígios de então!
A Renovação Carismática Católica, portanto, é:
Recriar a atmosfera espiritual das primeiras comunidades cristãs, para a qual o Espírito Santo não era uma abstração teológica, mas vida, força, orientação, entusiasmo;
Redescobrir um tesouro oculto na alma desde o nosso Batismo: uma fonte de água viva que deve ser utilizada e aproveitada ao máximo;
Descobrir Cristo vivo, íntimo, cujas palavras adquirem um significado novo e surpreendente;
Reabastecer o coração com novas energias que se chamam paz, alegria, força, otimismo;
Reencontrar o gosto pela oração e o amor pelos sacramentos;
Viver uma vida de intimidade com Deus, sob a direção do Espírito Santo.
E dentro desse espírito de conversão total, passam a ter muita importância a participação na Eucaristia, a adoração do Santíssimo Sacramento, a devoção a Nossa Senhora com a reza do terço, a oração e os cânticos de louvor, de agradecimento e de pedido a Deus Trindade.
“O vento sopra onde quer - disse Jesus - e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito”.(Jo 3,8).
sábado, 21 de agosto de 2010
Magnificat
Magnificat, anima mea Dominum
Et exsultavit spiritus meus in Deo salutari meo.
Quia respexit humillitatem ancillae sue ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.
Quia fecit mihi magna qui potens est sanctum nomen eius.
Et misericordia eius a progenie in progenes, timentibus eum.
Fecit potentiam in brachio suo, dispersit superbos mente cordis suis.
Deposuit potentes de sede et exaltavit humiles.
Esurientes implevit bonis, et divites dimisit inanes.
Suscepit Israel puerum suum: recordatus misericordiae suae.
Sicut locutus est patres nostros, Abraham et semini eius in secula.
(Lc 1,46-55)
Et exsultavit spiritus meus in Deo salutari meo.
Quia respexit humillitatem ancillae sue ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.
Quia fecit mihi magna qui potens est sanctum nomen eius.
Et misericordia eius a progenie in progenes, timentibus eum.
Fecit potentiam in brachio suo, dispersit superbos mente cordis suis.
Deposuit potentes de sede et exaltavit humiles.
Esurientes implevit bonis, et divites dimisit inanes.
Suscepit Israel puerum suum: recordatus misericordiae suae.
Sicut locutus est patres nostros, Abraham et semini eius in secula.
(Lc 1,46-55)
domingo, 15 de agosto de 2010
Único Caminho
Deus servia-se dos povos vizinhos como instrumento de punição ao povo de Israel. Punição, não castigo, pois como fora dito anteriormente Deus não castiga, Deus adverte, Deus permite a tribulação como lição e forma de provação.
O capitulo 18 do livro de Isaias, fala do reino da Núbia – Os núbios dominaram o Egito durante longo período, na 25ª dinastia egípcia. Eles buscavam aliança com os israelitas contra os Assírios, que os ameaçava. Isaias exortava o povo de Deus a não se aliar a povos pagãos; que confiassem no Senhor dos Exércitos, que o Senhor os livraria de toda ameaça. Ou seja, a única e efetiva aliança era a aliança com Javé.
Hoje o mundo nos diz: todos os caminhos levam a Deus. E muitos de nós, ingenuamente, acreditamos. Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim. Quem disse isso? Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará nas trevas. Quem disse isso? Jesus, Jesus Cristo. E quantos Jesus Cristo existem? Um, um só! Então só há um caminho! Senhor, a que outro eu iria se só tu tens palavras de vida eterna... disse Pedro a Jesus. Diga você também meu irmão: Senhor, a que outro eu iria? Só tu ns palavras de vida eterna...
Em Mt 6,24 diz Jesus...(...). Não se pode beber o cálice da salvação e ao mesmo tempo a taça de veneno! Não se toma impunemente o corpo e sangue do Senhor na sagrada Eucaristia e depois vai bater tambor num terreiro de macumba; seguir caminhos opostos é impossível.
Em nossa reunião de núcleo, enquanto buscávamos discernimento para a Palavra dada (Isaias 18), a atenção de uma serva do grupo de oração foi despertada para o versículo 4 . Não foi à toa, pois Deus não nos chama a atenção por nada. Este é o ponto central da mensagem de Deus para este momento. Eis o que diz o v.4: ...(...). Do alto de seu trono de glória Deus derrama amor, misericórdia e sobretudo justiça. Tenhamos abertura de coração para a Palavra, de modo que sôbre nós caia a suavidade da misericórdia e não o peso da justiça divina. Isso porque: v.5...(...). Você quer ser colhido antes de amadurecer? Quer ser cortado rente e arrancado pela raiz? Ouça, acolha, e mais que tudo, viva a Palavra. Indo até o v.6...(...). Se você se sente abandonado, ou melhor, se você se deixou abandonar por Deus, o inimigo vai tomar conta de você e você poderá servir de pasto aos abutres. Mas Deus não quer isso, ele jamais nos abandona. Deus quer nossas almas a seu lado, não ardendo no fogo eterno do inferno. Ele quer nos salvar; para isso nos enviou Jesus que morreu e ressuscitou por nós, Jesus, o Cordeiro de Deus, o cordeiro imolado, nossa páscoa.
No inicio foi afirmado que nem todos os caminhos levam a Deus. Renuncie ao que não é de Deus. Renove em seu coração a renúncia ao mal caminho, aos caminhos tortuosos que porventura você tenha trilhado. Entregue seu caminho a Deus. Porque Deus é bom, justo, maravilhoso, mormente àqueles que nele confiam e entregam-se de coração.
Carlos Nunes
O capitulo 18 do livro de Isaias, fala do reino da Núbia – Os núbios dominaram o Egito durante longo período, na 25ª dinastia egípcia. Eles buscavam aliança com os israelitas contra os Assírios, que os ameaçava. Isaias exortava o povo de Deus a não se aliar a povos pagãos; que confiassem no Senhor dos Exércitos, que o Senhor os livraria de toda ameaça. Ou seja, a única e efetiva aliança era a aliança com Javé.
Hoje o mundo nos diz: todos os caminhos levam a Deus. E muitos de nós, ingenuamente, acreditamos. Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim. Quem disse isso? Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará nas trevas. Quem disse isso? Jesus, Jesus Cristo. E quantos Jesus Cristo existem? Um, um só! Então só há um caminho! Senhor, a que outro eu iria se só tu tens palavras de vida eterna... disse Pedro a Jesus. Diga você também meu irmão: Senhor, a que outro eu iria? Só tu ns palavras de vida eterna...
Em Mt 6,24 diz Jesus...(...). Não se pode beber o cálice da salvação e ao mesmo tempo a taça de veneno! Não se toma impunemente o corpo e sangue do Senhor na sagrada Eucaristia e depois vai bater tambor num terreiro de macumba; seguir caminhos opostos é impossível.
Em nossa reunião de núcleo, enquanto buscávamos discernimento para a Palavra dada (Isaias 18), a atenção de uma serva do grupo de oração foi despertada para o versículo 4 . Não foi à toa, pois Deus não nos chama a atenção por nada. Este é o ponto central da mensagem de Deus para este momento. Eis o que diz o v.4: ...(...). Do alto de seu trono de glória Deus derrama amor, misericórdia e sobretudo justiça. Tenhamos abertura de coração para a Palavra, de modo que sôbre nós caia a suavidade da misericórdia e não o peso da justiça divina. Isso porque: v.5...(...). Você quer ser colhido antes de amadurecer? Quer ser cortado rente e arrancado pela raiz? Ouça, acolha, e mais que tudo, viva a Palavra. Indo até o v.6...(...). Se você se sente abandonado, ou melhor, se você se deixou abandonar por Deus, o inimigo vai tomar conta de você e você poderá servir de pasto aos abutres. Mas Deus não quer isso, ele jamais nos abandona. Deus quer nossas almas a seu lado, não ardendo no fogo eterno do inferno. Ele quer nos salvar; para isso nos enviou Jesus que morreu e ressuscitou por nós, Jesus, o Cordeiro de Deus, o cordeiro imolado, nossa páscoa.
No inicio foi afirmado que nem todos os caminhos levam a Deus. Renuncie ao que não é de Deus. Renove em seu coração a renúncia ao mal caminho, aos caminhos tortuosos que porventura você tenha trilhado. Entregue seu caminho a Deus. Porque Deus é bom, justo, maravilhoso, mormente àqueles que nele confiam e entregam-se de coração.
Carlos Nunes
domingo, 8 de agosto de 2010
Palavra da Igreja
Falas de João Paulo II à Renovação Carismática: “Como não dar graças pelos preciosos frutos espirituais que a Renovação gerou na vida da Igreja e de tantas pessoas? Quantos fiéis leigos - homens e mulheres, jovens, adultos e anciãos – puderam experimentar na própria vida o maravilhoso poder do Espírito e dos seus dons! Quantas pessoas redescobriram a fé, o gosto pela oração, a força e a beleza da Palavra de Deus, traduzindo tudo isso num generoso serviço a missão da Igreja! Quantas vidas mudaram de maneira radical! Por tudo isto, hoje, juntamente convosco, desejo louvar e agradecer ao Espírito Santo”.– À RCC na Itália, 04/04/1998.
“No nosso tempo, ávido de esperança, fazei com que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Assim, ajudareis a fazer que tome forma aquela ‘cultura do Pentecostes’, a única que pode fecundar a civilização do amor e da convivência entre os povos. Com insistência fervorosa, não vos cansei de invocar: Vem ó Espírito Santo! Vem! Vem !” – 14/03/2002.
“A Igreja e o mundo têm necessidade de santos, e nós somos tanto mais santos quanto mais deixamos que o Espírito Santo nos configure com Cristo. Eis o segredo da experiência renovadora da ‘efusão do Espírito’, experiência típica que caracteriza o caminho de crescimento proposto pelos membros de vossos Grupos e das vossas comunidades”.– L’Osservatore Romano, 30/03/2002.
“Graças ao movimento carismático, tantos cristãos, homens e mulheres, jovens e adultos, têm redescoberto Pentecostes como realidade viva e presente na sua existência cotidiana. Desejo que a espiritualidade de Pentecostes se difunda na Igreja como um renovado salto de oração, de santidade, da comunhão e de anúncio”.– 29/05/2004.
Eis um verdadeiro reconhecimento pontifício da identidade da Renovação Carismática Católica, bem como um mandato e direcionamento ao movimento: apostolado da efusão do Espírito Santo e difusão da cultura de Pentecostes.
“No nosso tempo, ávido de esperança, fazei com que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Assim, ajudareis a fazer que tome forma aquela ‘cultura do Pentecostes’, a única que pode fecundar a civilização do amor e da convivência entre os povos. Com insistência fervorosa, não vos cansei de invocar: Vem ó Espírito Santo! Vem! Vem !” – 14/03/2002.
“A Igreja e o mundo têm necessidade de santos, e nós somos tanto mais santos quanto mais deixamos que o Espírito Santo nos configure com Cristo. Eis o segredo da experiência renovadora da ‘efusão do Espírito’, experiência típica que caracteriza o caminho de crescimento proposto pelos membros de vossos Grupos e das vossas comunidades”.– L’Osservatore Romano, 30/03/2002.
“Graças ao movimento carismático, tantos cristãos, homens e mulheres, jovens e adultos, têm redescoberto Pentecostes como realidade viva e presente na sua existência cotidiana. Desejo que a espiritualidade de Pentecostes se difunda na Igreja como um renovado salto de oração, de santidade, da comunhão e de anúncio”.– 29/05/2004.
Eis um verdadeiro reconhecimento pontifício da identidade da Renovação Carismática Católica, bem como um mandato e direcionamento ao movimento: apostolado da efusão do Espírito Santo e difusão da cultura de Pentecostes.
Assinar:
Postagens (Atom)